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Tiago Cavaco reúne a comandita que incendiou a música em 2008

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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Os músicos que fizeram história na FlorCaveira e na Amor Fúria, há uma década, vão debater a música nacional no Mercado de Culturas.

Tiago Cavaco, na altura Guillul, e a sua FlorCaveira ajudaram a mudar a música portuguesa em 2008. Andavam a tentar fazê-lo há anos, mas foi em 2008, após a chegada do disco IV de Tiago Guillul às lojas, que se tornou impossível ignorá-los. Para assinalar os dez anos do álbum, Tiago junta-se a Benjamim, Manuel Fúria, Filipe Sambado, Pedro Lourenço, O Martim e Suave para uma conversa sobre música portuguesa, dia 17 de Outubro, no Mercado de Culturas em Arroios.

Entre os participantes deste debate informal, estão músicos e editores com filiações e sensibilidades estéticas diversas, ainda que relativamente próximos uns dos outros. Manuel Fúria, por exemplo, não só fundou a editora Amor Fúria e liderou Os Golpes como editou pela FlorCaveira e apoiou Guillul desde cedo; Filipe Sambado tocou com músicos alinhados com a editora em mais do que um projecto ou ocasião; conhecemos O Martim ao lado de B Fachada – que apesar de não estar confirmado para esta conversa se deu a conhecer ao lado da FlorCaveira e cujo primeiro EP pela editora, Viola Braguesa, está prestes a ser reeditado.

Esta sessão serve também para assinalar outra reedição, a de IV. O disco, considerado um dos melhores dos últimos dez anos pela Time Out, foi uma pedrada no charco ou a centelha que começou um fogo – dependendo da metáfora que se queira usar. Está esgotado há muito, mas vai voltar às lojas a 16 de Novembro, numa edição aumentada por um segundo disco em que companheiros de armas regravam as canções de Guillul. "Canção de Natal", por B Fachada, foi a primeira destas versões partilhada online.

+ B Fachada toca Viola Braguesa no Jameson Urban Routes

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