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Tiger King
Still: Courtesy Netflix‘Tiger King: Murder, Mayhem and Madness’

Cinco coisas que aprendemos com 'Tiger King: Morte, Caos e Loucura'

Assistimos compulsivamente ao novo documentário da Netflix e retiramos desse vício cinco lições para a vida

Escrito por
Laura Richards
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Provavelmente não é um exagero dizer que, algures nas últimas semanas, já se sentiu um pouco como um animal enjaulado. Mas porque não aproveitar esse tempo de isolamento para ficar preso à mais recente série documental da Netflix?

Tiger King: Morte, Caos e Loucura tem o tipo de filmagem sem limites que faz jus ao seu nome, seguindo o dono do Greater Wynnewood Exotic Animal Park, e autoproclamado Tiger King, Joe Exotic (aka Joseph Maldonado-Passage). Um extravagante coleccionador de animais selvagens do Oklahoma, com dois maridos e mais de 200 tigres, que em 2017 foi condenado por tentar assassinar a rival e CEO da Big Cat Rescue, Carole Baskin.

A história desenrola-se com foco no Tiger King, bem como nas outras personagens fascinantes e questionáveis que o submundo felino dos Estados Unidos parece atrair. Aqui estão cinco coisas que aprendemos depois de assistir compulsivamente a esta série.

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Cinco coisas que aprendemos com 'Tiger King: Morte, Caos e Loucura'

Grandes felinos = grandes personagens e grandes crimes
Tiger King / Netflix

1. Grandes felinos = grandes personagens e grandes crimes

Talvez não seja surpresa para ninguém que estes proprietários de zoos e santuários sejam autênticas personagens. Mas o grupo de que aqui falamos inclui o já mencionado portador de armas e penteados dos anos 80, Joe Exotic, que gosta de brincar com explosivos e possui o seu próprio reality show que usa como plataforma para ridicularizar o santuário rival, Big Cat Rescue.

Depois, há o Dr. Bhagavan 'Doc' Antle (sim, este nome é real), que já treinou animais para o cinema e tem um harém de funcionárias que transformou em esposas. Também gosta de passear pela sua reserva de vida selvagem nas costas de um elefante.

Sem falar de Mario Tabraue, outrora o traficante de drogas mais famoso de Miami, que escondia cobras vivas no seu contrabando. Agora, é dono da Zoological Wildlife Foundation, com uma colecção privada de animais selvagens. A esposa de Tabraue, por sua vez, gosta de vestir os macacos da fundação com roupas de bebé.

Um tigre consegue digerir ossos do corpo humano
Photograph: Nmwalter

2. Um tigre consegue digerir ossos do corpo humano

Pelo menos é o que nos diz Joe Exotic quando garante que a sua rival e dona do Big Cat Rescue, Carole Baskin, usou esse método para se livrar do ex-marido que desapareceu em 1997. Sim, se os rumores forem verdadeiros, ela literalmente o deu de comer aos leões. Ou pelo menos aos tigres.

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Padrão de leopardo é um óptimo look para a sala de tribunal
Tiger King / Netflix

3. Padrão de leopardo é um óptimo look para a sala de tribunal

É o que Baskin escolhe vestir da cabeça aos pés sempre que representa a Big Cat Rescue em tribunal.

4. Joe Exotic tem a voz de um anjo

A sério, vai ter ouvir. Este Tiger King escreveu e gravou inúmeras pérolas e relíquias country e os videoclipes não são nada menos que icónicos. Particularmente os vídeos de "I Saw a Tiger", "Pretty Women Lover" e "Here Kitty Kitty", onde uma sósia de Carole Baskin alimenta os tigres com "carne humana".
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As pessoas fazem coisas absolutamente surreais aos animais
Tiger King / Netflix

5. As pessoas fazem coisas absolutamente surreais aos animais

Transportar tigres bebés dentro de malas, pelos hotéis de Las Vegas, para fazer dinheiro com fotografias dentro de festas privadas. Criação de ligres (cruzamento entre leões e tigres) por dinheiro puro e duro. Eutanásia dos felinos quando chegam às 12 semanas, porque deixam de ser fofos o suficiente para trazer rios de dinheiro. Ou, simplesmente, negligenciar os animais enjaulados porque estão demasiado ocupados na corrida à presidência (yup, Joe Exotic novamente). Infelizmente, fica a impressão de que tudo isto é apenas a ponta do icebergue.

Há tanto drama humano nesta emaranhada de histórias decadentes que é fácil esquecer quem são as verdadeiras vítimas — os animais maltratados pelas pessoas que alegam amá-las. Ainda assim, é certamente conteúdo televisivo viciante.

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