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Há um restaurante lisboeta entre os 50 melhores do mundo

Belcanto, de José Avillez, volta a brilhar na lista dos World 's 50 Best, na 42.ª posição. O melhor do planeta é o Maido, em Lima.

Vera Moura
Escrito por
Vera Moura
Directora Editorial, Time Out Portugal
Belcanto
©Duarte Drago
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O mundo gastronómico está em alvoroço depois de mais uma gala dos World's 50 Best, que todos os anos elege os melhores restaurantes do mundo. Na noite de quinta-feira, 19 de Junho, em Turim, o Maido, em Lima, do chef Mitsuharu ‘Micha’ Tsumura, ganhou a taça, surpreendendo todos os que tinham mais fezada no espanhol Asador Etxebarri, de Bittor Arginzoniz, que manteve o segundo lugar conquistado em 2024. Portugal continua no cobiçado ranking com o Belcanto, de José Avillez, que este ano ocupa a 42.ª posição – desceu 11 lugares em relação à última edição.

"É com orgulho que representamos Portugal nesta prestigiada lista há vários anos. Ficamos muito contentes, porque se trata de um reconhecimento importante para o Belcanto, mas também para Lisboa e para o nosso país", diz o chef português em comunicado de imprensa. "A nossa cozinha, a nossa cultura e a nossa identidade têm tudo para brilhar no mundo. Este é um momento de celebração, mas também de motivação para continuar a sonhar, a criar e a fazer mais e melhor todos os dias.” 

José Avillez
Grupo José Avillez

O Belcanto, com duas estrelas Michelin e três sóis Repsol, propõe um menu de degustação de 265€ que apresenta os pratos mais emblemáticos do restaurante que Avillez abriu no Chiado em 2012.

Aos já citados Maido (Lima, Peru) e Asador Etxebarri (Atxondo, Espanha) juntam-se, no top 5 da lista dos 50 melhores restaurantes de 2025, o Quintonil, na Cidade do México, o Diverxo, em Madrid, e o Alchemist, em Copenhaga. O continente asiático começa a ser representado na sexta posição, com o Gaggan, em Banguecoque (Tailândia), seguido do Sézanne, em Tóquio (Japão); e o primeiro restaurante da América do Norte a aparecer no ranking é o Atomix, em Nova Iorque, que conquistou o 12.º lugar. 

Além da revelação da conceituada lista anual, durante a gala foram distribuídos outros prémios importantes, nomeadamente o Icon Award para o italiano Massimo Bottura e a sua mulher, Lara Gilmore; o Chef’s Choice Award (votado apenas por cozinheiros) para o espanhol Albert Adriá, irmão mais novo de Ferran Adriá; e o Best Female Chef Award para Pam Soontornyanakij, do Potong, em Banguecoque.

No campeonato da sustentabilidade foram destacados a australiana Mindy Woods pelo seu trabalho com a comunidade aborígene com o galardão Champions of Change Award; e o restaurante Celele, em Cartagena (Colômbia) com o Sustainable Restaurant Award. O Khufu’s, no Cairo, venceu o One to Watch Award (Restaurante Promissor).

Eis a lista completa dos 50 Best de 2025: 

1 – Maido (Lima)
2 – Asador Etxebarri (Atxondo)
3 – Quintonil (Cidade do México)
4 – Diverxo (Madrid)
5 – Alchemist (Copenhaga)
6 – Gaggan (Banguecoque)
7 – Sézanne (Tóquio)
8 – Table by Bruno Verjus (Paris)
9 – Kjolle (Lima)
10 – Don Julio (Buenos Aires)
11 – Wing (Hong Kong)
12 – Atomix (Nova Iorque)
13 – Potong (Banguecoque) 
14 – Plénitude (Paris)
15 – Ikoyi (Londres)
16 – Lido 84 (Gardone Riviera)
17 – Sorn (Banguecoque)
18 – Reale (Castel Di Sangro)
19 – Chairman (Hong Kong)
20 – Atelier Moessmer Norbert Niederkofler (Brunico) 
21 – Narisawa (Tóquio) 
22 – Suhring (Banguecoque)
23 – Boragó (Balaguer)
24 – Elkano (Getaria)
25 – Odette (Singapura)
26 – Mérito (Lima) 
27 – Trésind Studio (Dubai) – Melhor restaurante do Médio Oriente
28 – Lasai (Rio de Janeiro) 
29 – Mingles (Seul)
30 – Le Du (Banguecoque)
31 – Le Calandre (Rubano) 
32 – Piazza Duomo (Alba)
33 – Steirereck (Viena)
34 – Enigma (Barcelona) 
35 – Nusara (Banguecoque) 
36 – Florilège (Tóquio)
37 – Orfali Bros (Dubai)
38 – Frantzén (Estocolmo)
39 – Mayta (Lima)
40 – Septime (Paris)
41 – Kadeau (Copenhaga) 
42 – Belcanto (Lisboa)
43 – Uliassi (Senigallia)
44 – La Cime (Osaka) 
45 – Arpège (Paris)
46 – Rosetta (Cidade do México)
47 – Vyn (Skillinge) 
48 – Celele (Cartagena) 
49 – KOL (Londres)
50 – Restaurant Jan (Munique) 

E os restaurantes que ficaram na segunda parte do ranking, até ao 100:

51 – Alcalde (Guadalajara)
52 – Schloss Schauenstein (Fürstenau)
53 – Den (Tóquio)
54 – El Chato (Bogotá)
55 – La Colombe (Cidade do Cabo)
56 – Jordnær (Copenhaga)
57 – Onjium (Seul)
58 – Restaurant Tim Raue (Berlim)
59 – Nobelhart & Schmutzig (Berlim)
60 – Pujol (Cidade do México)
61 – Nuema (Quito)
62 – Willem Hiele (Oudenburg)
63 – Bozar (Bruxelas)
64 – Fu He Hui (Xangai)
65 – Quique Dacosta (Dénia)
66 – Saint Peter (Sydney)
67 – Arca (Tulum)
68 – Masque (Bombaim)
69 – Hiša Franko (Kobarid)
70 – Tuju (São Paulo)
71 – Sazenka (Tóquio)
72 – Chef Tam’s Seasons (Macau)
73 – Tantris (Munique)
74 – Mountain (Londres)
75 – Mil (Cusco)
76 – Leo (Bogotá)
77 – Le Doyenné (Saint-Vrain)
78 – Cocina Hermanos Torres (Barcelona)
79 – Coda (Berlim)
80 – Singlethread (Healdsburg)
81 – Oteque (Rio de Janeiro)
82 – Fyn (Cidade do Cabo)
83 – A Casa do Porco (São Paulo)
84 – Aponiente (El Puerto de Santa María)
85 – Txispa (Atxondo)
86 – The Clove Club (Londres)
87 – Mugaritz (San Sebastián)
88 – Salsify at The Roundhouse (Cidade do Cabo)
89 – Huniik (Mérida)
90 – Le Bernardin (Nova Iorque)
91 – Koan (Copenhaga)
92 – Al Gatto Verde (Modena)
93 – Burnt Ends (Singapura)
94 – Meet the Bund (Xangai)
95 – Evvai (São Paulo)
96 – Atelier Crenn (São Francisco)
97 – Labyrinth (Singapura)
98 – César (Nova Iorque)
99 – Amisfield Restaurant (Queenstown)
100 – Neolokal (Istambul)

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