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Festival Música Viva 2023
Maria da Paz Carvalho O compositor francês Francis Dhomont

Festival Música Viva chega a Belém, já esta sexta-feira

A partir de sexta-feira e até 13 de Maio, o festival de música contemporânea volta a ocupar uma das salas do O'culto da Ajuda. A programação inclui nove concertos, duas óperas e 12 estreias.

Escrito por
Carlota Morais
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Quase a completar 30 anos de existência, o Festival Música Viva está de volta entre os dias 5 e 13 de Maio. O evento que dá espaço à criação musical contemporânea regressa ao O'culto da Ajuda, em Belém. Nestes dias, os concertos vão reunir artistas portugueses e estrangeiros, em início de carreira ou já estabelecidos, para uma mostra diversa da música da actualidade, com apresentação de novas composições. 

O Sond'Ar-te Electric Ensemble vai abrir o festival. O concerto está marcado para esta sexta-feira, com as estreias de temas como "Kra" de João Pedro Oliveira, "Descalça" de Fátima Fonte e ainda composições de Rui Penha, Carlos Caires, Isabel Soveral e António de Sousa Dias. 

No segundo dia, o colectivo do Porto Sonoscopia invade a sala de concertos do O’culto com um novo espectáculo – Phonospermia –, que reflecte sobre o poder do som. A performance vai contar com a participação da flautista Clara Saleiro, Angélica Salvi na harpa, Gustavo Costa na percussão e Tiago Ângelo nos acordes electrónicos.

A abrir o cartaz de dia 8, o quarteto espanhol Sigma Project apresenta o programa “Quartetos de Saxofones Século XXI”, focado na música portuguesa e espanhola, especialmente concebido para o festival. O concerto inicia-se com “Knossos de Alberto Posadas e encerra com a obra “Xas”, de Iannis Xenakis. Reservados para dia 9 de Maio estão dois concertos monográficos de música electroacústica, assinados pela Orquestra de Altifalantes. As performances vão contar com a participação do compositor franco-canadiano Francis Dhomont e da britânica Natasha Barrett. 

Os talentos mais jovens também fazem parte do cartaz desta edição. No dia 10 de Maio, o festival vai dar palco ao colectivo Concrète [Lab] Ensemble, que interpreta obras de várias gerações de compositores, com destaque para a música portuguesa. 

A 11 de Maio, a ópera Sonic Rumble With Green Mustard, de Vítor Rua, estreia-se na sala do O'culto da Ajuda. A performance inclui percussão, electrónica e vídeo. Já no dia seguinte, o Humorictus Ensemble, um grupo constituído por músicos portugueses, apresenta um programa para quinteto de sopros. Para além de assinalarem o centenário do nascimento de Gyorgy Liget, também vão passar pela música portuguesa, com obras de Luís Tinoco e Bruno Gabirro.

A encerrar mais uma edição do Festival Música Viva vai estar o Sond'Ar-te Trio, que junta Vítor Vieira, Filipe Quaresma e Elsa Silva. Estes músicos vão apresentar três novas peças de Daniel Schvetz, Diogo Alvim e Pedro Lima, no contexto da exposição "A Guerra Guardada – Fotografias de Soldados Portugueses em Angola, Guiné e Moçambique (1961-74)". Juntam-se ao repertório as recentes composições de Sofia Sousa Rocha com “Jogos”, Carlos Marecos em “Fragmentos de movimento e melancolia” e “Melancholia” de Miguel Azguime. 

O bilhete para assistir aos concertos custa 10€, 3€ para estudantes. Para assistir às óperas, o bilhete custa 15€, metade do preços para estudantes. 

Travessa das Zebras, 25. 5-13 Mai. Vários horários. 3€-15€

Texto editado por Mauro Gonçalves.

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