Praias pet friendly perto de Lisboa para o seu cão chapinhar

A Praia do Portinho da Areia do Norte, mais conhecida como Porto da Areia Norte, foi inaugurada em 2016 como a primeira zona balnear do país a permitir a permanência e circulação de cães. Além de sinalética acerca das regras de uso do areal, há dispensadores de sacos para os dejectos do seu animal. Com cerca de 80 metros de extensão, na marginal que leva ao Cabo Carvoeiro, a fama precede-lhe até no estrangeiro, razão porque há muitos turistas a frequentar a praia acompanhados pelos seus amigos peludos. Mas, atenção, a trela é obrigatória e, se o cão for potencialmente perigoso, também deverá usar açaime.

Segredo bem escondido na costa de Sintra, situa-se numa enseada estreita virada a Noroeste, formada por uma acentuada reentrância na falésia. Depois de uma descida quase a pique, a deslumbrante beleza da Praia da Samarra não nos deixa retomar o fôlego. O areal é pequeno, mas o local é único, rodeado de arribas onde pode encontrar a planta silvestre cravo-romano, exclusiva da região. É um autêntico paraíso para os veraneantes mais solitários e para os amantes da natureza quase virgem, onde o barulho dos banhistas é substituído pelas ondas a bater nas rochas. Já para não falar de que, razão porque se encontra nesta lista, pode levar os seus companheiros caninos em qualquer altura do ano. Mas atenção, se nunca lá foi, o caminho é por terra batida e tem de estar muito atento à sinalização.

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É a última praia selvagem da costa da Arrábida, não tem concessionário e já foi cenário de dezenas de campanhas publicitárias. Apesar de não ser segredo para ninguém, é avessa a grandes enchentes. Para a alcançar é preciso vencer um caminho que dá trabalho e nem toda a gente está para isso. O trilho começa lá em cima, junto à estrada, depois dos Galapinhos. A única indicação que vai encontrar é uma placa a pedir para não deixar lixo (o que não é pedir muito). Depois são dez minutos a descer. É bom para fazer exercício matinal com o seu cão. Se ficar com vontade, até pode acampar. Ninguém o vai chatear: a não ser, talvez, o seu amigo, com vontade de ir dar mais um mergulho.

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Esta praia com um areal muito reduzido, junto do qual está implantada a Marina de Cascais, foi outrora praia privativa da casa dos condes Castro Guimarães, cujo palácio, actual museu, tem entrada directa para o areal. Actualmente é sujeita a análises da qualidade da água e a última apreciação foi positiva, mas de qualquer forma sempre foi frequentada por veraneantes, até por estar próxima da ciclovia do Guincho. Como não é concessionada, pode levar os seus cães à vontade.

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Fica pertinho do Cabo da Roca, o célebre ponto mais ocidental da Europa, e a sua beleza é capaz de mobilizar até o coração mais rochoso. As rochas, aliás, compõem o cenário em seu redor, mas fique tranquilo que a areia é fina. O resultado é um postal de encher o olho, claro está, mas como tudo o que é bom dá trabalho, lembre-se que o espera uma longa caminhada desde o parque de estacionamento até alcançar por fim a proximidade do mar. Ideal para levar o cão ou matilha, fazer campismo selvagem ou aproveitar simplesmente o isolamento.

A Praia da Água Doce, mais conhecida como a praia pequena do Guincho, é um pequeno nicho de areia entre a Praia da Cresmina e a grande praia do Guincho. O acesso é feito através de uma escadaria que liga ao parque de estacionamento no topo da falésia. Abrigada de ventos fortes, que fustigam as praias vizinhas, outro dos seus grandes atractivos (para além de poder levar o cão) é a existência de uma piscina oceânica. A sua utilização, por não ser vigiada, exige prudência, uma vez que na maré-cheia chega mesmo a ser impossível ir a banhos. 

É a praia de água salgada mais próxima da capital e foi dos primeiros locais de veraneio dos lisboetas no século XIX. A escassos metros da Estação Ferroviária da Cruz Quebrada, esta praia urbana e sem vigilância, delimitada a nascente pela foz do rio Jamor, tem um areal de dimensões razoáveis, mais estreito à medida que se caminha para poente. Perfeito para passear com o seu cão sem muito ruído, também pode aproveitar para entrar na onda de um movimento de limpeza das praias, incluído desta. O banho, esse, é desaconselhado (há uma placa e tudo), mas os veraneantes continuam a ignorar a recomendação.

Se gostar de praticar nudismo, esta é um dois em um. Como é selvagem, pode levar os seus cãopanheiros (vamos continuar a repetir esta palavra inventada). Depois, a zona legalmente naturista inicia-se 50 metros antes do final do caminho de terra para veículos automóveis, com a maior parte dos nudistas a aparecerem em família, sem risco de mirones ou enchentes, e aquela calma que se espera ao fim do dia. Mas, como deve imaginar, não existem bares nem restaurantes ou quaisquer equipamentos de apoio, por isso deverá levar água e comida.

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É conhecida como Praia do Paraíso – e o paraíso pode ser uma cama de pedras. É o que acontece aqui. Quando a maré sobe, sobra apenas uma manta de seixos. Esta pequena baía, “protegida” pelo Forte de São Domingos da Baralha, é muito procurada para baptismos de mergulho. Mas é também a primeira praia selvagem depois do Cabo Espichel, permitindo-lhe levar o seu cão ou cães a passear. Só não se esqueça: para lá chegar, terá de passar por um desnível de 150 metros .

A Praia do Campismo, a mais a sul das três praias do Baleal, tem um areal muito extenso, com águas calmas e propícias a banhos. O sistema dunar é vaso e abundante em vegetação rasteira e, apesar de não existirem passadiços, é fácil identificar os trilhos pedestres. Selvagem, não tem vigilância, por isso é possível ir com o seu fiel companheiro. Pode fazer umas corridas enquanto apreciam os truques dos surfistas.

Pertissímo da Praia de Santo Amaro de Oeiras, esta praia selvagem adquiriu o seu nome por ser delimitada a Noroeste pela Ribeira da Laje. A Sudoeste, onde é delimitada por formações rochosas que se estendem mar adentro, avista-se o Forte de Nossa Senhora das Mercês de Catalazete. O areal é de pequenas dimensões e é junto à foz da ribeira que encontra a zona de banhos com menor densidade de rochas imersas.

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A primeira praia da Caparica, com a sua vila de pescadores, atrai uma fauna mais alternativa que quer evitar a confusão da Costa. Encostada à Praia de São João da Caparica, é vigiada mas já foi palco das Provas Práticas para Cães de Água do Clube Português de Canicultura. 

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Antes do Guincho e da Fortaleza, encontra a Praia da Cresmina, já em pleno Parque Natural Sintra-Cascais. Rodeada de falésias, não tem a extensão de areal do Guincho, mas é ideal para famílias. Vigiada, dispõe de infra-estruturas de apoio, como restaurante, bar com esplanada e posto médico. Mais interessante é o facto de já ter sido lugar do Cãopeonato Nacional de Surf, em 2013 e 2014. Mas, antes de chegar à praia, não deixe de passar pelo Núcleo de Interpretação da Duna da Cresmina, onde os cães têm direito a um canto especial no deck de madeira, o Dog's Café, com bebedouros e um parque de estacionamento reservado para os mais excitados, que não conseguem andar por ali sem trela. Dentro da Época Balnear, que se prolonga até 15 de Outubro, infelizmente não é permitido levar o cão para a praia, mas pode levá-lo ao café.

O extenso areal dá para tudo e todos. Não, não é dos destinos mais tranquilos, é possível que passe a tarde a ouvir música alta e conversas alheias, mas os acessos são facilitados e até dá para uma partida de vólei, andar de skate, fazer um pouco de jogging, alinhar numa aula de surf, comer uma bola de Berlim e comprar bugigangas ou pareos. Fora da época balnear, é muito frequente ver cães a passear com os seus donos. É provável que os dias de Surf Canino, promovidos pela Associação Francisco de Assis, contribuam para o fenómeno.