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Queer Art Lab
© Queer Art LabDiego Bragà (música)

Queer Art Lab dá vida a novo festival no Teatro Ibérico

Festival Imersão, que terá dois dias em Outubro, dedica-se exclusivamente à promoção de talento emergente LGBTQI+ em Lisboa.

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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A primeira edição do Festival Imersão, a nova mostra artística da cidade, resulta dos Laboratórios Artísticos promovidos este ano pelo Queer Art Lab. Depois de ter oferecido orientação e bolsas a 18 artistas, a plataforma lisboeta de capacitação e apoio a artistas LGBTQI+ dá-lhes palco no Teatro Ibérico, a 20 e 21 de Outubro. Segundo a organização, as apresentações, pensadas sob o mote “360º pele”, são um convite a explorar questões e experiências que se relacionem com o indivíduo e a sociedade.

“O foco parte da construção ou desconstrução de identidade, pensamento, corpo, sentimentos e experiências como pessoas LGBTQI+”, lê-se em comunicado do Queer Art Lab. Este surgiu em 2020 por iniciativa da Trumps, empresa sobretudo conhecida pelo clube nocturno do Príncipe Real, mas que se tem desdobrado em projectos de cariz artístico e comunitário, desde as residências artísticas Imersão, que agora dão lugar a um festival, até às feiras Daninha.

O Festival Imersão arranca a 20 de Outubro, pelas 18.00, com uma visita guiada ao mural “Um corpo é um território de silêncio”, no Teatro Ibérico. Às 19.00, abrem-se as portas e o acesso às exposições. Às 21.00, apresenta-se a performance-instalação AL13NS ANTL3RS, de Aurora, seguida da performance Monstera, de Izabel Nejur (21.45), e de concertos de Diego Bragà (22.40) e Diana XL (23.15).

No dia seguinte, 21 de Outubro, depois de se repetir a agenda de sexta-feira, com visita guiada e abertura das exposições, a primeira performance, Pra não caber no mundo, é de Andrei Bessa, às 21.00. Segue-se, às 21.50, a performance Casca, de David J. Amado, e depois um concerto de Marianne 3.0, às 22.30.

Em permanência, pode contar com três videoinstalações (Rio Metal de Francisca Antunes, Rave de S4RA e Cisterbus de Rebeca Letras); a exposição “Um corpo é um território de silêncio”, de Bruna Borges, No Soy To Baby, Noah Zagalo e Time for the Oniric; e a exposição “Quantas mais pessoas trans terás que matar?, de Agah, Carolina Elis, Félix Rodrigues e Mariana Caldeira.

Os bilhetes custam 10€/dia e 16€/dois dias. Para profissionais da cultura, há bilhetes diários a 8€.

Teatro Ibérico. 20-21 Out, Sex-Sáb 18.00. 10€-16€

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