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Levantamento feito pela Idealista revela que a capital alberga quatro das dez ruas com habitação à venda pelos preços médios mais altos. Cascais e Oeiras também lá estão.
A rua mais cara para comprar casa em Portugal é em Lisboa, mas não é a que está a pensar. Nem essa. Mas não fica muito longe: é a Rua do Salitre, uma oblíqua à Avenida da Liberdade (e não muito longe do Chiado). A conclusão é de um estudo do portal Idealista, que fez um levantamento com os anúncios imobiliários que tem em carteira e chegou a uma lista com as 10 ruas nacionais com a habitação mais cara actualmente no mercado.
Lisboa assegura quatro dessas entradas: começa no Salitre, onde o preço médio pedido pelos proprietários se aproxima dos três milhões (2.820.312 euros); vai à Rua Fernão Mendes Pinto, em Belém (média de 1.912.731 euros, terceiro lugar); volta pela Avenida 24 de Julho, na Misericórdia (1.518.031 euros, oitavo lugar); e fecha a lista nas Avenidas Novas, mais propriamente na Avenida da República (1.445.990 euros, décimo lugar).
O distrito de Lisboa não se fica por aqui. A Rua Dom Afonso Henriques, em Cascais (1.839.138 euros), surge na quarta posição. Oeiras contribui com a Rua a Gazeta d’Oeiras (1.588.235 euros), que se apresenta em sexto lugar. A segunda maior cidade do país, o Porto, fica-se por uma presença única na lista: a Avenida Marechal Gomes da Costa (1.520.000 euros, sétimo), que liga a Avenida da Boavista à Foz via Serralves.
Para completar a lista, é preciso descer no mapa, galgar o Sado (ou contornar a costa pelo Atlântico) e chegar ao Carvalhal, que tem na Urbanização Soltroia a segunda localização mais cara do país para comprar casa neste momento (1.926.818 euros). E continuar caminho até ao Algarve, onde o Loteamento Fonte Santa, em Quarteira, tem um custo médio de 1.589.941 euros (quinto lugar), e Urbanização Varandas do Lago, em Almancil, já fica abaixo do milhão e meio (1.460.909 euros, nono lugar).
A Idealista, que se apresenta como o portal de anúncios imobiliários líder na Europa, nota que este levantamento revela os preços médios das ruas, “o que não significa que sejam as casas mais caras de cada mercado”, lê-se na nota publicada no site. Isto porque, “para evitar distorções”, “apenas se consideraram as ruas que contavam com um mínimo de dez anúncios”.