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Oscars 2017

Erros que ficaram para a história na entrega dos Óscares

O episódio do anúncio errado do vencedor do Óscar de Melhor Filme em 2017 foi o mais embaraçoso, mas não foi o primeiro

Escrito por
Eurico de Barros
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A história dos Óscares também é feita de erros. O mais recente, e sem dúvida o mais grave, foi a troca do envelope na entrega do prémio de Melhor Filme em 2017. Um lapso que, ainda por cima, demorou algum tempo a ser rectificado, e só quando a equipa de  La La Land – A Melodia do Amor já estava em palco e os discursos de agradecimento iam a meio é que a produção explicou aos envolvidos que, afinal, Moonlight é que tinha vencido.

Mas ao longo dos anos houve mais problemas e complicações. Recordamos outras gafes, entre trocas de nomes e homens nus. E esperamos que não aconteça nada parecido nos Óscares deste ano.

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Erros que ficaram para a história na entrega dos Óscares

Frank. Qual Frank?

O apresentador dos Óscares de 1935, o actor Will Rogers, chamou o realizador vencedor do respectivo Óscar, dizendo: “Levanta-te e vem buscá-lo, Frankl!”. Só que quem se levantou e correu para o palco não foi Frank Capra, o vencedor por Aconteceu uma Noite, mas sim o seu colega Frank Lloyd, que julgou que tinha ganho Melhor Realizador com o seu filme Cavalgada.

Já cá canta

Em 1947, a actriz Rosalind Russell, que já tinha perdido o Óscar de Melhor Actriz por duas vezes, estava tão certa de que o ia ganhar por Electra, que se levantou e começou a dirigir-se para o palco antes de a vencedora ser anunciada. Mas não foi ela a galardoada, foi Loretta Young, por A Filha do Lavrador, e Russell ficou por alguns segundos parada a meio caminho, voltando depois ao seu lugar envergonhadíssima.

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Envelope, take 1

Sammy Davis Jr. enganou-se no vencedor do Óscar de Melhor Banda Sonora, em 1964, por lhe terem entregado o envelope errado e anunciou John Addison, por Tom Jones, que nem sequer estava entre os nomeados. O erro foi corrigido de imediato e a estatueta entregue ao vencedor certo, André Previn, por Irma la Douce.

Em pelota

David Niven ia chamar Elizabeth Taylor para ela apresentar o Óscar de Melhor Filme, em 1974, quando um homem nu atravessou o palco brandindo um cartaz com um símbolo da paz. O famoso actor inglês engasgou-se e ficou em silêncio durante segundos enquanto o intruso, um artista conceptual e activista gay chamado Robert Opel, era detido pelos seguranças. Niven comentou então o sucedido com bom humor, mas quase que se esqueceu de chamar Elizabeth Taylor.

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Idina ou Adele ou lá o que é

John Travolta protagonizou uma gafe verbal em 2014. Encarregado de apresentar a actuação de Idina Menzel, que ia interpretar a canção “Let it Go”, do filme da Disney Frozen – O Reino de Gelo, Travolta, que depois confessou estar nervoso e pouco concentrado, chamou-lhe “Adele Dazeem”.

Envelopegate

Foi a mais recente e a mais grave gafe da história da entrega dos principais prémios de Hollywood. Os actores Faye Dunaway e Warren Beatty chamaram os produtores e elenco de La La Land – A Melodia do Amor para receber o Óscar de melhor filme. O problema é que o filme vencedor tinha sido Moonlight, e os apresentadores tinham recebido o envelope errado. Passados dois minutos, a produção subiu ao palco e explicou o que tinha acontecido. Ups.

Óscares 2019

Os filmes que ganharam mais Óscares
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No dia em que foram anunciadas as nomeações para a cerimónia de 2018, dizemos-lhe quais os filmes com o maior número de estatuetas no currículo. Titanic, Ben-Hur, a terceira parte da trilogia O Senhor dos Anéis ou West Side Story-Amor sem Barreiras estão entre os filmes recordistas de Óscares na história do cinema. 

Óscares: dez discursos polémicos
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O escândalo rebentou, as denúncias multiplicaram-se e a onda de contestação e apoio assaltou Hollywood com a hashtag #metoo à cabeça. Nos Globos de Ouro já se ouviram discursos fortes, como o de Oprah, e a passadeira vermelha fez-se em tons de negro como forma de protesto. É por isso de esperar discursos controversos na cerimónia dos Óscares deste ano, que acontece a 4 de Março. 

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Alguns, como John Williams, alinham Óscares uns atrás dos outros com grandiloquência. Outros, como Nino Rota ou Henri Mancini, são mais discretos. E Ryuchi Sakamoto, então, cria ambientes como poucos, ou talvez só como Max Steiner outrora o fez. Sete exemplos excepcionais e bastante distintos seguem já a seguir. São bandas sonoras inesquecíveis – e premiadas pela Academia de Hollywood com o Óscar. 

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