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A história desta marca de sorvetes e gelados começa em 2015. João D’Orey andava com a ideia de fazer algo que uma família com alergias ou intolerâncias alimentares pudesse comer. Começou então a fazer os primeiros sorvetes, feitos à base de água e sem produtos lácteos, com cacau cru, pondo-os à prova e recebendo elogios. Depois começou a estudar mais sobre o assunto e agora nasce a Oskar, ainda com poucos sabores, mas com muitos testes para aumentar o leque.
O sorvete é feito com água, açúcar, mel, farinha de araruta, goma de xantana e sal. Já os sabores de gelado levam leite e natas, ovos, podem ou não levar fruta, mel, farinha de araruta e também goma de xantana.
Durante a sua pesquisa, João estudou também os componentes dos gelados de várias partes do mundo, “desde o Japão, Tailândia, que os faz com leite de coco, Itália, França, Estados Unidos, dos normais aos vegan sem a utilização de açúcar, com tâmaras”.
“Na renascença italiana, utilizavam gelo dos Alpes para fazer a refrigeração dos gelados. Estes eram colocados num recipiente com uma geringonça que andava à volta para fazer o processo de refrigeração/congelação”, explica. Encontrou uma máquina que replica essa técnica em Lisboa, com o gelo a ser substituído por um compressor a frio. “Comprei-a e com a ajuda dos meus irmãos e cunhados comecei a fazer gelados como se faziam no tempo de Monteverdi e Vivaldi”, diz. São cozinhados ao lume, arrefecidos e em seguida refrigerados.
Tem agora sorvetes frescos de framboesa, maracujá, chocolate e coco. Os gelados são de baunilha e mel. E a cada semana cria um novo sabor.
Os Oskar estão à venda em quantidades reduzidas n’O Pão Nosso, junto à Gulbenkian, e na La Boulangerie, junto ao Museu de Arte Antiga, onde os servem com cones feitos na pastelaria.
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