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Avenida da Liberdade (2021)
Fotografia: Gabriell VieiraAvenida da Liberdade

No Verão, as laterais da Avenida da Liberdade vão voltar a ter um só sentido

As obras arrancam em Abril e duram até Agosto. Tal como antes de 2012, será novamente possível subir e descer a Avenida por estas vias. Mas a velocidade reduzida.

Hugo Torres
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Hugo Torres
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As faixas laterais da Avenida da Liberdade vão voltar, no Verão, a ter os sentidos que tinham há mais de uma década, ascendente de um lado e descendente do outro. Mas não vão voltar àquilo que eram: a velocidade máxima será limitada a 30 quilómetros por hora, tanto para desincentivar a circulação por estas vias como para permitir a convivência do trânsito automóvel com o das bicicletas, criando um “canal ciclável” entre o Marquês de Pombal e os Restauradores.

A decisão de reverter as mudanças à circulação introduzidas em 2012 já foi aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa há quase dois anos e meio, ainda no executivo de Fernando Medina (embora por iniciativa da então vereadora social-democrata Teresa Leal Coelho). No entanto, as necessárias obras para a aplicar foram sendo adiadas. Vão acontecer agora. O Público avança nesta quarta-feira que a empreitada, a cargo da Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), vai começar em Abril e, progredindo de forma faseada, “quarteirão a quarteirão”, durar até ao início de Agosto. Quatro meses.

Em resposta dada por escrito àquele jornal, a EMEL informa que o projecto prevê a demolição de algumas ilhas construídas nos cruzamentos (para permitir a continuidade das vias), intervenções nos semáforos, instalação de sensores de tráfego, além de “elementos adicionais” necessários à introdução dos novos sentidos. Não está planeada qualquer perda de lugares de estacionamento no final da obra, embora o tráfego automóvel venha a sofrer inevitáveis constrangimentos enquanto esta durar (um impacto “mínimo”, estima a EMEL).

As mudanças introduzidas à circulação nas faixas laterais da Avenida da Liberdade coincidiram com a criação de duas rotundas concêntricas no Marquês de Pombal, por iniciativa do então vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, quando António Costa era o presidente da autarquia. A ideia era desencorajar a utilização dessas vias, o que acabou por ter consequências para artérias próximas, da Politécnica à Almirante Reis, sem que a Avenida da Liberdade registasse a desejada acalmia de tráfego.

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