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Jump Yard
Mariana Valle Lima

Entre saltos e trampolins, no Jump Yard o corpo está sempre no ar

O encerramento do Bounce deixou muita gente com vontade de voltar a saltar. Mas a equipa está com um espaço renovado em Carnaxide.

Joana Moreira
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Joana Moreira
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Quando abriu em 2015, o Bounce, um parque de trampolins de 3500 metros quadrados em Carnaxide, não tinha equivalentes. Onde mais era possível, em Lisboa e arredores, saltar tão alto como um trampolim e a pulsão do corpo permitem? Sim, sem que o tecto fosse um problema. Tiagovski (Tiago Saramago), um dos maiores youtubers portugueses na época, partilhava então com os seus milhares de seguidores o êxtase naquele que era um dos únicos parques de diversões em Portugal. 

Seis anos depois, muita coisa mudou: o Bounce ganhou concorrência e a pandemia acabou por ditar o seu encerramento. “Ficámos em layoff até às últimas”, conta Pedro Afonso, director de marketing da Jump Yard, a empresa sueca que ficou com os espaços da Bounce na Península Ibérica e que acolheu toda a equipa da Bounce Portugal. “O único ponto comum é o espaço e a equipa”, garante Pedro, poucos dias após a abertura do parque, que entretanto foi totalmente renovado. 

No armazém em Carnaxide já são visíveis as mudanças. A Jump Yard, que escolheu Portugal para o seu primeiro espaço fora da Escandinávia, distingue-se por, além de uma extensa arena com mais de 50 trampolins interligados, ter também áreas dedicadas a outras atracções. 

É o caso da Jump Tower, uma zona em que é possível saltar de uma plataforma para aterrar num colchão de ar, a Clip’Climb, uma área com sete paredes (uma delas dupla) possíveis para escalar, ou o Ninja Park, uma parte do armazém para os cada vez mais fervorosos adeptos do programa American Ninja Warrior. Ali são recriados desafios semelhantes aos do programa, num percurso que põe à prova força, agilidade e coordenação, com etapas bem conhecidas como a Warped Wall, as paredes paralelas ou os famosos Quad Steps. “Há sempre um percurso mais fácil e outro mais desafiante”, garante Pedro. Em breve haverá também um “timer” (cronómetro), tal e qual como no programa televisivo. 

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Mariana Valle Lima

A meio do parque estão duas televisões lado a lado. Trata-se do Valo TV, em que “estamos dentro do próprio jogo”, explica ainda. O que quer isto dizer? Que ao primeiro salto no trampolim em frente ao televisor, aparecemos de imediato no ecrã. Depois basta seleccionar um jogo e saltar e reagir perante os desafios apresentados. 

Mas a jóia da coroa do Jump Yard é o Skyrider. “Oferece a experiência de estar numa montanha russa, de estar pendurado por um arnês, indoor”, descreve o responsável pelo espaço, que compara a experiência ao popular slide do Rock in Rio Lisboa, que permite sobrevoar parte da plateia do palco principal — “Em tamanho menor, claro”. Ainda assim, a altura impõe respeito. “Já tivemos pessoas entusiasmadíssimas e que depois chegam ali à frente e voltam para trás”. Das atracções, é a única paga à parte: 3€ a volta ou 7€ por três voltas. Além de não sofrer de vertigens, é necessário ter entre 1,25 m e 1,87 m de altura e o limite de peso é de 110 kg.

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Se na manhã da visita da Time Out o espaço estava vazio, garantem-nos que as tardes são mais concorridas, assim como o fim de semana, altura em que abundam as festas de aniversário. “É a cereja no topo do bolo”, admite o director de marketing, que explica como a renovação do parque incluiu a criação de cinco salas privadas temáticas, precisamente para acolher festas e eventos corporativos (a partir de 17€ por pessoa com uma hora de saltos). A sala privada permite guardar objectos pessoais do grupo ou o bolo de anos, caso não optem pelo serviço de catering que a Jump Yard também disponibiliza. 

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Mariana Valle Lima

Antes de começar a saltar, falta só um pequeno detalhe: descalçar os sapatos e calçar as meias antiderrapantes JumpYard. São obrigatórias para quem visita o espaço pela primeira vez e custam 2€, um valor acrescido ao bilhete de entrada, que varia: de segunda a quinta saltar duas horas custa 13€ e de sexta a domingo e nos feriados o mesmo valor dá direito a apenas uma hora de saltos (duas custam 21€). 

Avenida dos Cavaleiros, 35/35A (Carnaxide). Seg-Dom 10.00-21.00. Entrada: 13€.

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