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A 22 de Outubro de 1962, a Orquestra Gulbenkian apresentava-se pela primeira vez ao público, num concerto que decorreu no Teatro Nacional D. Maria II. Entretanto, já gravou mais de 70 discos e actuou em mais de 35 países. Seis décadas volvidas, a Fundação Gulbenkian apresenta o programa Portas Abertas - 60 anos da Orquestra Gulbenkian: no próximo domingo, 16 de Outubro, assinala a estreia da sua orquestra com uma série de actividades gratuitas, entre concertos, recitais, visitas aos bastidores, encontros com os músicos e actividades educativas para todas as idades. As portas abrem às 14.00.
A programação está dividida em seis momentos. Em "Música falada", os visitantes terão a oportunidade de conhecer pessoalmente os músicos da orquestra, através de pequenas sessões musicais que irão decorrer ao longo do dia (entre as 14.00 e as 18.45) e onde haverá espaço para fazer perguntas aos músicos sobre o dia-a-dia numa orquestra. E também poderão tocar um instrumento, na actividade "Soprar, friccionar e percutir": entre as 14.00 e as 18.00, os músicos da Orquestra Gulbenkian colocam à disposição do público uma série de instrumentos de sopro, percussão, cordas friccionadas e cordas percutidas, para que todos tenham a oportunidade de experimentar. O programa inclui ainda uma oficina dedicada às crianças, onde as famílias são convidadas a participar num atelier musical de exploração sensorial chamado "Orquestrália", que acompanha a história de uma tartaruga que precisa de ficar mais calma (sessões às 14.00 e às 15.30).
Este Portas Abertas é também uma oportunidade de conhecer os bastidores da Gulbenkian. Na actividade “Caminhos secretos da Orquestra” (15.00 e 16.30), os visitantes poderão conhecer o que se passa por debaixo do palco do Grande Auditório, assim como conhecer os arquivos da orquestra, os camarins dos músicos e as áreas técnicas. Mas há mais segredos para desvendar. Em “O código secreto dos músicos”, a musicóloga Inês Thomas Almeida dará uma verdadeira aula de música que responde a uma série de perguntas como: como conseguem tocar todos em perfeita sintonia? O que faz exatamente um maestro? E o que são o tempo, a melodia e a harmonia? Dúvidas que ficarão esclarecidas em 45 minutos, primeiro a partir das 14.30 e, numa segunda sessão, a partir das 16.30.
O dia não podia chegar ao fim sem um concerto comemorativo no Grande Auditório, com o maestro convidado Lorenzo Viotti a dirigir a Orquestra e o Coro Gulbenkian ao longo da "Sonata para Clarinete n.º 1", com a participação da clarinetista Andreas Ottensamer, e também das obras "Canção do Destino" e "Sinfonia n.º 3" de Brahms. O programa inclui ainda o "Agnus Dei" do compositor Pēteris Vasks.
A entrada em todas as actividades é gratuita, mas algumas pedem inscrição ou levantamento de bilhetes no próprio dia, por terem lotação limitada. Todas as informações estão disponíveis no site oficial da Fundação Gulbenkian.
Fundação Gulbenkian. Avenida de Berna, 61. Dom 14.00-21.00 Entrada livre.
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