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O Musicbox faz anos e uns Pluto revigorados fazem a festa

O regresso da banda de Manel Cruz e Peixe é um dos destaques do aniversário da sala do Cais do Sodré. Mas não é o único. A celebração estende-se de 6 a 9 de Dezembro.

Luís Filipe Rodrigues
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Luís Filipe Rodrigues
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O Musicbox abriu as portas pela primeira vez há quase 17 anos, a 6 de Dezembro de 2006. A data costuma ser assinalada com uma sucessão de concertos e DJ sets, espalhados por várias noites e dias, e este ano não vai ser excepção. O grande destaque da programação, que em 2023 se prolonga de 6 a 9 de Dezembro, é a estreia dos Pluto na sala de espectáculos do Cais do Sodré (considerada a melhor discoteca de Lisboa pela Time Out), na próxima sexta-feira, 8 de Dezembro.

Formados por Manel Cruz e Peixe após a separação dos Ornatos Violeta, em 2002, os Pluto lançaram apenas um álbum, Bom Dia (2004), e estiveram vários anos adormecidos, apesar de nunca se terem oficialmente separado. Reencontraram-se em palco durante O Salgado Faz Anos... Fest!, no início de 2022, deram mais uns quantos concertos em nome próprio e encerraram o ano com uma actuação no Super Bock em Stock, em Lisboa.

Mas a história do quarteto em 2022 não se resumiu a umas fugazes apresentações ao vivo. O regresso aos palcos foi acompanhado pela redescoberta do prazer de tocarem juntos. Como não tinham mais datas marcadas, decidiram continuar a fazer música num estúdio e, em Novembro, lançaram o single “Túnel”, o primeiro original em quase 20 anos. Vão apresentá-lo a 7 de Dezembro, no Plano B (Porto), e passado um dia dão um par de concertos no Musicbox, às 18.00 e às 21.30.

Os concertos dos Pluto já estão esgotados, todavia há mais oportunidades para cantar os parabéns ao Musicbox. As celebrações começam logo na quarta-feira, 6, com o regresso ao Cais do Sodré do Expresso Transatlântico. Os irmãos Sebastião (guitarra eléctrica) e Gaspar Varela (guitarra portuguesa), acompanhados por Rafael Matos na bateria, apontam novos e roqueiros caminhos para o fado e outras músicas do mundo, e continuam a mostrar o que vale o álbum de estreia, Ressaca Bailada, lançado há cerca de dois meses.

Um dia mais tarde, na quinta-feira, 7, a artista afrotravesti Puta da Silva e o quarteto nordestino Rastafogo juntam-se para reinterpretar na íntegra a música popular brasileira e docemente psicadélica de Índia, o icónico álbum editado por Gal Costa há 50 anos. Por fim, a 9 de Dezembro, há outro um espectáculo inédito, idealizado mais uma vez pela equipa do Musicbox mas protagonizado desta feita por Margarida Femme Campelo Falafel. Ou seja, pelas cantoras e compositoras Margarida Campelo e Femme Falalel, a partilharem e reimaginarem os respectivos repertórios e mais um punhado de temas alheios.

E porque o fim-de-semana de aniversário do Musicbox este ano tem três dias (bendito feriado), as noites de quinta-feira, 7, a sábado, 9, podem prolongar-se até ao sol nascer na manhã seguinte. Na madrugada de 7 para 8, ouve-se a música de dança latina e electrónica de Toccororo, além de sets de Ecstasya e Banu. De sexta-feira para sábado, Sheri Vari (aka Mariana Cruz) e Klin Klop (aliás, Inês Meira) mexem com a pista. E a festa só termina após a estreia nacional de Bitter Babe, DJ e produtora colombiana ligada à editora de música electrónica latina TraTraTrax. Décio e Pedro da Linha completam o alinhamento.

Musicbox (Cais do Sodré). 6-9 Dez (Qua-Sáb). 13,50€-20€

Artigo actualizado no dia 29 de Novembro, às 20.00.

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