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Vizinhos de Lisboa ponderam travar a Torre da Portugália em tribunal

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
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Já foram realizadas duas sessões de esclarecimento sobre o projecto proposto para o Quarteirão da Portugália, mas movimentos de cidadãos em geral e de moradores em particular não deitam a toalha ao chão na luta contra a futura torre de 16 pisos.

O projecto baptizado de Portugália Plaza está em discussão pública até 18 de Junho e enquanto incluir uma torre de 60 metros muitas vozes ainda se farão ouvir. A mais sonora é a do movimento de cidadãos Stop Torre 60m Portugália, que já tem uma petição em marcha dirigida à Assembleia Municipal de Lisboa para travar a construção deste edifício dissonante na Avenida Almirante Reis. No texto que acompanha a petição sublinham que são favoráveis à requalificação desta área, mas sublinham uma série de preocupações que a torre suscita ao movimento. Entre elas a descaracterização “da identidade arquitectónica dos bairros”, a “agressiva interferência no sistema de vistas” ou “uma violenta área de sombra” sobre ruas e prédios vizinhos.

A primeira sessão de esclarecimento aconteceu a 16 de Maio na sede Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul e a segunda a 21 de de Maio do Mercado do Forno do Tijolo, onde segundo alguma imprensa nacional os ânimos estiveram mais quentes. Segundo o jornal Expresso, e à margem deste último debate, Luís Castro, membro da Associação de Vizinhos de Lisboa, avançou à agência Lusa a possibilidade de a associação avançar mesmo com “uma providência cautelar que questione a legitimidade e a legalidade do projecto tal como está".

Recordamos que um dos principais argumentos dos promotores para a construção da torre é a distribuição da área total, mas em altura, de forma a “introduzir porosidade e a possibilidade de maior luz, reflectida, chegar a várias ruas”.

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