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Leonor Teles
©DRBaan, de Leonor Teles

Leonor Teles compete em Locarno com primeira longa de ficção

Sete anos após ter arrecadado um Urso de Ouro no Festival de Berlim, a realizadora portuguesa apresenta ‘Baan’ na Competição Internacional do Festival de Locarno, na Suíça.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Depois do Urso, o Leopardo? Leonor Teles, realizadora e directora de fotografia, destacou-se em 2016 com Balada de Um Batráquio, curta-metragem documental que lhe valeu um Urso de Ouro no Festival de Berlim, um dos muitos galardões que esta balada arrecadou um pouco por todo o mundo. Agora, na 76.ª edição do Festival de Locarno, irá concorrer pelo Leopardo de Ouro, o mais importante prémio deste festival de cinema, atribuído ao melhor filme da Competição Internacional, com a sua primeira longa-metragem de ficção, Baan. O festival acontece entre 2 e 12 de Agosto, mas só em meados do mês de Julho serão reveladas as datas das exibições. A realizadora portuguesa assume também a direcção de fotografia, além de assinar o argumento em conjunto com Ágata de Pinho e Francisco Mira Godinho, numa produção rodada integralmente em película de 16mm.

“Quando o lar deixa de parecer um lar, vaguear torna-se rotina. O tempo, o espaço e as emoções colidem, misturando Lisboa com Banguecoque. Passado, presente ou talvez futuro entrelaçam-se numa história que começa quando L conhece K”, lê-se na sinopse divulgada no site oficial da Uma Pedra no Sapato, produtora que também trabalhou com Leonor Teles nas curtas-metragens Balada de um Batráquio (2016) e Cães que Ladram aos Pássaros (2019), assim como na longa documental Terra Franca (2018). Em comunicado, a produtora acrescenta que Baan (que significa casa em tailandês) é uma “história de duas jovens, em que o tempo é subjectivo, ou até mesmo irrelevante, e leva-nos a reflectir sobre o conceito de casa”, num filme onde “acompanhamos os desafios da vida adulta, quando a carreira profissional e os traumas dos relacionamentos podem ser avassaladores.”

Recentemente, Leonor Teles assumiu a direcção de fotografia no díptico de João Canijo Mal Viver / Viver Mal (2023), sendo que o primeiro filme foi o grande vencedor do Urso de Prata – Prémio do Júri no Festival de Berlim.

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