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Museu Berardo: nova exposição mostra cicatrizes da história nas sociedades contemporâneas

Escrito por
Francisca Dias Real
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Assistiu ao fim do apartheid, em 1994, e, como fotógrafo pós-colonial, Pieter Hugo quis trazer à tona a vulnerabilidade das sociedades contemporâneas, em particular no continente africano. Retratos, naturezas-mortas e paisagens chegam a Belém esta quinta-feira com a exposição "Pieter Hugo, Between the Devil and the Deep Blue Sea".

O que é que nos divide e o que é que nos une? Como é que as pessoas vivem sob a sombra da repressão cultural ou do domínio político?

O fotógrafo sul-africano Pieter Hugo apresenta agora as quinze séries fotográficas que produziu entre 2003 e 2016.  As imagens mostram de forma clara as cicatrizes da história, com foco especial nas subculturas sociais e fosso entre o idealizado e o real. É neste sentido que as naturezas-mortas e as paisagens das imagens se apresentam ocasionalmente como comentários sociais ou metáforas, complementando os seus retratos socioculturais.

As dissonâncias coloniais são um dos pontos centrais que o fotógrafo mostra nestas imagens, retratando as pessoas em situações de grande fragilidade sem que percam a sua dignidade e identidade, e provando que é possível ao ser humano manter a sua força, mesmo nas situações de maior adversidade.

Museu Berardo. Praça do Império. Inaugura quinta até 7 de Outubro. Seg-Dom 10.00-19.00. 5€.

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