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  1. Cirque du Soleil: Corteo
    Mariana Valle LimaUm corpo musculado a desafiar a gravidade à volta do varão suspenso
  2. Cirque du Soleil: Corteo
    Mariana Valle LimaTreinos nas alturas com as cortinas pintadas à mão inspiradas na Torre Eiffel como pano de fundo
  3. Cirque du Soleil: Corteo
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  4. Cirque du Soleil: Corteo
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    Mariana Valle Lima. Cirque du Soleil: Corteo
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  10. Cirque du Soleil: Corteo
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  11. Cirque du Soleil: Corteo
    Mariana Valle LimaÚltimos preparativos em palco, antes das portas do Porsche Arena abrirem para a estreia de Corteo
  12. Cirque du Soleil: Corteo
    Photograph: Mariana Valle LimaMarcelo Perna, o palhaço branco de serviço
  13. Cirque du Soleil: Corteo
    Mariana Valle LimaMarcelo Perna, o palhaço branco de serviço
  14. Cirque du Soleil: Corteo
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  15. Cirque du Soleil: Corteo
    Mariana Valle Lima
  16. Cirque du Soleil: Corteo
    Mariana Valle LimaA palhaça a saltar entre a multidão transforma uma brincadeira de crianças num momento poético do espectáculo

Nos bastidores de “Corteo”, o novo espectáculo do Cirque du Soleil

Fomos a Estugarda, à estreia do novo espectáculo do Cirque du Soleil, e espreitámos por trás das cortinas. “Corteo” aterra em Lisboa a 3 de Janeiro.

Escrito por
Mariana Valle Lima
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Algures entre o Paraíso e a Terra, um palhaço assiste ao seu próprio funeral. Vigiado em silêncio por anjos zelosos, pendurados em candelabros gigantes, imagina um ambiente carnavalesco. Em vez de luto, uma alegre procissão. Em vez de sombra, um cortejo em festa.

Depois de passar por quatro continentes e ser visto por mais de oito milhões de espectadores, Corteo chega finalmente à Europa. A estreia da grande produção de arena do Cirque du Soleil em Lisboa está marcada para o dia 3 de Janeiro de 2020, na Altice Arena – mas antes a Time Out foi a Estugarda ver como se faz a magia imaginada pelo dramaturgo Daniele Finzi Pasca. O que encontrou foi um conjunto de 51 artistas de 18 nacionalidades – acrobatas, músicos, actores e cantores do Brasil, do Cazaquistão, da Argentina ou do Japão – a treinar pinos e saltos, músicas e piruetas, em palco e nos bastidores, entre a azáfama dos últimos preparativos.

Na sala do guarda-roupa, quatro costureiras de olhos pregados à maquina trabalham nos últimos acertos dos mais de 260 figurinos. Dezenas de ventoinhas garantem que as meias secam a tempo. Um técnico confirma que os arneses estão a postos e em segurança.

No ginásio improvisado levantam-se pesos; na plateia massajam-se lesões que, provavelmente, não terão mais cura. Ao espelho, os palhaços tratam da maquilhagem: Mauro, o palhaço sonhador, ri e chora ao mesmo tempo; o palhaço branco ajeita o chapéu e prepara-se para brilhar. Uma acrobata rebola em torno de um varão suspenso, o colega sobe e desce o escadote com um equilíbrio vertiginoso, sob o olhar atento do técnico de luz, sob o som dos instrumentos da banda ao vivo a afinar.

Uma empregada de limpeza dá os últimos toques no palco de 36 metros, com uma estrutura rotativa de 12 metros e meio. Senhoras e senhores, o espectáculo vai começar – e está quase a chegar. Vera Moura

Agenda 2020

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