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©DRPai Natal: Sarilhos

Onze filmes para quem não gosta do Natal

Farto de lamechices? Aqui estão 11 filmes de Natal pouco alinhados com o espírito da quadra, da comédia ao terror.

Escrito por
Eurico de Barros
e
Rui Monteiro
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É alérgico à quadra natalícia? Ou pelo menos é alérgico aos filmes bem-comportadinhos que tomam a televisão de assalto na quadra natalícia? Não se preocupe, estimado leitor, que a Time Out Lisboa tem um bom remédio em forma de lista para si e para os seus. São dez filmes de Natal anti-convencionais, desde o clássico e premiado filme O Apartamento (1960), de Billy Wilder, a esse misto de terror e comédia negra que é Rare Exports, realizado em 2010 pelo finlandês Jalmari Helander, ou o terror puro e duro de Krampus: O Lado Negro do Natal (2015), de Michael Dougherty.

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Onze filmes de Natal para quem não gosta do Natal

‘O Apartamento’ (Billy Wilder, 1960)

Uma comédia de Natal negra, cínica e amoral assinada pelo grande Billy Wilder e com argumento de I.A.L. Diamond. Jack Lemmon é um empregado de uma grande seguradora que empresta o apartamento aos seus superiores para eles estarem com as amantes. Mas uma das raparigas tenta suicidar-se lá no Natal, e é precisamente a colega pela qual ele está apaixonado.

‘Férias Assombradas’ (Bob Clark, 1974)

Os ‘serial killers’ não ligam nada ao Natal. Pelo menos, o deste thriller canadiano, que, em plena época natalícia, vai assassinando as estudantes que vivem numa república universitária, sem que ninguém o consiga identificar e apanhar. O título original do filme, ‘Black Christmas’, é muito mais forte e esclarecedor da história do que o português.

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‘Pai Natal: Sarilhos’ (Jean-Marie Poiré, 1982)

Véspera de Natal em Paris. Dois voluntários de uma linha telefónica de aconselhamento a suicidas têm que lidar com um punhado de personagens excêntricas, desde um vizinho de Leste que não sabe cozinhar até um travesti com uma depressão, passando por um ladrão que se vestiu de Pai Natal para passar despercebido.

‘Cobra’ (George P. Cosmatos, 1986)

Da próxima vez que algum espertalhão lhe disser que o Assalto ao Arranha-Céus é o melhor filme de Natal, responda assim: “É porreiro, mas prefiro o Cobra.” E já ganhou. Tal como o clássico protagonizado por Bruce Willis, este violento filme de acção realizado por George P. Cosmatos, a partir de um argumento do protagonista Sylvester Stallone, também se passa durante o Natal. E os assassinos que nesta fita matam toda a gente que lhes aparece à frente à machadada são bem mais assustadores do que qualquer bando de pseudo-terroristas alemães.

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‘Isto (Não) é um Rapto’ (Ted Demme, 1994)

Denis Leary, Kevin Spacey e Judy Davis são os principais intérpretes desta comédia satírica passada na Véspera de Natal. Leary é um assaltante de casas que faz refém um casal suburbano, e rapidamente se vê metido no meio das suas mesquinhas disputas familiares, ao ponto de começar a desejar ser preso e passar o Natal no sossego da cadeia.

‘Sobrevivendo ao Natal’ (Mike Mitchell, 2004)

Um milionário egoísta e solitário (Ben Affleck) rompe com a namorada perto da quadra natalícia, e como não a quer passar sozinho e deprimido, decide pagar a uma família da classe média para lhes fazer companhia na sua casa em Chicago. Só que a família escolhida não é bem um modelo de felicidade nem de harmonia.

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‘Um Vizinho a Apagar’ (John Whitesell, 2006)

Matthew Broderick e Danny DeVito interpretam dois vizinhos obcecados pelas iluminações natalícias das respectivas casas, ao ponto de quererem que sejam vistas do espaço. Começa assim uma competição cada vez mais hostil entre ambos, que vai atingir foros absurdos, e apagar quaisquer vestígios de espírito de Natal na vizinhança.

‘Bad Santa – O Anti-Pai Natal’ (Terry Zwigoff, 2003)

Billy Bob Thornton está longe de ser um Pai Natal bem-comportado neste filme de Terry Zwigoff. É, isso sim, um bandideco de meia tijela, com mau carácter e um golpe engatilhado. O realizador não tem qualquer intenção de se encontrar com o espírito do Natal. Dirige uma farsa, e uma farsa sem papas na língua, isto é, um constante e saudável desrespeito pelas convenções.

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‘Rare Exports’ (Jalmari Helander, 2010)

Um dos melhores filmes anti-convenções natalícias de sempre foi feito, apropriadamente, na Finlândia. Jalmari Helander mistura terror e comédia negra e vira do avesso a imagem tradicional do Pai Natal, bem como a reputação dos seus laboriosos elfos. Tudo começa com um estranho achado numa montanha finlandesa. A seguir, o medo instala-se e o sangue corre.

‘Krampus: O Lado Negro do Natal’ (Michael Dougherty, 2015)

Este Krampus é realizado por Michael Dougherty, com um elenco liderado por Adam Scott e Toni Collette. O caos começa quando Max rasga a carta que escreveu ao Pai Natal e a atira pela janela. E sem querer convoca Krampus, um demónio que castiga os que não dão o devido valor ao Natal e que faz o Grinch parecer um inofensivo boneco de pão de gengibre.

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‘Tangerine’ (Sean Baker, 2015)

Filmado integralmente com iPhones pelo realizador Sean Baker, Tangerine acompanha duas trabalhadoras sexuais transgénero, Alexandra e Sin-Dee Rella, durante o dia 24 de Dezembro. Acabada de sair da prisão, Sin-Dee descobre namorado e chulo anda a traí-la com uma mulher cisgénero (cuja identidade de género corresponde ao sexo e ao género atribuídos à nascença). Há ainda um taxista arménio, Razmik, amigo e cliente de Alexandra, que descarta a família para passar a noite com ela. O que não cai bem junto da sogra, neste conto de Natal transgressivo.

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Cinema bem intencionado e xaroposo é próprio do Natal. E, lamecha que seja, muitas vezes faz falta e é compensador olhar estes filmes e pensar como o mundo seria bem melhor assim: uma ficção atribulada com final feliz. Mas não são só essas películas que associamos à quadra. Antes, durante e depois da deglutição do bacalhau ou do polvo, do peru e de quantidades pornográficas de doces, uma boa fita calha sempre bem. Entre os melhores filmes de Natal há clássicos de acção, um outro monstrinho e comédias mais ou menos ácidas. É só escolher.

Os melhores filmes de Natal para crianças... E os pais delas
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A Time Out Lisboa escolheu uma dúzia de filmes irrecusáveis para esta época. Bons para os mais pequenos mas para os adultos também, pois a lista não inclui apenas cinema infantil puro e duro. Há desde produções mais recentes, como Frozen – O Reino do Gelo, de Chris Buck e Jennifer Lee, e títulos de boa memória dos 90s, como Sozinho em Casa, de Chris Columbus, ou O Estranho Mundo de Jack, dirigido por Henry Selick e produzido por Tim Burton, a clássicos tão intemporais como Feliz Natal, Charlie Brown (1965), de Bill Melendez.

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