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Mosteiro dos Jerónimos
Fotografia: Arlindo CamachoMosteiro dos Jerónimos

Museus e monumentos recuperam visitantes, mas com menos 3,3 milhões em relação a 2019

Em 2021, a DGPC viu os visitantes aumentarem 3,9% em relação ao ano anterior. Indicador permanece, no entanto, muito abaixo do período pré-pandemia.

Mauro Gonçalves
Editado por
Mauro Gonçalves
Escrito por
Lucas Corrêa
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Face a 2020, o número de visitantes em museus, monumentos e palácios nacionais aumentou 3,9%. O volume (cerca de 1,3 milhões de pessoas) continua, ainda assim, bastante abaixo dos níveis pré-pandemia. Em 2019, a Direção-Geral do Património Cultural Mosteiro (DGPC) registou perto de 4,7 milhões de entradas, mais do triplo da conta agora divulgada. Ou seja, mais de 3,3 milhões de visitantes continuam por recuperar.

Em relação a 2020, o conjunto dos 25 museus, monumentos e palácios nacionais tutelados por este organismo teve mais 50 722 visitantes. No pódio dos mais concorridos está o Mosteiro dos Jerónimos (271 612 visitantes, uma subida de 16,1%), o Mosteiro da Batalha (124 032, mais 23,5%) e o Convento de Cristo, em Tomar (116 451, mais 2,3%). Na cidade de Lisboa, o Museu Nacional de Arqueologia (91 437, subida de 22,5%) e o Museu Nacional dos Coches (65 110, uma subida acentuada de 142,3%) foram, respectivamente, o segundo e o terceiro mais visitados.

O primeiro ano de pandemia afectou de forma directa os espaços culturais, o que gerou uma diminuição no número de visitas na ordem dos 72,3% em 2020. Para conter a propagação do novo coronavírus, estes espaços foram encerrados de 13 de Março a 17 de Maio em 2020 e de 15 de Janeiro a 4 de Abril em 2021, tendo a tímida recuperação tido lugar a partir de Junho do ano passado.

Nem todos os monumentos contribuíram para a tendência crescente. Na Área Metropolitana de Lisboa, houve espaços que viram o número de entradas diminuir, em comparação com 2020. Foram eles o Palácio Nacional de Mafra, o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Nacional de Etnologia, o Museu Nacional da Música e a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves. A liderar a tendência de decréscimo esteve a Torre de Belém, com uma redução do número de visitantes na casa dos 87%. O monumento permaneceu encerrado durante a maior parte do ano, tendo reaberto apenas a 23 de Novembro.

Desde 2015 que os museus, monumentos e palácios nacionais tutelados pela DGPC vinham a registar totais superiores a quatro milhões de visitantes por ano, destacando-se o ano de 2017, quando as visitas ultrapassaram a marca dos cinco milhões.

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