Ribeira do Cavalo - Praia
Fotografia: Arlindo CamachoPraia do Ribeiro do Cavalo

As melhores praias da Arrábida

A menos de uma hora de Lisboa, a Arrábida é um postal encaixado entre a serra e o Atlântico, onde não faltam praias para todos.

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Poucos areais ao longo da costa portuguesa oferecem imagens tão dignas de postal quanto as praias da Arrábida. As águas cristalinas rodeadas de vegetação e areia branca fazem roer de inveja qualquer um. Este paraíso, a menos de uma hora de Lisboa, mudou recentemente o jogo das acessibilidades durante a época balnear. Isto para evitar grandes congestionamentos de trânsito e condutores preguiçosos e pouco habilidosos que teimavam em bloquear a estrada de acesso às praias com estacionamentos em ambas as bermas.

O programa Arrábida Sem Carros | Praias de Setúbal para Todos põe em acção um plano, que arrancou a 1 de Junho e vai até 15 de Setembro. Para aceder às praias de Galapos, Galapinhos e Creiro, terá de o fazer a partir de Azeitão ou a partir de Setúbal, via Azeitão, devendo deslocar-se a pé a partir do Creiro ou através de modos suaves de transporte, como trotinetas e bicicletas. Além disto, mantém-se o condicionamento de trânsito automóvel às praias de Albarquel, do Creiro e do Portinho da Arrábida, devido à limitação de estacionamento naquelas áreas e por se tratarem de acessos sem saída.

Resumindo, ou dá uso às perninhas que lhe deram e passa as cancelas vermelhas, que impedem a passagem dos carros e são vigiadas pela polícia, ou apanha boleia dos autocarros que fazem as travessias de uma ponta à outra. A Transportes Sul do Tejo tem carreiras (abrangidas pelo passe Navegante) de vários pontos de Setúbal e da Brejoeira (Azeitão), assegurando as ligações às praias da Arrábida. Pode ainda apanhar os autocarros vaivém gratuitos que partem da Figueirinha para o Creiro, e vice-versa, com paragem nas praias de Galapos e Galapinhos (saia aqui para a dos Coelhos), e funcionam a cada 20 minutos entre as 08.00 e as 20.00. Também existe outro vaivém entre o cruzamento do Portinho da Arrábida (EN 379-1) e a praia do Portinho da Arrábida, das 09.00 às 19.00. 

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Todas as praias da Arrábida

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É conhecida como Praia do Paraíso – e o paraíso pode ser uma cama de pedras. É o que acontece aqui: quando a maré sobe, sobra apenas uma manta de seixos. Esta pequena baía é muito procurada para baptismos de mergulho. É a primeira praia selvagem depois do Cabo Espichel.

COMO CHEGAR: Passando a Azóia, siga pela N379 até à rua da Baleeira, uma estrada de terra batida à sua direita. Siga até junto do segundo caminho que encontrar à direita e pare o carro (se tiver GPS, chega aqui com as coordenadas N 38° 24.930 W 009° 11.366). Caminhe pelo estradão de terra batida, depois terá de descer por um pequeno carreiro inclinado mas seguro que começa à sua direita. No total, são 1500 metros a penantes.

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É conhecida como Praia do Inferno. Mas na Arrábida o inferno é um lugar relativo e no tempo quente, mesmo quando a maré sobe nesta ligeira enseada, o areal é generoso. Além disso, se concorda com Sartre e acha que o Inferno são os outros, bem-vindo ao Paraíso.

COMO CHEGAR: Partindo da Aldeia nova, junto à estrada N379, é uma hora a calcorrear trilho de serra que finaliza com uma descida abrupta. 

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Fica numa enseada larga, protegida a poente por uma ponta da falésia, e tem uma língua de areal bastante simpática. É aqui que se encontra o único calhau totalmente recuperado desta costa (o Calhau da Mijona), que é o sonho de qualquer eremita com vocação para o trocadilho.

COMO CHEGAR: Partindo da Aldeia nova, junto à é uma hora a calcorrear trilho de serra que finaliza com uma descida abrupta. Para a Cova da Mijona, ainda tem de vencer um trilho escavado na ravina. Vá com quem sabe ou, melhor ainda, apanhe uma boleia de barco. O que não falta por aí são transfers, como os da Vertente Natural, por exemplo.

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Durante muito tempo foi segredo, mas agora é como um cavalo escondido com a crina de fora. É a primeira das praias selvagens a oeste de Sesimbra e tem sido descoberta por cada vez mais gente. O areal é extenso, mesmo na maré alta, e a paisagem dá outro sentido ao slogan “vá para fora cá dentro.”

COMO CHEGAR: No fim do porto de abrigo, depois do parque de estacionamento junto ao Clube Naval, siga pela estrada de terra batida do lado direito, até onde o caminho é interrompido. Desmonte e siga a pé. São uns 2,5 km de mato, meia hora a trote.

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A Praia de Sesimbra são duas (Ouro a Poente, Califórnia a nascente), que se estendem por toda a marginal da vila. Não é o areal mais pacato do mundo, mas oferece um ambiente urbano que nenhuma outra tem. O melhor peixe do mundo nasce nas águas que tem à sua frente e acaba nos restaurantes que tem nas suas costas.

COMO CHEGAR: Como ir: siga as placas, não vamos perder tempo com isso.

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Está virada a Sudeste e apenas revela o areal na maré baixa. Quando a água sobe, é uma praia de calhaus rolados (rolling stones, se quiser soar cool). Mas, acredite, vale a pena a visita. A encosta está povoada pelo casario que aqui se foi erguendo até 1976, altura em que toda a construção foi proibida no Parque Natural.

COMO CHEGAR: Pelo trilho de terra batida, a 100 metros do cruzamento para o Portinho da Arrábida, antes do Museu Hidrográfico.

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Cá em baixo, tem um areal extenso ao longo da baía. Para poente, tem o Portinho da Arrábida, a pequena aldeia piscatória que, diz a lenda, foi criada por frades franciscanos para pescadores que aqui chegavam fugidos à pirataria. Atenção às interdições aplicáveis este ano.

COMO CHEGAR: Conte com interdição total da circulação de automóveis ligeiros, nos dois sentidos, entre os parques de estacionamento da Figueirinha e do Creiro.

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É a última praia selvagem desta costa, não tem concessionário e já foi cenário de dezenas de campanhas publicitárias. Apesar de não ser segredo para ninguém, é avessa a grandes enchentes. Para a alcançar é preciso vencer um caminho que dá trabalho e nem toda a gente está para isso.

COMO CHEGAR: O trilho começa lá em cima, junto à estrada, depois dos Galapinhos. A única indicação que vai encontrar é uma placa a pedir para não deixar lixo (o que não é pedir muito). Depois são 10 minutos a descer.

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Não se deixe enganar pelo diminutivo: em extensão de areal, os Galapinhos são maiores que os Galapos e têm tudo para fazer as delícias das publicações estrangeiras, que passaram 2017 enamoradas por este destino azul. Vai encontrar o mesmo enquadramento postal de serra protectora da vizinha – e a mesma água transparente que parece importada do Índico (em câmaras frigoríficas, a avaliar pela temperatura). 

COMO CHEGAR: Sejamos honestos, o melhor mesmo é aderir ao transporte colectivo. A autarquia setubalense garante mais de uma dezena de carreiras para ligação às praias, com partidas de Setúbal e de Azeitão, e também de acesso directo entre zonas balneares.

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Foi a praia de infância de muita gente e continua a ser. Apesar do diminutivo, tem o areal mais extenso entre Setúbal e Sesimbra e um banco de areia que cresce mar adentro e cria uma enseada tranquila, ideal para deixar os gaiatos à solta. Estamos à boca do Sado, por isso a água costuma estar um grau ou dois acima das praias seguintes.

COMO CHEGAR: Não tem nada que enganar, siga a estrada da Serra a partir de Setúbal e é sempre em frente. Há autocarros a partir das estações rodoviárias de Setúbal. 

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Estamos na foz do Sado, ligeiramente a Leste do paraíso, mas a água já tem aquele calibre de aquário. Albarquel é a última praia da linha de costa da Arrábida, tem um areal extenso e é a única em que ir a pé desde Setúbal não se qualifica como treckking.

COMO CHEGAR: 20 minutos a pé a partir do limite poente da Avenida José Mourinho. Dois de carro.

Aproveite o Verão

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