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O Lisboa Dance Festival está a chegar

Escrito por
Miguel Branco
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Muda-se da LX Factory para o Hub Criativo do Beato e acontece já sexta e sábado. A grande aposta desta festa da música electrónica é aumentar o bem-estar e as actividades diurnas. No cartaz desfilam nomes como Nao, Nosaj Thing, Joe Goddard, Romare, Midland.

Precisamos de conversar. Sim, nós e o leitor. Nós e quem se queira juntar. À imagem da conversa existente agora em muitos dos festivais de música que ocupam a cidade. Gradualmente, estes eventos acrescem diversidade às suas programações, aumentam as possibilidades, fogem daquela lógica do consumo rápido de artistas pelas mais diversas salas. 

Assim parece ser o caso do Lisboa Dance Festival (LDF): se por um lado nos continua a dar uma paleta de artistas e actuações de qualidade – pensemos em Nao, Nosaj Thing, Joe Goddard, Romare, Midland, Max Graef, Lyon Vynehall, DJ Marfox, Rastronaut, Shaka Lion ou GPU Panic – também nos garante talks com profissionais do ramo, performances artísticas, um sem-fim de actividades que lhe alargam o horário e as mais-valias. Tudo isto é para vivenciar, sexta e sábado, no novo espaço do festival de música electrónica: o Hub Criativo do Beato, deixando para trás a LX Factory. 

Rumamos a oriente nesta terceira edição do LDF, que promete ser  de consolidação. É pelo menos essa a convicção de Karla Campos, da Live Experience, promotora do festival: “É o ano da consolidação do conceito e do nome em si. Todos sabemos que estes eventos obrigam a consistência, a cartaz, a estruturas, a que o público se identifique. O que temos tentado é que, de ano para ano, haja novos desafios. Criar um público exigente e atento. Talvez no limite essa seja a consolidação: exigência no geral.” 

A mudança para o Hub Criativo do Beato, explica Karla,  deveu-se a várias razões. “Nomeadamente pelo enorme apelo que vem dessa zona da cidade. O fluxo de energia, de indústrias criativas, o buzz, as condições proporcionadas pelas parcerias, levaram-nos a seguir em frente”. 

E antes que se perca que nem um turista às cegas, avisamos que a entrada no Hub é feita pela Travessa da Manutenção, número 118. Lá dentro, encontra a decadência própria de uma fábrica abandonada, as paredes a pelar, aquela decoração industrial que tanto se coaduna com a electrónica. Há sete salas para descobrir: Hub Room/Grillas, Eristoff Room/Pastelaria, Beato Stage/Varanda, Carlsberg Room/Celeiros, Blitz Room/Sala dos Fornos, KIA Room/Fábrica do Pão, BoCA Room/Fábrica das Bolachas. A isto acrescenta-se ainda o Food Court, que vem cimentar a grande aposta do LDF para 2018: “O usufruto do dia. Há programação tanto a nível musical, quanto de talks e de intervenção da BoCA, que nos levam a apontar ‘o dia’ como o grande destaque de 2018. Há actividades desde a tarde até às quatro da manhã. Para quem quer vir mais cedo há um food court recheado para garantir conforto. Há festa, mas também há conforto”, conclui Karla Campos. A festa no conforto pode ser tramada.

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