A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
Exposição EDP Art Reef
José Pando LucasPeça de Vhils

Peças de Vhils podem ser vistas em Lisboa antes de serem expostas no fundo do mar

Até 15 de Abril, pode ver na sede da EDP as peças de carvão e fuel de centrais desativadas criadas pelo artista Vhils. As obras vão depois ser submersas em território marítimo português.

Escrito por
Carlota Morais
Publicidade

Já podem ser visitadas pelo público algumas das peças de arte criadas por Alexandre Farto, aka Vhils, que vão ser submersas na primeira exposição subaquática do território marítimo português. Até 15 de Abril, os visitantes poderão ver em primeira mão a intervenção feita pelo artista português em peças de antigas centrais termoelétricas da EDP, que terão agora uma nova vida no fundo do mar. A pré-exposição está disponível na sede da EDP, em Lisboa, e é de acesso livre e gratuito. 

A EDP desafiou Vhils a desenvolver um projecto artístico com peças a carvão e fuel, de centrais que serviram para produzir eletricidade e que agora vão dar lugar a projectos de energias renováveis.

exposição EDP Art Reef
José Pando Lucas

Ao longo dos últimos três anos, o Vhils Studio e mais de 200 pessoas de várias equipas envolveram-se na criação do projecto criativo do EDP Art Reef. O processo envolveu a visita às centrais, a escolha dos materiais e sua intervenção artística. O resultado final será uma exposição subaquática na costa de Albufeira, com peças que foram pensadas de forma a criar um recife artificial. A EDP Art Reef pretende alertar o público para os efeitos das alterações climáticas, as consequências das acções dos homens e o seu impacto no planeta Terra.

As obras vão estar submersas a cerca de 12 metros de profundidade e só poderão ser visitadas através da prática de mergulho qualificado. Deste modo, a pré-exposição na sede da EDP dá a oportunidade de conhecer em primeira mão – e à superfície – parte deste trabalho. 

O projecto foi aprovado pelas autoridades competentes, que concluíram que não terá impacto negativo no ecossistema. Pelo contrário: a intervenção representa uma mais-valia para o meio ambiente. Todas as peças foram pensadas de forma a serem inseridos corais vivos resgatados na base das obras.

No futuro, este local vai estar acessível para o estudo científico e ambiental, além de beneficiar a região do Algarve como um destino de mergulho cultural.

Avenida 24 de Julho, 12. Até 15 Abr. Entrada gratuita

+Lisboa inaugura Passeio Carlos do Carmo com concerto de Camané

+Cascais inaugura memorial em honra das vítimas de violência doméstica

Últimas notícias

    Publicidade