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A escolha foi difícil, mas está tomada. Já são conhecidos os dez grandes vencedores dos Prémios Comer&Beber Lisboa – uma colaboração entre a Time Out, a Pernod Ricard e a The Sustainable Restaurant Association, com um grande foco, claro está, na sustentabilidade, e no que de melhor se comeu e bebeu no último ano. A cerimónia de entrega de prémios teve lugar esta segunda-feira, na La Distillerie, Campo de Santa Clara, num evento reservado a convidados e apresentado pelo radialista Fernando Alvim.
Comecemos pelo The Bar World of Tomorrow, uma distinção da Pernod Ricard para garantir um amanhã responsável e sustentável. A Toca da Raposa, o primeiro bar de Constança Cordeiro, no Chiado, leva a taça e sagra-se o bar do futuro. Estavam ainda nomeados o Bistro 100 Maneiras, que tem João Sancheira como chef de bar; o Monkey Mash, irmão do Red Frog, de Paulo Gomes e Emanuel Minez; e o Nexo ½ bar, de Diogo Lopes e Catarina Correia.
“A Toca da Raposa demonstrou grandes esforços pela sustentabilidade, abrangendo produtos, processos e pessoas. O compromisso com cada um destes pontos é claro, mas é o processo criativo do cocktail, que começa com a procura por ingredientes locais e sazonais que distingue realmente este bar dos restantes”, justifica a The Sustainable Restaurant Association, responsável por validar este galardão atribuído pela Pernod Ricard, depois de um processo de verificação junto dos estabelecimentos nomeados.
Já os restantes vencedores foram eleitos por um júri composto por especialistas na área, como a directora editorial da Time Out, Vera Moura; a editora da secção Comer e Beber, Cláudia Lima Carvalho; os jornalistas gastronómicos Ricardo Dias Felner e Margo Gabriel; o gastrónomo Duarte Lebre de Freitas; o responsável pelos restaurantes e bares Cobaia, em Alvalade, e Trópico do Cais, no Cais do Sodré, João Gama; e a Curator and Head of Communications do Time Out Market, Catarina Ferreira.
O Prado, de António Galapito, com o produto a ditar os pratos, ganhou na categoria de Melhor Restaurante, e superou o Feitoria, o restaurante agora liderado por André Cruz, com uma estrela Michelin; e o Encanto, o vegetariano de José Avillez, também estrelado. André Cruz e António Galapito voltaram a ser nomeados para Chef do Ano, disputando o título com Marlene Vieira (Zunzum, Marlene,), que acabou por conquistar o voto do júri.
O Musicbox, com uma programação tão consistente quanto variada, destacou-se como Discoteca do Ano, categoria que disputava com o novíssimo NADA 3.0 e o Ministerium Club. Na corrida para a Festa do Ano, estavam as Emo Nite e a Mina, mas as favoritas foram as Matinés da Fuse e a sua boa música electrónica.
Fernão Gonçalves (Plateform), que tanto brilha com os seus negronis no Rocco, como homenageia os clássicos no Brilhante, e ainda prepara cocktails feitos exclusivamente com ingredientes nacionais no Alma, entre outros projectos do grupo, foi considerado o Bartender do Ano. Diogo Lopes e Catarina Correia (Nexo ½ bar) e João Resende (Café Klandestino, Sneaky Sip) também estavam nomeados. Por fim, na categoria O Clássico, o restaurante Gambrinus, onde o serviço à antiga continua a fidelizar clientes há várias gerações, venceu a discoteca A Primorosa e o speakeasy Red Frog.
Para as categorias de Novo Bar, Novo Restaurante e Novo Brunch pedimos a ajuda do público. As votações ditaram que o melhor Novo Bar é o Rude, em Arroios, com vinhos de baixa intervenção e petiscos de chef. Com ele competiram o Sneaky Sip, no Príncipe Real, de cocktails de autor, e o Fermentage Brewpub, em Marvila, de cerveja artesanal. Para Novo Restaurante estavam nomeados o Corrupio e o Brilhante, ambos no Cais do Sodré; e a Blitz Pizza, na Caparica. Ganhou o Corrupio, que aposta no receituário português. O Do Beco, um híbrido de padaria, restaurante e pastelaria, em Arroios, é o melhor Novo Brunch, vencendo o JAC Brunch & Concept Store e o Pause.
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