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Mariana Valle LimaBairro da Graça

Trabalho é "difícil", mas Moedas quer investir mais na limpeza urbana

Canalização de verbas da taxa turística para limpar a cidade foi defendida pelo presidente da Câmara em inauguração da nova Unidade de Higiene Urbana de Belém.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
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A higiene urbana "é um trabalho muito difícil" mas, neste capítulo, Lisboa está "nitidamente melhor". Em resumo, foi esta a avaliação de Carlos Moedas, presidente da autarquia, partilhada esta segunda‑feira, dia 8 de Janeiro, no final da cerimónia de inauguração da Unidade de Higiene Urbana de Belém, junto ao Jardim Botânico da Ajuda, conforme citou o Eco. Apesar da melhoria apontada, "há ainda casos em que é preciso fazer mais”, afirmou o autarca, defendendo um maior investimento na área da higiene urbana, através, por exemplo, da canalização das receitas obtidas com a taxa turística (à qual se junta, este ano, a parcela vinda dos cruzeiros que atracam em Lisboa), da qual afirma terem sido encaminhados oito milhões de euros para a limpeza da cidade.

O município produz cerca de 900 toneladas de lixo por dia, mas, para Carlos Moedas, é nas áreas em que o turismo exerce maior pressão onde há mais problemas. "Temos tido problemas naquelas zonas com mais alojamentos locais, porque os estrangeiros que nos visitam não sabem onde devem colocar o saco do lixo e põem-no na rua", considera o autarca, acrescentando que a Câmara não quer "ver as pessoas irritadas" e "em fricção com os turistas".

Apesar dos problemas, o autarca destacou o trabalho "como nunca foi feito anteriormente nesta área", avançando alguns números: "Contratámos 280 pessoas desde o início do meu mandato. (...) Tivemos aqui investidos 19 milhões de euros em equipamentos, em viaturas [69 adquiridas]..." Sabe‑se que, entre a Câmara e as 24 juntas de freguesia, a área de higiene urbana conta hoje com cerca de 2.000 profissionais. Os 280 novos trabalhadores contratados pelo actual executivo, no entanto, "não contabilizam aqueles que saem". Ainda assim, o autarca partilhou que o município está disponível para "estar sempre a contratar, se for necessário mais 200", com o objectivo de colmatar as deficiências sentidas na recolha de lixo e na limpeza da cidade. 

A nova Unidade de Higiene Urbana de Belém, que custou 2,6 milhões de euros, insere-se nesta política de reforço dos serviços de higiene urbana e recolha de resíduos, que não deverá terminar por aqui. "Vamos continuar a investir cada vez mais na higiene urbana. Essa tem de ser a nossa prioridade", garantiu o autarca.

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