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Panda Bear e Sonic Boom gravaram um disco juntos. E vamos ouvi-lo pela primeira vez em Lisboa

‘Reset’, o álbum colaborativo de dois dos mais famosos portugueses adoptivos, vai ser editado a 12 de Agosto. Mas vamos poder escutá-lo logo na sexta-feira, 29, no Cosmos.

Luís Filipe Rodrigues
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Luís Filipe Rodrigues
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Há uns meses, Pete Kember, ou Sonic Boom, dizia que “precisávamos de fazer um reset depois destes dois anos”. Dentro de nem um mês vamos tê-lo. O Reset de que se aqui se fala é um álbum colaborativo de Panda Bear e Sonic Boom, cúmplices musicais desde há mais de uma década e ambos portugueses adoptivos, gravado durante o pico da pandemia quase como um feitiço ou pelo um antídoto para combater a melancolia pandémica. O lançamento oficial está marcado para 12 de Agosto, mas vai ser possível ouvir o disco de uma ponta à outra na sexta, 29 de Julho, no Cosmos.

Não são só as canções de Reset que se vão escutar nesta listening party. As portas abrem às seis da tarde e só se vai parar de ouvir música à meia-noite. Eu e o Noah [Lennox, vulgo Panda Bear] convidámos a Lizatron, uma DJ russa que vive em Lisboa, o Idle Rich, um DJ inglês que também trabalha com ela, e o Ricardo Grüssl, que costuma parar no Cosmos, para passarem música connosco, partilha Sonic Boom. “Pedimos a cada um para escolher um álbum que fosse incrível de uma ponta à outra, e vamos deixar esses discos a tocar, enquanto as pessoas convivem.”

A ideia é cada um dos intervenientes passar o seu disco e, por fim, meter-se no gira-discos o Reset de Panda Bear e Sonic Boom, que será, quase de certeza, acompanhado pela exibição de vídeos inéditos. Será o ponto alto da noite. “Talvez. Ou pelo menos gostava que fosse. Mas não sei que discos é que os outros vão meter a tocar”, brinca Pete Kember. “O que posso é dizer-te que estou muito contente com o nosso disco. Já passei algumas músicas em festas [incluindo há uns meses, no Cosmos] e as canções fazem sucesso e estão à altura do resto do material.

“Vai ser porreiro, de certeza. Uma boa festa, que vai servir para angariar dinheiro para ajudar os responsáveis do Cosmos com o isolamento sonoro e outras reparações, para garantirmos que o espaço sobrevive”, continua o lendário músico britânico. “Acho que é um sítio incrível. Gosto da vibe e das pessoas. É bom haver sítios assim, onde dá para fazer coisas interessantes. Não só música, mas exposições de arte, o que calhar. Está-se lá bem, apenas a conviver e a conhecer pessoas.” 

Por agora, a festa de sexta-feira vai ser a única ocasião para ver Sonic Boom e Panda Bear juntos. A dupla vai partir em digressão à volta do mundo, mas as datas ainda não foram fechadas. Pete espera começar a tocar as novas canções ainda este ano, talvez perto de Novembro, quando o disco for editado em vinil. Mas ainda não há certezas. Ou melhor, há uma. “Os primeiros sítios onde vamos tocar vão ser em Portugal, isso é quase garantido. Em Lisboa e no Porto.” Cá os esperamos.

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