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O manto da rainha D. Amélia precisa de fundos

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
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Está a decorrer uma acção de angariação de fundos para restaurar um valioso manto da última rainha de Portugal.

O Museu Nacional dos Coches é o fiel depositário de um manto de veludo cor-de-rosa com bordados e aplicações a fio de prata, oferecido a D. Amélia em  pela cidade de Paris, por ocasião do seu casamento com o então príncipe D. Carlos, futuro rei de Portugal. O manto, classificado com Bem de Interesse Nacional, permanece no antigo Picadeiro Real e o Grupo de Amigos do Museu Nacional dos Coches lançou uma campanha de angariação de fundos para o seu restauro, cujo valor rondará os 6000€.

manto rainha dona amelia

@Museu dos Coches

A contribuição faz-se sem passar por uma plataforma de crowdfunding, ou seja, através de transferência bancária para o IBAN do grupo (PT50 0033 0000 4550 8514 3750 5), com a descrição "restauro do manto". A peça foi usada apenas duas vezes pela rainha: na entrega da Rosa de Ouro, distinção atribuída pelo Papa Leão XIII numa cerimónia na Capela das Necessidades em 1892 e numa recepção de gala no Palácio da Ajuda por ocasião do décimo aniversário do príncipe D. Luís Filipe.

"Levem-me para Portugal, adormeço em França, mas é em Portugal que quero dormir para sempre". Reza a lenda que foi este o último desejo da última rainha de Portugal. D. Amélia de Orleães morreu em 1951 (seis anos após um emocionante regresso a Portugal) e, embora a monarquia já tivesse sido abolida há  anos, o seu funeral em Lisboa teve honras de Estado.

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