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Edifício Cruzeiro, no Estoril, inaugura em Janeiro

Aberto há cerca de 70 anos como centro comercial, o Edifício Cruzeiro renasce em Janeiro como âncora da nova Vila das Artes, um projecto municipal cascalense dedicado às artes performativas.

Renata Lima Lobo
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Renata Lima Lobo
Jornalista
Novo edifício Cruzeiro - Vila das Artes
DRNovo edifício Cruzeiro - Vila das Artes
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A nova vida do Edifício Cruzeiro começa a 28 de Janeiro, o dia de inauguração do espaço que dá o pontapé de saída para a nova Vila das Artes, uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais (CMC) que está para as artes performativas como o Bairro das Artes está para as artes plásticas.

A última previsão para a reabertura do antigo centro comercial – inaugurado em 1951 e o primeiro do país – seria o final de 2022, mas a inauguração derrapou para o final do mês de Janeiro. “Começamos a aproximar-nos, cada vez mais, de um momento que ficará na história do concelho de Cascais, com este excelente equipamento cultural, com muita atividade de jovens e de jovens há mais tempo. Aqui ficará residente quer a Escola de Teatro de Cascais, quer o Conservatório de Música, quer também a Academia de Dança, mas estará aberto a muitas outras manifestações, nomeadamente no auditório que está aqui já pronto”, afirmou Carlos Carreiras, presidente da CMC, citado pelo site oficial do município. 

Novo edifício Cruzeiro - Vila das Artes
DRNovo edifício Cruzeiro - Vila das Artes

Como já tínhamos divulgado em Agosto, aqui ficará instalado um auditório municipal com 400 lugares, uma biblioteca especializada em obras cinematográficas e ainda instalações destinadas à Escola Profissional de Teatro de Cascais, propriedade da CMC e do Teatro Experimental de Cascais (TEC), a poucos passos de distância. O edifício tem ainda na vizinhança o Conservatório de Música de Cascais, a Escola de Dança, o Museu da Música Portuguesa e o Casino Estoril – que juntos vão compor a chamada Vila das Artes.

A intervenção, que representou um investimento de oito milhões de euros, passou pela preservação da fachada do icónico edifício desenhado pelo arquitecto Filipe Nobre de Figueiredo, sendo que tudo o resto foi abaixo para dar lugar a uma estrutura desenhada com o traço do arquitecto Miguel Arruda.

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