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Quer ajudar a Skoola a dar bolsas a jovens? Junte-se à festa solidária na The House of Hope and Dreams

A POR.TA, conhecida pelo apoio a artistas visuais e performativos, juntou-se à Skoola para angariar fundos para bolsas de estudo.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Estávamos em Abril de 2021 quando o Village Underground viu nascer a Skoola, uma academia de música urbana, com um sistema de ensino pouco convencional, para crianças e jovens entre os dez e os 18 anos. Mas o apoio do Fundo Portugal Inovação Social, que foi fundamental para arrancar e continuar com o projecto, chegou ao fim em Janeiro. Agora, já com estatuto de associação sem fins lucrativos, a Skoola juntou-se à POR.TA – conhecida pelo apoio a artistas visuais e performativos, músicos e artesãos residentes em Portugal – para angariar fundos e garantir pelo menos o próximo ciclo lectivo.

“A Skoola custa cerca de 100 mil euros por ano, para trabalhar com cerca de 200 alunos, entre os inscritos nos ciclos e os que têm contacto connosco através das iniciativas que desenvolvemos fora. Eu consigo garantir que os alunos que já têm bolsas garantidas por mecenas, como a Fundação Oriente por exemplo, têm acesso aos ciclos, e que continuamos a ter os workshops das férias escolares, porque a Fundação EDP já renovou o apoio que nos deu o ano passado e vai voltar a garantir essas semanas de criação. Mas gostava de ter uma solução a médio-longo prazo. Gostava de saber que posso abrir a escola em Setembro e trabalhar com o máximo de alunos possível”, diz-nos a fundadora Mariana Duarte Silva.

A festa de angariação de fundos está marcada para o próximo dia 14 de Novembro, às 20.00, na The House of Hope and Dreams. A entrada custa 100€ (os bilhetes estão à venda no site da POR.TA) e inclui performance da Skoola, bar aberto e jantar oferecido pelos restaurantes Sea Me e Soão. “Mas a lotação é de 150 pessoas e ainda há custos [com o evento] para cobrir”, ressalva Mariana Duarte Silva. “Como disse, temos mecenas e não estou totalmente dependente dos fundos que angariarmos. A questão é que posso não conseguir garantir o ciclo como gostaria.”

Nos últimos dois anos, para além dos ciclos regulares de criação e aprendizagem (correspondentes grosso modo aos períodos escolares), a Skoola assegurou um conjunto de outras actividades de carácter mais ou menos esporádico, como participações em eventos culturais, bootcamps, oficinas em contexto escolar e cursos de curta duração, por exemplo. De um total de 127 jovens que frequentaram as sessões regulares, 91 são bolseiros provindos de 14 instituições parceiras.

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