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Foi há precisamente um ano que a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) comprou duas das mais emblemáticas obras de Paula Rego: O Banho Turco (1960) e O Anjo (1998). Agora, a Fundação, hoje a maior coleccionadora privada da artista portuguesa, decidiu expor essas mesmas obras. O público vai poder observar as duas pinturas na sede da FCG a partir de 8 de Junho e até 20 de Julho.
A informação foi avançada à Agência Lusa esta quinta-feira pela curadora Helena de Freitas, que foi directora da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais (cargo que ocupou durante três anos e do qual se demitiu, em 2013, "por falta de condições"). As duas obras, que pertencem à colecção do CAM – Centro de Arte Moderna, encerrado para obras e com reabertura prevista para 2024, vão estar colocadas "num lugar central da sede", a partir de 8 de Junho, data do aniversário da morte de Paula Rego, até ao dia da Gulbenkian, a 20 de Julho.
"Não é uma exposição, é uma apresentação de duas obras. Integra-se numa dinâmica que queremos criar de ocupação mais fluida dos espaços da fundação, e da Gulbenkian no geral, e do CAM [Centro de Arte Moderna], quando inaugurar", disse à Lusa. O Banho Turco (1960) e O Anjo (1998) vão estar enquadradas "com uma apresentação museográfica especial, uma construção à volta destas obras, para sinalizar o momento, que corresponde à passagem de um ano sobre a morte da artista".
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