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O Asiático, do chef Kiko, ganhou uma Barra Japonesa para almoços e jantares

Escrito por
Inês Garcia
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A Barra Japonesa tem 11 lugares e um menu japonês com ingredientes fora da caixa. Está aberto aos almoços e jantares.  

Kiko Martins quis que O Asiático perdesse o lado mais formal e algo “intimidante”, como reconhece que era. As janelas estão agora abertas e deixa de ser um mistério o que fica para lá das portas escurecidas, com um segurança à porta: dá até para espreitar o bonito pátio interior ao fundo. Não foi só um querido, mudei a casa para tornar o espaço luminoso – na entrada, onde antes estava só uma espécie de lounge e as casas de banho, abriu A Barra Japonesa, um balcão de 11 lugares com “sushi contemporâneo”.

“Sempre tive o sonho de ter alguma coisa de sushi. Mas eu não tenho estas competências todas, apesar de gostar de meter sempre o meu dedo”, ri-se Kiko Martins, do lado de lá da barra, apresentando Bruno Gomes (ex-Nood, no Chiado, um dos primeiros restaurantes a servir caldos japoneses em Lisboa) como o chef responsável.

Gunkan de lírio, foie gras ralado no topo, soja e azeite de trufa
Fotografia: Duarte Drago

Aqui respeitam a tradição japonesa ao máximo mas dão-lhe um toque mais moderno, que se nota na introdução de ingredientes como o foie gras em gunkans, a carne wagyu, a maionese de alga codium ou o citrino kumquat como topping de um niguiri. “Queijo-creme não entra em nenhum dos meus restaurantes”, continua, bem-disposto, o chef Kiko. 

Wagyu kimchi
Fotografia: Duarte Drago

A carta começa com os especiais: há um sashimi de salmão e de gamba do Algarve em cama de tapioca negra trufada (13,40€), o sashimi de lírio com molho de miso, gengibre e laranja ao invés da tradicional soja (12,90€), um tataki de espadarte rosa com beterraba em texturas, sésamo e gengibre (13,20€) ou o wagyu kimchi, com cubinhos de arroz frito com kimchi, cebolinho e tártaro de carne wagyu no topo (15,90€).

Sashimi de salmão e de gamba do Algarve em cama de tapioca negra
Fotografia: Duarte Drago

Seguem-se quatro opções de gunkans, outras quatro de niguiris, sempre servidos em duas unidades. Nos primeiros está o de caranguejo real do Alasca e ovas de salmão (5,90€), de lírio, foie gras ralado no topo, soja e azeite de trufa (5,40€), tártaro de espadarte, alga codium e togarashi (4,20€) e o de gamba do Algarve com wasabi kizami (raiz de wasabi ralada, mas preservada, uma espécie de conserva, 4,80€). Nos niguiris, moldados pacientemente por Bruno, há o de barriga de atum finalizado com pedrinhas de flor de sal (6,90€), lírio (5,20€), salmão, gel de manga e kumquat (4,50€) ou de wagyu, ovo de codorniz e tobiko (8,90€).

Niguiri de barriga de atum finalizado com pedrinhas de flor de sal
Fotografia: Duarte Drago

Há makis (servidos em quatro unidades), temakis, sashimi, com salmão ou o atum toro fatiado. As opções quentes são poucas, mas além das tempuras, aqui de camarão black tiger com maionese de yuzu e de wasabi (15,70€) ou de polvo (14,30€), há uma sand’o’châ (o nome divertido é para ler como se estivesse a chamar um samurai). O pão brioche é feito por Bruno de manhã, e recheado depois com caranguejo real do Alasca, alface baby e wasabi (16,30€), fazendo uma refeição por si só. 

Sand’o’châ
Fotografia: Duarte Drago

A acompanhar há a carta de bebidas do restaurante – as opções de cocktails cresceram na última mudança de carta, há uns meses. Dentro d’O Asiático, não pode pedir estes pratos, mas pode optar pelos combinados de 15 ou 22 peças (27,10€ e 39,80€, respectivamente), com uma selecção de sashimi, gunkans, makis e niguiris.

A abertura desta barra japonesa dentro d’O Asiático acontece numa altura em que o chef Kiko se prepara para abrir um novo projecto, no Chiado. “Uma coisa que já está na minha manga há uns dois anos e meio”, diz. Aguardamos a rentrée animada.

Rua da Rosa, 317 (Príncipe Real). Seg-Dom 12.00-17.00/19.00-00.00.

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