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Photograph: HBO

As 50 melhores séries na HBO Max

Clássicos obrigatórios e novidades que dão que falar: são estas as séries na HBO Max que tem de ver.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Desde 8 de Março que a HBO Portugal deu lugar à HBO Max. A mudança de nome foi acompanhada por um site renovado e apps mais funcionais, mas o cardápio de séries é basicamente o mesmo, que já era excelente, e vai continuar a crescer – o catálogo dos filmes, porém, foi muito e bem reforçado. Entre as centenas de séries disponíveis no serviço de streaming, há 50 que toda a gente precisa de ver pelo menos uma vez na vida. Desde clássicos como Os Sopranos a adições recentes como Yellowjackets, sem esquecer A Guerra dos Tronos, estas são as séries na HBO Max que tem de ver.

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As 50 melhores séries na HBO Max

1. A Amiga Genial

A tetralogia A Amiga Genial, de Elena Ferrante, deu uma série que chegou a Portugal em 2019. Conta a história das jovens Lila e Lenù, protagonizadas por Elisa del Genio e Ludovica Nasti, em crianças, e Margherita Mazzucco e Gaia Girace, em adolescentes. Elena Ferrante, o pseudónimo literário da autora que teima em manter-se no anonimato, colaborou na escrita do argumento. Argumento esse que parece ainda estar em marcha em direcção a uma quarta temporada que nunca, nunca mais chega.

2. A Guerra dos Tronos

É o maior fenómeno televisivo dos últimos anos, tendo conquistado até aqueles que diziam que não gostavam de séries de fantasia. Adaptada dos livros de George R.R. Martin, As Crónicas de Gelo e Fogoeditados em Portugal pela Saída de Emergência, A Guerra dos Tronos ensinou-nos a esperar o inesperado. Não é um cliché: esta foi a primeira série que matou protagonistas a torto e a direito. Chegou ao fim em 2019. Oito temporadas depois. Mas não se apoquente, a HBO tem vários projectos em mãos com este universo e um deles mora na mesma casa: House of The Dragon.

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3. Angels In America

É uma das obras-primas da HBO. Realizada pelo saudoso Mike Nichols, a partir da premiada peça de Tony Kushner, e com um elenco de luxo encabeçado por Al Pacino e Meryl Streep, mais Emma Thompson, Mary-Louise Parker, Jeffrey Wright, Justin Kirk, Ben Shenkman e Patrick Wilson (para citar apenas os intérpretes nomeados para os Emmys pela série), é uma das produções televisivas mais premiadas da história. E, por falar em história, a da série passa-se na Nova Iorque da década de 80, sitiada pelo VIH-sida e pela presidência de Ronald Reagan.

4. Barry

Barry é uma das mais bem sucedidas produções originais da HBO, tendo arrecadado alguns prémios ao longo das três primeiras temporadas. Entre os galardões incluem-se dois Emmys para a prestação de Bill Hader no papel de Barry Berkman, um assassino a soldo que descobre um novo talento ao se inscrever num curso de representação. A quarta temporada estreou em 2023 e pôs um ponto final nesta "jornada incrível", como a descreve Hader, também co-criador da série (ao lado de Alec Berg), realizador e produtor executivo.

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5. Boardwalk Empire

Com a década da Proibição a servir de pano de fundo, Boardwalk Empire gira em torno da história de Enoch "Nucky" Thompson (Steve Buscemi), o tesoureiro de Atlantic County, em Atlantic City, um personagem com ligações duvidosas. Corrupto, implacável e em contacto com alguns dos nomes mais sonantes do crime organizado da altura (Al Capone, Charles "Lucky" Luciano, Arnold Rothstein), Nucky vai serpenteando entre negócios e influências, enquanto mantém a presença política. Boardwalk Empire é uma experiência imersiva e bem contada, com supervisão de Martin Scorcese, e que recebeu dois Globos de Ouro.

6. Calma, Larry

Um ano depois do final de Seinfeld, estreou-se na HBO Larry David: Curb Your Enthusiasm, um falso documentário com uma hora de duração em que o co-criador de Seinfeld tentava convencer os patrões da HBO a financiar uma hora de televisão sobre o seu regresso ao circuito da stand-up comedy. Um ano mais tarde, em 2000, estreou-se esta série em que Larry David voltou a interpretar a mesma versão ficcionada e hiperbolizada dele próprio, um produtor de televisão semi-reformado, egocêntrico e idiossincrático, acossado pelas infelicidades do quotidiano. Passadas mais de duas décadas, continua a voltar ao papel de vez em quando. A 12.ª temporada deve voltar em 2024.

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7. Chernobyl

Mais do que recordar-nos tudo o que aconteceu no dia 26 de Abril de 1986, esta série mostra-nos a dura realidade de todos aqueles que sofreram directamente com as explosões num dos reactores da central nuclear de Chernobil. Ainda mal se sabia que se tratava do pior desastre nuclear da história da Humanidade com marcas ainda bem presentes nos dias de hoje. Chernobyl, de apenas cinco episódios, conquistou a crítica e o público num raro momento de consenso na televisão.

8. Doom Patrol

Os personagens de Doom Patrol apareceram pela primeira vez em Titans, disponível em Portugal na Netflix, no entanto as duas séries são muito diferentes. Ao contrário da primeira produção própria da DC, Doom Patrol tem muito bom aspecto, um elenco onde se destacam nomes com experiência em Hollywood  como Timothy Dalton e Brendan Fraser  e sobretudo uma abordagem inteligente e pós-moderna às histórias de super-heróis, inspirada nos comics de Grant Morrison.

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9. Erva

Emitida entre 2005 e 2012 pelo canal norte-americano Showtime, passou em Portugal na RTP1 e hoje pode ser vista de fio a pavio na HBO Max. Com um elenco encabeçado pela talentosa actriz Mary-Louise Parker, Erva versa sobre uma rica mulher dos subúrbios de Los Angeles, e mãe de dois, que recorre à venda de marijuana para manter o estilo de vida a que estava habituada, antes da morte do marido. E acaba por descobrir que na sua comunidade há muito boa gente que está pronta para consumo. Uma comédia negra que no elenco conta ainda com Elisabeth Perkins (Sharp Objects) e Justin Kirk (Succession).

10. Euphoria

Baseada na série israelita com o mesmo título, esta produção americana é protagonizada por Zendaya, Austin Abrams e Sydney Sweeney. Acompanha um grupo de liceais que têm que lidar com drogas, sexo, problemas de identidade, traumas, romances, amizade e com as redes sociais. A primeira temporada foi para o ar em 2019, a segunda em 2022 e a terceira diz que só lá para 2025.

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11. Friends

Amigos, amigos, séries à parte. Só que como é que resolvemos isto quando falamos de Friends? Bom, resolvendo. A produção criada por David Crane e Marta Kauffman (e que esteve uma década na NBC, de 1994 a 2004) foi vista por milhões (sejamos concretos: 52,5 milhões de pessoas viram o último episódio) e nomeada 62 vezes para os Emmy Awards. E Friends é, no fundo, o conjunto de peripécias de seis amigos, na sua grande maioria solteiros, que começam a cruzar vivências e hábitos. Num drama forçado que precipita o riso. Ou seja, no final do trabalho juntamo-nos todos num bar/café ou na casa de alguém para debitar os problemas do trabalho ou os episódios caricatos que passámos nos transportes públicos, certo? Isso é Friends.

12. Sete Palmos de Terra

Já sabemos que vamos todos morrer, mas não é fácil alguém conseguir deixar-nos a rir com isso. E esse é um dos muitos méritos de Sete Palmos de Terra, criada por Alan Ball, argumentista de Beleza Americana. E qual a melhor forma para falar da morte senão através de uma agência funerária? Aqui nas mãos dos disfuncionais Fisher. Eles lidam, com todo o profissionalismo, com a morte, a não ser quando lhes desaparece alguém querido. Mas a vida continua.

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13. Sopranos

Não há ninguém que não tenha ouvido falar de Sopranos. E não é por acaso: esta foi a série que marcou uma viragem na televisão, que provou que a qualidade na ficção não se resumia ao cinema. Nem as duas décadas que separam a estreia da série fazem esquecer James Gandolfini no papel de Tony Soprano, o pai de família e chefe da máfia de Nova Jérsia que recorre frequentemente à sua terapeuta para superar os problemas nos negócios e na vida privada. Criada por David Chase, a série, que chegou ao fim seis temporadas depois em 2007, venceu 21 Emmys e cinco Globos de Ouro.

14. Schitt's Creek

Apesar de muito bem sucedida, a comédia Schitt's Creek chegou a Portugal apenas em 2020, seis anos após a estreia nos Estados Unidos. Aconteceu na grelha do TVCine Emotion, mas todas as seis temporadas acabaram por aterrar na HBO Max. Criada por Eugene e Dan Levy, pai e filho tanto no pequeno ecrã como na vida real, a série conta a história de uma família rica que perde quase todo o dinheiro devido a um desfalque milionário feito pelo contabilista. A única coisa que lhes resta é uma pequena cidade chamada Schitt’s Creek que o pai Johnny comprou para o filho David, por brincadeira. Acabam por se mudar para a terrinha, à qual terão de se adaptar – dolorosamente.

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15. Succession

Esta comédia dramática é, actual e justamente, a mais aclamada série da HBO. Apesar das interpretações competentíssimas de Brian Cox (o patriarca e patrão do império mediático Waystar Royco, Logan Roy), Jeremy Strong, Kieran Culkin, Sarah Snook (respectivamente Kendall, Roman e Shiv, os herdeiros interessados no lugar do pai) e Alan Ruck (Connor, o filho alheado da empresa e da realidade), o mérito é sobretudo do criador Jesse Armstrong, dos diálogos – ricos em imagens, graças e trocadilhos – e do argumento urdidos por ele e pelos restantes argumentistas. Mesmo quando nada parece passar-se, eles prendem-nos ao ecrã.

16. The White Lotus

Mike White, o argumentista por detrás de Chuck & Buck e Escola de Rock, leva-nos para um exclusivo resort num lugar idílico, no Havai, com funcionários disponíveis e sorridentes, prontos para garantir umas férias perfeitas aos seus hóspedes. Mas esse é o retrato sem as idiossincrasias de cada uma das suas personagens, do gerente em sofrimento (Murray Bartlett) à gestora de sucesso (Connie Britton) que trata a família como se fossem seus criados, passando pelo desajuste e pelo sarcasmo dos adolescentes em cena. Começou por ser minissérie de seis episódios para rir com desconforto (muito desconforto), mas os elogios valeram uma segunda temporada, transformando-a numa série de antologia, com uma terceira ronda a caminho. E o que vimos até agora valeu muitos aplausos à actriz Jennifer Coolidge.

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17. The Last Of Us

The Last of Us é a adaptação de um dos mais bem-sucedidos videojogos da Playstation, desenvolvido pela Naughty Dog, empresa que também chega aos créditos no streaming. Esta história começa há 20 anos, quando a civilização tal como a conhecemos começou a ser posta em causa na sequência de uma pandemia mortal de... fungos (e com muitos monstros à mistura). Na primeira temporada, acompanhamos Joel, um contrabandista que, duas décadas após o deflagrar da pandemia, é contratado para transportar a jovem Ellie, imune à doença, para fora de uma opressiva zona de quarentena.

18. The Wire

Aclamada como uma das melhores séries de sempre, The Wire (2002-2008) é a história do crime e do mundo da droga nas ruas de Baltimore. Criada por David Simone, a série continua actual nos dias de hoje, mostrando que a justiça e a verdade nem sempre está do lado da polícia. A decadência das instituições e a violência das ruas são um retrato muitas vezes real do que se passa no mundo.

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19. True Detective

A primeira temporada chegou em 2012, com Matthew McConaughey e Woody Harrelson como protagonistas, e arrebatou a crítica. As expectativas elevaram-se e à nova leva de episódios, em 2015, seguiram-se vozes de descontentamento. A segunda temporada (com Colin Farrell e Rachel McAdams) não estava ao nível e as audiências desta série policial de antologia sofreram. A terceira temporada demorou até 2019 para devolver True Detective à ribalta, com Mahershala Ali e Stephen Dorff como protagonistas. De momento, aguarda-se a estreia da quarta em Janeiro de 2024, que terá o subtítulo Night Country, além de Jodie Foster e Kali Reis no elenco principal.

20. Twin Peaks

A seminal série de David Lynch e Mark Frost, que na década de 90 transcendeu e subverteu o formato televisivo, parodiando (e desconstruindo) alguns lugares comuns do meio, pode ser vista na HBO Max. E a sua continuação – Twin Peaks: The Return, estreada em 2017, 16 anos depois do final da segunda temporada –, também. Esta era integralmente realizada por Lynch, que apenas tinha filmado alguns dos episódios originais, e escrita por ele e por Mark Frost. É uma série negra, ambiciosa e formalmente arrojada que, pela segunda vez, transcendeu os limites do meio – ao ponto de ser considerada o melhor “filme” de 2017 pelos históricos Cahiers du Cinéma.

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21. Veep

Na sétima e última temporada, Selina Meyer (Julia Louis-Dreyfus) tenta regressar à Casa Branca, candidatando-se a Presidente, não de todos os americanos, mas dos verdadeiros americanos – “E depois logo se vê o que é que isso significa”, diz às tantas. Ou seja, não parece ter aprendido grande coisa durante o tempo em que foi vice e presidente. Não tivesse Veep aparecido em 2012, ainda antes de imaginarmos que Donald Trump seria presidente, e seria fácil dizer de onde vinha a inspiração de Armando Iannucci. Mas, na verdade, Iannucci aproveitou o sucesso de The Thick of It e criou uma versão adaptada à realidade política norte-americana. Conseguiu com isso um novo sucesso, que conquistou Emmys em todos os anos em que concorreu.

Mais séries para ver

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As listas, como quase tudo nesta vida, são relativas. Mas depois de enchermos uma espécie de conselho de administração com loucos de séries televisivas e outros consultores da redacção da Time Out, chegámos a estas 25. Portanto, se vai começar a disparar insultos e a pedir justificações para as suas séries de comédia preferidas não estarem aqui avisamos já que não vai ter sucesso. Podiam ser outras, mas são estas. E pedimos desculpa às que ficaram de fora. Mais um alerta à tripulação: estas séries de comédia estão ordenadas apenas por ordem alfabética, que não queremos alimentar ainda mais a polémica. Ria-se connosco.  Recomendado: Séries a não perder este mês

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Começou timidamente em Portugal, com uma mão cheia de bons conteúdos e algumas apostas menos conseguidas. Com o passar dos anos, ganhou terreno, fez muitos de nós trocar as noitadas na rua pelas noites no sofá e na cama, e é difícil imaginar a vida sem saber que a temos ali. Filmes, séries, documentários, docusséries, há muito material para ver e fazer verdadeiras maratonas visuais sem sair de casa (e mesmo se o quiser fazer, é só levá-la no telefone). Junte-se à febre do streaming e conheça as melhores séries para ver na Netflix. Recomendado: As 25 melhores séries de comédia

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Ter menos coisas é sinónimo de mais tempo e liberdade para fazer o que lhe dá prazer. Mas ser minimalista não significa abdicar de todas as suas posses materiais nem deixar de consumir. Significa, sim, livrar-se do que não é essencial e aprender a consumir melhor. Para o ajudar a pôr a vida em ordem, reunimos duas séries e dois documentários sobre o poder do menos. Desde Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, do movimento The Minimalists, até à guru da organização Marie Kondo, estes são os professores e as lições de que precisa para aprender mais sobre minimalismo, organização, casas pequenas e desperdício zero.

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É verdade que os serviços de entrega de comida continuam a levar o melhor dos restaurantes às nossas casas, mas não é a mesma coisa. Ainda bem que existem séries e documentários que ajudam a matar saudades das histórias dos chefs, das paredes dos restaurantes, e muito mais. Há de tudo nesta ementa: desde clássicos modernos, como Anthony Bourdain: No Reservations e Jiro Dreams of Sushi, a fenómenos mais recentes, como Ugly Delicious. E sim, bem sabemos que o efeito destas incursões audiovisuais não é propriamente o que queremos, tendo em conta que há pouco mais a fazer do que fazer rusgas ao frigorífico. Esta lista é para comer tudo com os olhos e nada com a boca. O que já não é pouco.

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Há cada vez mais e melhores séries de super-heróis na televisão. Dos personagens da DC no chamado Arrowverse do canal CW – Arrow, The Flash, Legends of Tomorrow e Supergirl – à comitiva da Marvel na Netflix – Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro, Os Defensores e O Justiceiro –, passando pelos inúmeros vigilantes (e não só) que se desdobram por outros canais e plataformas, sem se inserirem num complexo universo partilhado, com Watchmen da HBO à cabeça.

Mas não é de agora que há super-heróis na televisão: há uma ou outra velha série que merece ser revista. A começar pelos desenhos animados de Batman dos anos 90.

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