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Festival Iminente 2021
©Nash Does Work/Iminente

Festival Iminente muda-se para a Matinha com muita música nacional

O festival despede-se de Monsanto e instala-se na zona oriental de Lisboa. No cartaz há nomes como Slum Village, Plutónio, Dino D’Santiago, Ana Moura, Branko ou Nenny.

Joana Moreira
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Joana Moreira
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A pandemia provocou um apagão nos festivais de Verão. Resistiram as luzes do Iminente, já longe das mais restritivas medidas aplicadas aos eventos culturais. O festival de música e arte urbana criado pelo artista Vhils (Alexandre Farto), inicialmente previsto para Setembro, acontece afinal em Outubro, entre quinta-feira, 7, e domingo, 10, e passa do habitual Panorâmico de Monsanto para um novo espaço: a Matinha, na zona oriental de Lisboa.

No cartaz predomina a lusofonia, com actuações de Plutónio, Dino D’Santiago, Pongo, Ana Moura, Branko, Jorge Palma, David Bruno, Pedro Mafama e Nenny – no seu primeiro concerto ao vivo. Mas há também sonoridades de fora, como o hip-hop dos norte-americanos Slum Village ou o rock dos Balcãs de Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra. O cineasta sérvio, que este ano faz parte do júri do LEFFEST, sobe ao palco no segundo dia de festival, cujo cartaz já está revelado na íntegra.

Festival Iminente 2021
DR

Além da música, há espaço para outras expressões artísticas e culturais, como é da natureza do próprio Iminente. Nas artes visuais há nomes como Obey, Escif, Mariana a Miserável, Nuno Viegas ou Raquel Belli. Entre as novidades destaca-se um cinema drive-in, aqui em moldes que garantem um distanciamento devido: não é só cada um no seu quadrado, é também cada um no seu carro. O programa inclui filmes que exploram expressões da cultura urbana. Dia 29 de Setembro, são exibidos os filmes Implantação da Rapública #1: Dançar o Hip-Hop, de Bruno Martins, e Do the Right Thing, de Spike Lee. No dia seguinte mostra-se Implantação da Rapública #2: Pintar o Hip-Hop, de Bruno Martins, e Taxi, de Jafar Panahi. A 1 de Outubro o drive-in recebe Implantação da Rapública #3: Girar o Hip-Hop, de Bruno Martins e Ema, de Pablo Larraín. Finalmente, dia 2 de Outubro é a altura para ver Perdidos e Achados, de Luísa Homem e Inês Sapeta Dias, e La Haine, de Mathieu Kassovitz.

Os bilhetes para a viatura e duas pessoas custam 8€ e para cada pessoa extra dentro da viatura o custo é de 2€. As sessões começam às 21.30.

A sexta edição do festival Iminente é co-organizada pela Câmara Municipal de Lisboa e tem curadoria artística de Vhils e da Galeria Underdogs. Os bilhetes custam entre 18€ e 55€, e estão à venda a partir de 8 de Setembro. Por força da pandemia só há 2500 bilhetes por dia – convém agarrá-los antes que se esgotem.

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