"O Pirata Negro", Albert Parker (1926)

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Caminhe pela prancha sem sair do sofá com alguns dos melhores títulos da (boa) pirataria no cinema
Há qualquer coisa de fantástico que nos faz inclinar para a frente sempre que o assunto são piratas. Talvez assim não fosse para todos aqueles que sofreram abordagens à lei da espada – e da bala –, mas quando o assunto é aventura e pilhagens em alto mar, a curiosidade dispara, e a imaginação segue-lhe o caminho. O imaginário da pirataria conquistou a humanidade pelos livros desde o seu começo, e mais tarde, foi o cinema a seguir-lhe o rasto e a transportar aos olhos tudo o que as letras já haviam descrito. Douglas Fairbanks, Errol Flynn, Burt Lancaster, Gene Kelly, Robert Shaw, Johnny Depp e até actrizes como Jean Peters, Genevieve Bujold e Geena Davis interpretam as personagens que nos deliciaram. E estes são os doze grandes filmes de piratas que o comprovam.
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O livro de Robert Louis Stevenson já teve mais de 50 adaptações ao cinema e à televisão desde os tempos do mudo. Esta, pelo realizador de E Tudo o Vento Levou, foi a terceira, e a primeira sonora, filmada não só em estúdio como ao largo da Califórnia e no Havai, e é uma das de referência. Wallace Beery faz um inesquecível Long John Silver, Jackie Cooper é o jovem Jim Hawkins e Lionel Barrymore personifica Billy Bones.
Esta fita de piratas clássica assinada pelo infatigável Michael Curtiz lançou a carreira de Errol Flynn e baseia-se no livro de Rafael Sabatini, passado nos mares das Caraíbas. É um modelo acabado do género, e do cinema da “idade de ouro” de Hollywood. Flynn e Basil Rathbone, que interpreta o vilão, têm um duelo memorável, que haveriam de repetir três anos mais tarde em As Aventuras de Robin dos Bosques, do mesmo Curtiz e de William Keighley.
De novo a parelha ganhadora Errol Flynn/Michael Curtiz – na sua décima colaboração – em mais um grande filme de aventuras marinhas da Warner Bros. Flynn é o bucaneiro Geoffrey Thorpe (personagem inspirada em Sir Francis Drake), contratado pela rainha Isabel I para ir incomodar a Invencível Armada espanhola. Abordagens, duelos, batalhas em alto mar e Claude Rains a fazer o vilão espanhol, nada falta a este jubilatório Gavião dos Mares.
E porque não um filme musical de piratas? Foi o que fez Vincente Minnelli nesta deslumbrante e movimentada produção da MGM, com canções de Cole Porter. Judy Garland é uma jovem que vive nas Caraíbas e está prometida a um homem mais velho e muito rico, mas ela sonha com um lendário pirata da zona, Mack “The Black” Mococo. Gene Kelly faz o artista de um circo itinerante que se apaixona por ela, e finge ser Mococo para a conquistar.
Eis um dos raros filmes sobre mulheres piratas. Jean Peters interpreta Anne Providence, uma personagem baseada na irlandesa Anne Bonny, que assolou os mares das Caraíbas no século XVIII, mas muito romantizada em relação à original, que terá escapado a ser executada por estar grávida. Louis Jourdan, Debra Paget, Herbert Marshall e James Robertson Justice completam o elenco desta empolgante aventura de pirataria contada no feminino.
Um atlético e entusiástico Burt Lancaster domina por completo esta fita de piratas feita em tom cómico por Robert Siodmak, e passada nas Caraíbas dos finais do século XVIII. Tem muitos combates no mar e em terra, muitas acrobacias ousadas, muitos duelos à espada e muita comédia, bem como um inventor excêntrico. Ainda com o actor e “duplo” Nick Cravat, velho amigo e parceiro de circo e vaudeville de Lancaster, que também produziu a fita.
Neste original filme de piratas assinado pelo autor de O Quinteto Era de Cordas e passado em 1870, um grupo de piratas captura os filhos de um casal que vive na Jamaica, e mandou as crianças para Inglaterra, para lá serem educadas em segurança. Mas o capitão do navio (Anthony Quinn) e o imediato (James Coburn) simpatizam com os miúdos e decidem protegê-los, enquanto estes mostram um invulgar interesse pela vida a bordo.
Um exemplo já tardio, mas nem por isso menos enormemente aventuroso e entusiasmante, do filme de piratas. Na Jamaica do início do século XVIII, um pirata audacioso (Robert Shaw) alia-se a uma aristocrata (Genevieve Bujold) para derrubarem o cruel e ganancioso tirano que domina a região (Peter Boyle) e aprisionou o pai desta, um magistrado incorruptível. No elenco surgem ainda James Earl Jones, Beau Bridges e Anjelica Huston.
Walter Matthau interpreta o velho e resmungão pirata Thomas Bartholomew Red e Cris Campion é o seu jovem imediato, Jean-Baptiste, de alcunha “Rã”, nesta comédia de aventuras para a rodagem da qual foi construído uma réplica de um galeão do século XVII. Em Piratas, Roman Polanski consegue ao mesmo tempo brincar com o filme de piratas e homenageá-lo, fazer-lhe caretas e tirar-lhe o chapéu. O papel de Matthau estava originalmente destinado para Jack Nicholson.
Aventura de piratas e comédia romântica encontram-se nesta superprodução, que acabou por se tornar num dos maiores desastres de bilheteira de Hollywood, embora o filme não seja tão mau quanto a sua reputação faz parecer. Geena Davis interpreta Morgan Adams, uma destemida mulher pirata que tem uma de três partes de um mapa de um fabuloso tesouro. Matthew Modine é o seu parceiro e Frank Langella o tio de Morgan e grande inimigo dela.
O primeiro filme da série Piratas das Caraíbas baseia-se numa atracção dos parques de diversões da Disney. Johnny Depp inspirou-se em Keith Richards para compor a personagem do excêntrico e aldrabão capitão Jack Sparrow, que se junta a um ferreiro (Orlando Bloom) para salvar a filha do governador da Jamaica (Keira Knightley) das mãos do pirata morto-vivo Barbossa (Geoffrey Rush), que comanda um navio-fantasma. A fita combina, com sucesso, aventura, comédia e fantástico.
Entre 1933 e 2005, o macaco mais famoso da história do cinema evoluiu muito. 2017 é o ano de regressar ao grande ecrã, com Kong: Ilha da Caveira, do realizador Jordan Vogt-Roberts e com Brie Larson e Samuel L. Jackson no elenco. Estreou na semana passada, altura perfeita para recordar as outras vidas de King Kong.
Os marcianos de Tim Burton e de Steven Spielberg, o Alien de Ridley Scott, a Coisa de Howard Hawks e John Carpenter, e até palhaços carnívoros do espaço sideral, todos têm lugar nesta selecção de perigosos extraterrestres.
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