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Depois da interdição de circulação, das demolições e das obras no Cais do Ginjal, aquele que é um dos passeios públicos mais frequentados de Almada reabriu ao público esta quinta-feira, dia 31 de Julho.
Agora sem buracos e com nova iluminação pública, uma exposição sobre o Cais e passadiços de madeira colocados nos pontos considerados críticos (que ainda serão intervencionados, sob a responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa), o espaço tornou-se mais seguro, garantiu, citada pela agência Lusa, a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, na reabertura do local.

A autarca adiantou que esta é a primeira etapa de reabilitação da zona, lembrando que há um plano de urbanismo para o local, por executar há quase oito anos. Recorde-se que em 2020 a Câmara aprovou o Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, no quadro de um projecto com o Grupo AFA (que demoliu os edifícios do Cais do Ginjal e se encarregou das recentes obras), que se encontra num impasse jurídico com a Agência Portuguesa do Ambiente relativamente ao domínio público hídrico.
O projecto implica um investimento de 300 milhões de euros por parte do grupo madeirense, prevendo-se a construção de um complexo de habitação com cerca de 300 apartamentos, um hotel de 160 quartos, comércio, serviços, equipamentos sociais e 500 lugares de estacionamento.

As cerca de 50 pessoas que viviam nesta zona em prédios devolutos abandonaram as suas casas em Abril, tendo sido alojadas de forma temporária numa Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) na desactivada Escola Secundária Anselmo de Andrade. Esta quinta-feira, em declarações à Lusa, Inês de Medeiros garantiu que as pessoas em causa foram acompanhadas pelos serviços sociais e que foram encontradas soluções para cada caso.
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