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Lisboa Soa, um festival onde se ouve com os olhos e se vê com os ouvidos

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Quantas e quantas vezes não associou um determinado som a um sítio específico? O Lisboa Soa regressa à Estufa Fria para uma reflexão sobre o impacto no ambiente sonoro das migrações causadas pela actividade humana, e como é que transformam paisagens sonoras pelo caminho.

A estufa é um exemplo de protecção sonora, porque procura recriar uma outra geografia – e ao longo de quatro dias pode ver e ouvir instalações sonoras no jardim, performances e passeios sonoros, concertos, workshops e exercícios de escuta. Por isso, chhhhiu! Silêncio, que se vai ouvir a cidade.

Em permanência estará, por exemplo, a instalação "Piano Migration", uma escultura cinética criada a partir de um piano reciclado, onde são projectados vídeos de aves migrantes; ou a "Urban Sound Art", um projecto da cidade de Bona que documenta os grandes projetos de instalação de som criados por artistas sonoros locais desde 2010.

O programa, extenso, inclui ainda os concertos "Sons de Casa – Paisagens Sonoras Para Bebés" (Sáb 10.30), onde Luís Antero estimula o cérebro dos mais pequenos com sons que fazem parte do ambiente doméstico; e de Sei Miguel, que estreia o projecto Swing Ratio (Sáb 19.30), acompanhado pelo seu trompete de bolso. Para aprender, há oficinas sui generis como é o caso da Simbioses (Sáb 11.30), onde os participantes aprendem a escutar os sons emitidos pelas plantas através de sensores biofeedback.

Estufa Fria, Parque Eduardo VII. Qui-Dom 12.00-20.00. Entrada livre

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