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Novo residente do Parque das Nações é um Monstro Marinho feito de plástico

A criatura, construída com recurso a 300 mil garrafas descartáveis, simboliza a ameaça do plástico de utilização única. E pode ser vista até ao próximo ano.

Raquel Dias da Silva
Jornalista, Time Out Lisboa
Monstro Marinho
Câmara Municipal de Lisboa
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O colectivo Skeleton Sea levou uma nova criatura marinha para a Doca dos Olivais. É uma espécie de serpente feita com cerca de 12 toneladas de plástico – mais ao menos 300 mil garrafas descartáveis –, que resultam de uma recolha por todo o país e alertam para o impacto de maus hábitos de consumo. Já pode visitá-la.

Com direcção artística de Xandi Kreuzeder, a instalação, que terá cerca de 50 metros, foi  desenvolvida pelo colectivo Skeleton Sea no âmbito do Movimento PURIFY, uma iniciativa da ECO Água Filtrada.

“Lisboa tem agora um verdadeiro “Monstro Marinho” que representa algo que não é mitológico: o “monstruoso” volume de plástico nos oceanos”, lê-se no site da marca, onde é revelado que, mesmo com os constrangimentos da pandemia, os portugueses participaram activamente com a entrega de garrafas nos 530 pontos de recolha PURIFY, disponíveis em lojas Pingo Doce e em 150 ECO-Escolas.

“Quando a ECO nos lançou este desafio foi quase imediato o conceito criativo que teríamos de alocar a esta obra”, acrescenta Xandi Kreuzeder, líder do projecto. “Tínhamos de criar um “Monstro Marinho” pois é precisamente isso que sentimos quando vemos plástico nas nossas praias, costa e mar: é um monstro muito maior do que pensamos.”

Patente até 3 de Janeiro de 2022, o novo residente do Parque das Nações junta-se assim ao trabalho de Pedro Proença, que configura imagens de monstros marinhos em calçada portuguesa e se encontra entre o Cais Português e a Esplanada D. Carlos I.

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