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Lisboa eleita um dos melhores lugares para se trabalhar e viver

O Center For The Future of Work destacou Lisboa no seu mais recente relatório, como uma “cidade obrigatória para jovens trabalhadores europeus”.

Raquel Dias da Silva
Jornalista, Time Out Lisboa
desconfinamento em Lisboa
Fotografia: Gabriell Vieira
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Já alguma vez pensou em quais são os melhores lugares para se trabalhar e viver num mundo cada vez mais dominado pelas novas tendências tecnológicas? O Center For The Future of Work, da empresa de serviços de tecnologia Cognizant, resolveu criar uma espécie de roteiro “que permite às empresas, aos governos e às pessoas aprenderem com o sucesso de outros lugares em expansão”. E Lisboa faz parte da lista: é a “capital do cool” e uma referência de inovação tecnológica a seguir.

“Com o conhecimento de que os empregos do futuro vêm geralmente de lugares improváveis, identificámos 21 lugares ao redor do mundo onde o futuro está a ser construído agora”, lê-se no relatório, disponível para consulta online. “Em 2021, estamos à beira de avanços impressionantes em novas tecnologias e novas formas de trabalhar, viver, comer, beber, entreter, criar e inovar novos negócios, que – como a linha de montagem de há um século – estão a alimentar a força de trabalho de amanhã nas cidades e regiões de todo o globo.”

Entre elogios à forma como Lisboa ressurgiu, como uma fénix, “das cinzas da crise financeira de 2010”, e à preeminência como meca do surf, a empresa norte-americana destaca o crescimento tecnológico da cidade, que “tem sido espantoso”, e a qualidade do ensino superior, das infraestruturas e da segurança. Considerando a capital portuguesa como “imperdível para jovens trabalhadores europeus”, refere-se ainda o fácil acesso ao capital privado, a diversidade de talentos e a irrepreensível cena gastronómica e vitivinícola, ilustrada por uma fotografia do Time Out Market.

Center for The Future of Work
Center for The Future of Work

Além de Lisboa, em Portugal, o relatório “21 lugares do futuro” distingue cidades como Tel Aviv (Israel), São Paulo (Brasil), Wellington (Nova Zelândia), Dundee (Escócia), Toronto (Canadá), Atlanta, Sacramento e Portland (EUA), Kochi (Índia), Songdo (Coreia do Sul), Tallinn (Estónia), Shenzhen, Haidian e Pequim (China), Nairobi (Quénia), Lagos (Nigéria) e Da Nang (Vietname). A par destas 17 cidades, a lista integra quatro lugares sem nenhuma localização física específica, nomeadamente Remotopia (relacionada com o conceito de teletrabalho), Virtual Space (referente à realidade virtual), Outer Space (a “fronteira final” associada à exploração espacial) e Nova Hanseatica (uma “estrutura organizacional pós-estado-nação” ).

Para a criação da lista final, a Cognizant utilizou “a metáfora de um átomo”, analisando os “núcleos e electrões” de cada lugar. No centro, considerou três elementos essenciais: governo local, qualidade do sistema educativo e acesso ao capital privado. E, como complemento, avaliou ainda outros oito componentes: a infraestrutura, o ambiente, o estilo de vida, a cultura e entretenimento, a arquitectura, o investimento tecnológico, os recursos humanos e a acessibilidade.

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