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Festival Iminente
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Com mais de 100 artistas, do mainstream ao underground, já há cartaz para o Festival Iminente

Yasiin Bey, Sam The Kid, Karol Conká e Sister Nancy são alguns dos nomes que vão passar pelo festival que regressa à Matinha de 22 a 25 de Setembro.

Joana Moreira
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Joana Moreira
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Children of Zeus, Young M.A., Sister Nancy, Yasiin Bey (antes conhecido como Mos Def), Mansur Brown, Rochelle Jordan, Sam the Kid. Todos vão passar pela Matinha entre 22 a 25 de Setembro no Festival Iminente, que conta com o artista Alexandre Farto (Vhils) entre os fundadores. 

São quatro dias de música, artes visuais, conversas, exposições, performances e projectos comunitários que pretendem “voltar a aproximar as comunidades aos seus territórios e produção artística contemporânea, em várias áreas, cruzando tendências do mainstream com movimentos emergentes, elevando a riqueza e complexidade da cultura urbana e unindo comunidades e gerações que fazem parte desta cultura”.

Na música, o cartaz inclui nomes internacionais, como os rappers americanos Yasiin Bey (24 Set) ou Young M.A. (22 Set), a cantora jamaicana Sister Nancy (23 Set) ou a brasileira Karol Conká (25 Set). Entre as confirmações portuguesas estão ProfJam (22 Set), Carla Prata (23 Set) ou Sam the Kid (24 Set), que será acompanhado pela sua banda Orelha Negra e uma orquestra. 

Nas artes visuais esperam-se várias instalações, muitas delas pensadas especificamente para o festival, de artistas como Vanessa Barragão, Rita Ravasco, Noah Zagalo, Beatriz Brum, Kampus, Superlinox, João Fortuna, Filipa Bossuet, Batida, Vhils, Wasted Rita, ±Mais Menos± ou o colectivo Unidigrazz.

Nestes quatro dias haverá tempo também para mostrar o resultado dos workshops artísticos que estão a ser desenvolvidos em quatro bairros de Lisboa: Alta de Lisboa, Bairro do Rego, Vale de Alcântara e Vale de Chelas. 

Quanto ao recinto, o Iminente regressa ao espaço onde decorreu pela primeira vez no ano passado, mas com algumas mudanças. A começar pelos palcos, que agora são quatro, em vez de três, adianta Carla Cardoso, directora do festival. Além do palco Gasómetro, que habitualmente concentra os artistas cabeças de cartaz, e que manterá a localização com uma vista privilegiada sobre o Tejo, há também o palco Choque, que “muda de sítio e passa a ser uma pista King Kong size”, e o Cine-estúdio, que deixa de ter um palco elevado e passa a ser um palco, mas no chão, mais dedicado a uma proximidade grande com os artistas”. A estrear está o palco Fábrica, “no coração do festival”. 

Já sem limitações pandémicas, a lotação passa este ano para 7500 entradas por dia. À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, o preço dos bilhetes do festival, que começou em 2016 no Jardim Municipal de Oeiras com uma entrada diária de 2€, volta a aumentar. Depois de esgotados os passes Early Bird, o passe de quatro dias custa agora 65€, passando a custar 75€ a partir de 14 de Setembro, altura em que os bilhetes diários, que actualmente têm o valor de 20€, sobem para 25€. Questionada pela Time Out, a directora do festival justifica o incremento “com os tempos que nós todos atravessamos de inflação” e ressalva que “o festival tem este trabalho ao longo dos anos de manter os preços muito, muito baixos quando comparados com outros festivais a nível nacional”. 

Matinha (Lisboa). 22-25 Set. Qui-Dom. 20-65€.   

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