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Name, a nova promotora de electrónica da cidade

Escrito por
Miguel Branco
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A Name, nova promotora de música electrónica da cidade, não é só techno, ainda que o seu primeiro capítulo, a decorrer no Empark, nas Docas de Santo Amaro, em Alcântara, seja sobretudo techno. Daqui para a frente pode esperar outras sonoridades. 

Chamemos as coisas pelos nomes. É sempre bom, directos ao assunto, sem qualquer desvio decorativo. E aqui o nome é Name. A nova produtora/promotora lisboeta de música electrónica que este sábado enceta actividade com uma festa no Empark, espaço situado nas Docas de Santo Amaro, em Alcântara. Das 16.00 às 04.00 passam por lá nomes internacionais do techno como SNTS, Joel Mull ou Pär Grindvik, bem como os nacionais Tiago Fragateiro, Escuro Showcase, RLVS, Tilikum ou Valody. Sim, que os nomes aqui interessam mais do que nunca. 

A Name, como quase tudo na vida – ou pelo menos neste universo dos projectos em conjunto, da partilha que se quer efectivar – nasce “de uma amena cavaqueira pela noite dentro, onde o tema de conversa eram precisamente os eventos musicais”, conta Rui Manuel, um dos responsáveis da promotora que agora se estreia. Estrutura que tem membros que vêm de áreas tão distintas quanto produção musical, produção de eventos, turismo, hotelaria, direito, design e marketing digital, mas “com mais de 20 anos de experiência no meio”, enquadra Rui Manuel. 

Ora, mas então em que difere a Name de tantas outras produtoras similares que a cidade já tem e que são responsáveis por uma considerável parte da oferta de música electrónica em Lisboa? “A maioria das promotoras/produtoras desenvolvem o seu trabalho (o qual admiramos e de que tiramos exemplos a seguir), de uma forma estanque. A noção de que é possível desenvolver projectos que não visem só a facturação é para nós a linha de partida, o envolvimento social é um dos motivos que nos leva a querer existir. Acreditamos na música desde o início das nossas vidas e esta teve sempre ao longo dos séculos um papel predominante na assertividade social, independentemente do género”, comenta. 

Ainda que esta festa de apresentação tenha uma linguagem techno, seria um erro achar que a Name só incide nesse quadro: “Não nos definimos, de forma alguma, como uma produtora de techno, somos bastante ecléticos. Pretendemos fazer eventos onde participem os grooves mais melódicos, passando pelo funk, pelo house, por aí”, clarifica. 

O Empark tem capacidade para 800 pessoas e mistura a maresia do Tejo com um parque subterrâneo que tem tudo a ver com o techno, “o cimento, o cru, desprovido de sentimentos”, explica Rui Manuel. É literalmente o underground.

Empark, Docas de Santo Amaro (Alcântara). 16.00-04.00. 10-25€.

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