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Avenida SushiCafé
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Os melhores restaurantes para comer sushi em Lisboa

Arroz, alga kombu, peixe fresco. A base é esta mas aqui apresentamos-lhe os melhores restaurantes para comer sushi em Lisboa, das peças mais clássicas às mais arrojadas

Escrito por
Inês Garcia
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Quando falamos de sushi, é provável que ainda encontre algumas pedras no caminho: há quem continue a torcer o nariz ao peixe cru e quem ainda tenha dificuldades em separar o trigo do joio — que é como quem diz, em destacar o bom trabalho de sushimen sérios. Uma coisa é certa: a base tem de ter o peixe bem fresco, trabalhado em fatias de sashimi, em rolos com alga ou sem alga, temakis e por aí fora, sempre com um arroz bem temperado. Nesta lista também vai encontrar opções de sushi de fusão, que apesar de ser diabolizado por muitos é bem aceite junto de algumas pessoas com a mente aberta. 

Recomendado: Os melhores restaurantes japoneses em Lisboa

Os melhores restaurantes para comer sushi em Lisboa

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Belém

Paulo Morais, o chef português que há mais anos trabalha a cozinha japonesa, tem um novo restaurante em Belém mais virado para os oceanos, mas sempre com a Ásia em mente. Há 90 lugares (um número que vai subir para cerca de 120 quando o espaço ganhar uma esplanada) e três áreas de refeição, com uma forte componente de showcooking. Há um capítulo inteiramente dedicado ao sashimi, as fatias de peixe fresco: entre as opções há o sashimi de toro (seis peças, 18€), usuzukuri de peixe branco do dia (17€), o combinado moriwase (12 peças, 18€) ou o tsujiki, com 48 peças de peixes e mariscos (50€). Depois tem os gunkan twist, cinco peças com twist com chef (15€), sets de nigiris (sete peças, 19€) ou os combinados sushi to sashimi (20€). Siga as sugestões sábias do chef e prove também os rolos especiais, como o Akira, com tempura de carabineiro (oito peças, 20€).

  • Restaurantes
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O Avenida SushiCafé é já uma instituição quando falamos de gastronomia japonesa. Daniel Rente, o chef executivo à frente dos restaurantes de todo o grupo SushiCafé, sabe-a toda: o menu deste restaurante, feito com matéria-prima nacional e uma boa dose de criatividade, é perfeito para quem gosta de sushi tradicional, com qualidade, mas também para aqueles que preferem arriscar. O menu de degustação é a melhor maneira de provar de tudo um pouco, mas se preferir pedir à carta, ou privilegiar o sushi acima de todos os outros pratos de boa gastronomia japonesa desta casa, peça o sashimi em pedra de sal dos Himalaias e os tuna foie, um gunkan de atum com foie gras e cebola roxa caramelizada. Os combinados de sushi e sashimi, rolinhos e temakis estão todos lá — dos clássicos aos mais arrojados. 

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Lisboa
  • preço 3 de 4

O segundo restaurante de Aron Vargas, um dos discípulos de Takashi Yoshitake (referência incontornável quando falamos da história da gastronomia japonesa em Portugal), é uma pequena tasca com duas salas e boa matéria-prima. Se é purista no que toca ao sushi, aqui tem a garantia de que o peixe é muito fresco e usado da maneira tradicional. A palavra fusão não entra – nem nas combinações mais irreverentes. Há entradas originais, como as lulas com ovas de bacalhau, sushi à la carte e menus de almoço com uma boa relação qualidade/ preço.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Chiado/Cais do Sodré

Agora é o japonês Shinya Koike que está aos comandos, mas o registo é o mesmo de sempre e a qualidade deste clássico continua muito alta. Mistura excelentes pratos quentes de tasca japonesa com peixes crus, frescos e bem cortados – incluindo quase sempre toro, a parte da barriga do atum. Não desdenhe a sobremesa: aqui vale a pena pedir o pudim para terminar a refeição.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Avenidas Novas

Apesar de passar despercebido, tem lugar cativo na lista dos melhores japoneses de Lisboa e há razões para isso. Desde que abriu, em 2015, pelas mãos de uma equipa de antigos discípulos do Aya, o Go Juu continua a respeitar a cozinha tradicional japonesa, com produtos sempre frescos, um empratamento delicado e um serviço a que não se pode apontar uma falha. Este santuário da cozinha do Sol Nascente abre ao público para almoços. Já os os jantares, de quinta a sábado, são reservados para os membros do Clube Go Juu.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Cais do Sodré

Depois de ter conquistado Cascais, a marca Confraria estendeu a qualidade ao Cais do Sodré, para onde a equipa de sushimen tratou de trazer as melhores receitas da casa. No piso térreo do Lx Boutique Hotel, no Cais do Sodré, o sushi tradicional e de fusão convive bem com diversas opções inspiradas na gastronomia ocidental: do usuzukuri de salmão, um carpaccio temperado com lima, molho ponzu trufado e pequenas porções de gelatina de maracujá, ao ceviche limeño, que junta marisco, peixe branco, batata doce e leite de tigre, e ao gunkan collection, uma degustação de cinco gunkans new style selecionados pelo chef. Não esqueça a sobremesa: peça a tarte tatin.

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Marvila
  • preço 3 de 4

O Kampai – que quer dizer “brinde” em japonês – é um dos grandes japoneses de Lisboa, que se diferencia de todos os outros por um pequeno grande pormenor: boa parte da matéria-prima vem dos Açores. Quer isto dizer que pode provar peixes como o lírio, o encharéu, o pargo, o goraz ou o atum, claro. A linhagem é a do sushi tradicional, sendo este um óptimo sítio para quem gosta de comer sashimi. 

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Campo de Ourique

É um dos japoneses mais autênticos da cidade, com um belíssimo e longo balcão de madeira que ocupa todo o restaurante e permite ir acompanhando o trabalho dos sushimen. A comandar a trupe está Agnaldo Ferreira, que abriu esta taberna japonesa em Campo de Ourique para trabalhar matéria-prima de qualidade e mostrar o que é sushi tradicional e a verdadeira fusão. Nos pratos frios, além das fatias de peixe fresco em sashimi, niguiris ou chirashi, há um tártaro de salmão que não pode deixar passar, com mostarda kizami e gema de ovo de codorniz.

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  • Restaurantes
  • Fusão
  • Avenidas Novas

O Nómada é um restaurante de cozinha japonesa assumidamente de fusão, com espaço para criações de assinatura, gunkans, temakis, makis, ceviches e até carpaccios. Espere peixe de qualidade e com grande variedade (alguns dos Açores), muita técnica, algumas combinações interessantes, mas também fritos e alguns molhos.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Já lá vão uns anos desde que Olivier decidiu meter-se nos caminhos do sushi. Primeiro com o Yakuza do Tivoli Forum, depois num espaço partilhado com o Olivier Avenida e por fim neste bonito restaurante no Príncipe Real. O Yakuza First Floor tem várias salas à escolha, um enorme balcão para quem gosta de ver os sushimen em acção e uma ementa cheia de fusões e especialidades com assinatura do chef. Destaque para os gunkans, bem criativos, ou para o sashimi de toro.

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  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4

Os ventos do Oriente trouxeram esta taberna asiática para Alvalade: o Soão, restaurante do grupo Sea Me, tem pratos de seis países da Ásia. O chef é Luís Cardoso, ex-pupilo de Takashi Yoshitake (o fundador do Aya, referência incontornável da gastronomia japonesa em Portugal). Na lista de sushi há sashimi de atum gordo, meio gordo ou magro braseado e servido com molho de soja, gengibre e cebolo (23€), taças de chirashi (28€), rolos de barriga de atum (9,50€), camarão tigre e yuzu (22€) ou de pele de salmão crocante (9€). Há ainda sashimi de lagosta ou lavagante, servidos com sopa miso de cabeça dos mesmos (55€).

 

  • 4/5 estrelas
  • Restaurantes
  • Japonês
  • Oeiras
  • Recomendado
Imagine-se um restaurante chamado Bernardo. O Bernardo é o dono, um cozinheiro prestigiado e reconhecido. Um dia o Bernardo vai-se embora mas o restaurante Bernardo mantém-se aberto.
 À frente do negócio, fica um empregado antigo que não se chama Bernardo. Ora, Tomo vem de Tomoaki Kanazawa, nome do mais extraordinário chef japonês a cozinhar em Portugal. Era ele a alma e a faca do restaurante de Algés que durante anos foi a melhor mesa de sushi do país. Ele fazia as compras, escolhia o peixe, amanhava-o, cortava-o, empratava-o, por vezes sozinho, para a sala cheia, algumas 40 pessoas. No ano passado, Tomo decidiu sair. À frente do negócio ficou Saif, experiente e discreto empregado de mesa que o acompanhava desde os tempos do Aya. Tinha tudo para ser um desastre. Acontece que não. Sem Tomo no Tomo, a casa continua bem frequentada. Num jantar recente, a uma sexta- feira, as mesas estavam todas ocupadas por pessoas que ainda preferem sushi tradicional a arroz enrolado com Philadelphia. Os únicos lugares vagos eram
os do balcão, muito procurados na outra regência – o que não será um acaso. Antigamente, o foco estava também no chef. Algumas pessoas doentes, como eu, iam ao Tomo para comer bom sashimi ou para degustações exóticas mas queriam assistir a uma performance. De perto. Os assentos do balcão, espécie de bancada central, andavam sempre esgotados para observar Tomo e a sua arte. Hoje, não há artista nem menus kaiseki e é no serviço de sala que está o coração do restaura
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Sushi dos Sá Morais II
  • Restaurantes
  • Pan-asiático
  • São Sebastião

A aventura começou na Rua Castilho em 2016. Três anos depois, a cozinha japonesa dos Sá Morais viajou até São Sebastião com algumas novidades na carta, mas a mesma premissa: fazer do sushi bandeira sem esquecer o twist português. Há muitas opções, dos temakis, como o sake (5€) ou o maguro (7€) aos uramakis – feitos com arroz por fora –, de salmão (4€), salmão creme (4,50€) ou maguro picante (4,50€). Dos hosomakis, como o spicy teka (4€) aos niguiris e aos sashimis. O Sá Morais II tem ainda com o menu almoço de segunda a sexta-feira (13,50€), um combinado com entrada, sopa miso, 18 peças de sushi e sashimi e café.

  • Restaurantes
  • Japonês
  • Alcântara

O grupo SushiCafé abriu o Izanagi nas Docas, uma zona que está novamente a crescer e a ser ocupada por boas ofertas de restauração. Neste restaurante, o menu vai desde o sushi e sashimi, a prata da casa, às especialidades da robata, o grelhado ao estilo japonês. Prove o maki da casa: quatro rolos de corvina marinados em molho ponzu braseado com abacate, sésamo e kabayaki (6,50€) ou faça uma festa de salmão, com um combinado de 15 peças (13€).

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  • Restaurantes
  • Belém

O Kanazawa fica na loja de uma urbanização indiferenciada em Pedrouços. É aqui que Paulo Morais, guru do sushi em Portugal, apresenta a sua cozinha kaiseki (o menu de degustação equivalente à alta-cozinha ocidental) que serve apenas a uns exclusivos oito lugares ao balcão. Entre as degustações possíveis há um novo menu de sushi 100% vegetariano, como nos primórdios da cozinha kaiseki servida nos templos budistas.



O Oriente à mesa

  • Restaurantes
  • Chinês

Os Golden Visa não melhoraram só o panorama do imobiliário da cidade. Depois de um período de crise, a cidade tem hoje dos melhores restaurantes chineses da Europa. A procura de comida chinesa autêntica e regional aumentou a olhos vistos e já não é tudo acompanhado com arroz chau chau, com rebentos de soja lá pelo meio e com a banana fá si de sobremesa. Desde o Martim Moniz até ao Estoril, consegue-se comer de tudo um pouco, mesmo que por vezes tenhamos de entrar em apartamentos alheios. Estes são os melhores restaurantes chineses em Lisboa para todas as carteiras (sim, que esta lista também contempla o fine dining chinês). 

  • Restaurantes

Lisboa é cada vez mais do mundo, carregadinha de bandeiras no mapa gastronómico da cidade. Tornou-se um oásis para comer especialidades mexicanas, coreanas, americanas, indianas, chinesas. Os dim sum – aqueles raviólis chineses escorregadios, cozinhados ao vapor ou fritos e servidos em cestinhos de bambu – são uma dessas especialidades que encontramos tanto em restaurantes de topo desta gastronomia como no nosso equivalente a tasca chinesa. Descubra aqui quais os melhores sítios para comer dim sum na cidade e marque mesa para celebrar o Ano Novo Chinês com dim sums recheados com camarão, com porco ou até champanhe e lavagante. 

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  • Restaurantes
  • Japonês

À primeira vista até pode parecer que estamos a falar dos pokés, o prato de origem havaiana tão badalado nos últimos tempos. Mas ao contrário dessa malga (o denominador comum é precisamente a taça em que é servido), o chirashi é de origem japonesa. O peixe do chirashi é cortado como fatias de sashimi, rectangulares, mais ou menos grossas, em vez de estar aos cubos, pode ter mais do que um tipo de peixe (do salmão aos peixes brancos) e a base é sempre o arroz avinagrado, que o poké raramente tem. Prove chirashi num destes restaurantes em Lisboa.

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