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No Espada, no Cais do Sodré, há petiscos de peixe e marisco para partilhar

Escrito por
Francisca Dias Real
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Entalado entre a Cantina Peruana e o Za'atar – ambos de José Avillez – está o Espada, um novo restaurante de petiscos do mar inspirados nas cozinhas do mundo. Aqui é tudo para partilhar entre amigos e em boas doses, com vista para a Rua Cor-de-Rosa, e com um bar que serve de aperitivo à noite lisboeta.

Ainda sem nenhum aviso prévio sobre ao que vai, consegue ver o néon amarelo fluorescente a reluzir dentro do bar, que ocupa o piso térreo do número 28 da Rua de São Paulo. Na porta ao lado, tem uma grande escadaria para subir ao restaurante, com um estilo minimalista e madeiras escuras, que contrastam com o jardim vertical. Ao fundo está um enorme peixe do artista plástico João Murillo, feito com pedaços de molduras entrelaçados, e com luzes por trás a iluminar a sala. A partir daqui percebe que a prata da casa é o peixe, mas também o marisco, um casamento marítimo e eficaz para petiscadas nocturnas. “O peixe e o marisco são muito flexíveis para fazer petiscos. Pegámos em pratos que já comemos em viagens e trouxemos para cá”, conta Pedro Neto Rebelo, um dos sócios do restaurante.

A carta do Espada dá, portanto, uma volta ao mundo à base de entradas e petiscos. Comece pelo couvert com focaccia caseira e maionese de raia (2,50€) e depois tem largas opções no lote da partilha: há tostadas de atum com abacate (7€) ou de sardinha com pimento (6€), tártaro de atum (8€), salada de choco com tinta à setubalense (7€) ou a mais tradicional salada de polvo (8€).

Tártaro de atum com manga
Fotografia: Duarte Drago

Noutros apontamentos internacionais, o Espada trouxe do Japão os tatakis japoneses de atum e salmão (9€), do Peru veio o ceviche feito com o peixe do dia (10€), de Itália vai para a mesa uma burrata com camarão e trufa (12€), da China as gambas em massa wonton (8€) e da Tailândia a tempura de camarão com molho de caril (8€). Foram também ao México buscar os tacos para rechear com lavagante (8€), que saem que nem pãezinhos quentes, os de polvo e salmão (6€) e outros com o peixe do dia frito (6€).

Taco de lavagante
Fotografia: Duarte Drago

Na mesma linha da partilha tem as tradicionais amêijoas à Bulhão Pato (14€) ou gambas grelhadas (15€). Para pratos mais compostos, pode optar pelo peixe grelhado do dia (só descobre se marcar mesa) ou pelo único prato de carne – o rib eye de 300 gramas (24€) ou o de 600 (40€). É importante a ressalva: por mais que encha a barriga de petiscos vai ter mesmo de guardar espaço para a sobremesa – e há uma especial, a tarte de chocolate e caramelo salgado (4€).

Tarte de chocolate e caramelo salgado
Fotografia: Duarte Drago

Para acompanhar a refeição ou para o after, há um bar no piso do restaurante com cocktails de autor a condizer com as odes marítimas. Mas para a digestão também pode descer ao piso de baixo, onde está o bar principal e independente do restaurante, antes de seguir Cais do Sodré adentro.

Rua de São Paulo, 28. Ter-Qui e Dom 19.00-00.00 e Sex-Sáb 19.00-02.00. 21 347 0514.

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