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Catarina Barreiros, da Cidade do Zero, no Pavilhão do Conhecimento
DRCatarina Barreiros, da Cidade do Zero, no Pavilhão do Conhecimento

Cidade do Zero ocupa Pavilhão do Conhecimento com evento imersivo

Workshops, palestras e um mercado sustentável. O convite é para aprender a criar hortas, desconstruir a ciência climática, descobrir marcas nacionais e muito mais.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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O Pavilhão do Conhecimento vai abrir as suas portas a pessoas, projectos e marcas que têm em comum um modo de vida mais sustentável. Na Cidade do Zero, que poderá visitar entre 8 e 10 de Julho, haverá workshops, palestras e até um mercado para começar a ajudar a mudar o mundo, um passo de cada vez.

“Pensado para educar, conta com um mercado mas não se esgota no consumo. Mais do que um evento, prefiro até dizer que é um centro de partilha, educação e interacção”, esclarece Catarina Barreiros, fundadora do projecto Do Zero e agora também da Cidade do Zero, em parceria com o Pavilhão do Conhecimento.

Entre as actividades previstas, destacam-se os workshops para aprender a salvar plantas de interior, a criar hortas, a tingir tecidos com plantas, a cozinhar sem desperdiçar nenhum talo de legume, a fazer bolos sem qualquer ingrediente de origem animal e até a fazer sabão ecológico em casa. Se quer aprender, mas prefere começar pela parte teórica, conte com palestras sobre empoderamento feminino, acessibilidade, inclusão e activismo.

Já para quem quer fazer compras, haverá um mercado com marcas nacionais, de moda, decoração e cosmética, que se regem por princípios éticos e de sustentabilidade, como a Ivory (de roupa que reverte para causas sociais, com foco na saúde mental), a Reshape (de cerâmica feita por pessoas do sistema prisional português), a R-Coat (de roupa feita com guardas-chuvas em fim de vida), The Greatest Candle In The World (de velas feitas com óleo alimentar usado), a Puranna (de produtos para a casa e a higiene, feitos com deadstock de fábricas portuguesas), a Gleba (padaria conhecida pela preservação do trigo de Barbela) e a GEM (de malas de pele exclusivamente da indústria alimentar, com certificação pelo Leather Working Group).

Além das muitas marcas com activações ao longo dos três dias, haverá também oficinas de reparação de roupa e calçado, zonas de troca de roupa e pontos de reciclagem de vários tipos de resíduos. Para garantir o menor impacto ambiental possível, todos os materiais presentes no recinto serão reutilizados e reciclados e haverá caixotes de reciclagem, estacionamento de bicicletas, compensação das emissões do evento e até uma parceria com a plataforma de investimento GoParity, que dará a cada visitante com bilhete para três dias a possibilidade de investir o valor total do mesmo em projectos de impacto ambiental e/ou social.

Vale também a pena referir que, se for acompanhante de pessoas com deficiência, o bilhete será por conta da casa. E, só para levar isto da acessibilidade e inclusão a outro nível, basta enviar um e-mail se precisar de tradução para Língua Gestual Portuguesa durante o evento.

A programação completa está disponível para consulta online e conta com nomes como o do ambientalista interseccional Tiago Matos (@tiago.greentribe), a nutricionista Ana Monteiro (@laranja.lima.nutricao), a psicóloga Tânia Graça (@taniiagraca), a activista Catarina Oliveira (@especierarasobrerodas) e o criador dos Damn Doughnuts, Nuno Mota (@alhofrances). Os bilhetes diários custam 3€ e o passe para os três dias fica a 5€. A receita total do evento reverterá para associações nacionais de impacto social e ambiental.

Pavilhão do Conhecimento. 8-10 Jul, Sex-Dom 10.00-19.00. 3€-5€

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