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Marlene Vieira abre restaurante de alta cozinha (e é capa da Time Out)

Chef espera conquistar uma estrela Michelin com o novo projecto, em nome próprio, que abre esta quarta-feira. O espaço é vizinho do Zunzum, em Santa Apolónia.

Cláudia Lima Carvalho
Marlene Vieira
Mariana Valle Lima
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Marlene, a destemida. Marlene, a lutadora. Marlene, a chef. É assim que Marlene Vieira se apresenta no seu novo restaurante de alta cozinha, um sonho há muito adiado. Marlene, – assim com a vírgula colada ao nome – está de portas abertas a partir desta quarta-feira, 6 de Abril, no Terminal de Cruzeiros de Lisboa, na porta ao lado do Zunzum. Mas se o gastrobar que abriu em plena pandemia é cheio de cor, Marlene, é sóbrio. Tons escuros, meia luz, a cozinha no centro de tudo, rodeada de um balcão. De fora, pouco se vê, no interior está tudo à vista. A Time Out foi conhecer em primeira mão o espaço e os menus, e mostra-lhos na edição desta quarta-feira, com Marlene Vieira na capa.

A ambição é entrar oficialmente para a lista dos melhores chefs, nada menos que uma estrela Michelin. É para isso que Marlene Vieira trabalha há anos, numa caminhada que se tem revelado mais difícil também por ser mulher, desconfia. Mas ai de quem lhe ponha um travão. É o seu momento de brilhar.

Os dias à beira-rio têm sido agitados. Os clientes mais antigos e os mais próximos da chef já puderam conhecer o restaurante. O menu não se anuncia, pede-se entrega à chef. À mesa, chega apenas uma apresentação quase em forma de declaração. “Marlene, é a minha história. É o reflexo das minhas memórias e convicções, num misto de tradição e inovação. É a união do meu saber com o desejo de proporcionar experiências memoráveis. Neste espaço depurado, serve-se uma viagem gastronómica que é reflexo da minha aprendizagem, numa busca por uma cozinha portuguesa moderna, com preocupações de sustentabilidade e de sazonalidade”, lê-se.

Marlene,
Mariana Valle LimaTarte de percebes

São dois os menus, o maior com 12 momentos (130€, a que acresce a harmonização com seis vinhos por 85€) e o mais curto, com sete (95€, com harmonização de quatro vinhos, por 65€). A chef não quer desvendar muito dos pratos, não só para que não se perca o efeito surpresa, mas também para que a liberdade na cozinha se mantenha. Quem ao Zunzum já foi, reconhecerá alguma coisa. Afinal, foi ali que se foram testando muitas das combinações. Consigo nesta aventura está Mário Cruz, braço direito de há muitos anos, e Gabriela Marques, a sommelier que veio do Cura, no Ritz. Três rostos de uma equipa maior e que a chef não tem dúvidas de que será vencedora.

Marlene Vieira
Mariana Valle Lima

Leia a entrevista a Marlene Vieira na edição desta quarta-feira da Time Out Portugal, publicação semanal, digital e gratuita.

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