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©FIMI

O que não pode perder no Festival da Máscara Ibérica 2018

Chegou aquela altura do ano em que Belém é invadida por mascarados durante quatro dias

Escrito por
Francisca Dias Real
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Não vale a pena ter medo destes mascarados, que são do bem e são eles que fazem a festa, entre esta quinta-feira e domingo, em mais uma edição do Festival Internacional da Máscara Ibérica, iniciativa da Progestur e da EGEAC. No ano passado, o festival mudou-se de armas e bagagens para os jardins da Praça do Império, em Belém, e nesta edição por lá fica durante quatro dias em que apresenta tradições ancestrais através de uma programação junta na mesma receita a gastronomia, artesanato e concertos, com o ponto alto a ser marcado pelo desfile da Máscara Ibérica.

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O que não pode perder no Festival da Máscara Ibérica

1. Desfile

É um género de exercício de teletransporte para um daqueles grandes corsos carnavalescos, com matrafonas e caretos à mistura. O Desfile de Máscara Ibérica é o ponto alto desta romaria. Todos os anos, 450 a 700 participantes de mais de 30 grupos de máscaras da Península Ibérica juntam-se a alguns convidados de outros países, e esta edição não é excepção. No sábado, a partir das 16.30, os grupos fazem-se desfilar com música tradicional de cada região. Vêm os habituais participantes e estreantes, como os Gigantones e Cabeçudos (Viana do Castelo), Mazcaritos d’Uviéu (Astúrias), Entroido de Samede (Galiza), Merdeiros de Vigo (Vigo) e El Carnaval del Toro Morales de Valverde (Zamora), aos quais se juntam Boi Tinga, do Brasil, e os The Mummers, da Irlanda. O desfile dura habitualmente duas horas e a interação com o público é permanente, sempre ao som dos ritmos ibéricos.

2. Concertos

A música acontece no Palco Ibérico, com grupos que vão do folk de raiz tradicional ibérica ao reggae ou rock. Na sexta, às 18.30, o grupo irlandês Bregia abre o Palco Ibérico, que às 21.30 é ocupado pelos espanhóis Oscar Ibáñez & Tribo. No sábado, as sonoridades são portuguesas com o concerto dos Toques do Caramulo, às 21.30. No domingo, a festa começa mais cedo com um espectáculo de realejo às 17.00.

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3. Mostra das regiões

Certamente já escapou ileso de alguma senhora que lhe tentou ler a sina neste jardim, coisa com a qual não precisa de se preocupar durante estes dias de festival. O jardim da Praça do Império vai estar ocupado com dezenas de tendas com a Mostra das Regiões, onde reinam as bancas de gastronomia regional, doces conventuais, artesanato, exposições de fotografia, show cookings e tertúlias.

4. Cinema

Em paralelo com o festival, acontece pela primeira vez um ciclo de cinema na Casa da América Latina – como não podia deixar de ser, já que estamos a falar de um evento que une o melhor da cultura ibérica. Os filmes começam um dia antes da abertura do Festival, na quarta-feira, dia 16, às 19.00, com o filme Boi de Máscara, de Ângela Gomes e Cezar Moraes, logo seguido de um debate sobre o tema. Na quinta, dia 17, às 17.30 é hora de Bugiadas, de Angelo Peres, e às 19.00 passa o filme de Noémia Delgad, Máscaras.

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5. Debates

O Museu Nacional de Arqueologia junta-se à festa para acolher um ciclo de debates, outra estreia no programa. Acontecem esta quarta-feira, um às 15.00 sobre “A globalização nas tradições: (re)ligados ou amarrados”, com moderação de Manuel Vilas Boas, e outro às 16.30 conduzido por Francisco Madelino sob o mote “Tradição versus Inovação: fixar ou inventar”.

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