Christmas movies: Home Alone (1990)
Home Alone

Os melhores filmes de Natal para ver em família

Obrigatórios, intemporais e para toda a família (ou não): estes são alguns dos melhores filmes de Natal de sempre

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Cinema bem intencionado e xaroposo é próprio do Natal. E, lamecha que seja, muitas vezes faz falta e é compensador olhar estes filmes e pensar como o mundo seria bem melhor assim: uma ficção atribulada com final feliz. Mas não são só essas películas que associamos à quadra. Antes, durante e depois da deglutição do bacalhau ou do polvo, do peru e de quantidades pornográficas de doces, uma boa fita calha sempre bem. E entre os melhores filmes de Natal também há clássicos de acção, um outro monstrinho e comédias mais ou menos ácidas. É só escolher.

Recomendado: Os melhores filmes de animação para ver este Natal na Netflix

Os melhores filmes de Natal para ver em família

Era uma Vez... Dois Valentes (1934)

Laurel & Hardy (em Portugal conhecidos como Bucha e Estica) foram a mais popular dupla de actores cómicos do cinema norte-americano antes de Jerry Lewis e Dean Martin entrarem em cena. E, neste filme de Gus Meins e Charley Rogers, Stan Laurel e Oliver Hardy, ajudantes de fabricante de brinquedos, habitando um sapato na Brinquedolândia, tentam a todo o custo, no meio de muita imaginativa trapalhice, angariar o dinheiro suficiente para impedir o malvado Silas (Henry Kleinbach) de obrigar a bela Bow Peep (Florence Roberts) a casar com ele.

Do Céu Caiu Uma Estrela (1946)

Frank Capra dirigiu aquele que é sempre apontado entre os melhores filmes para um Natal em família, tornando esta fábula protagonizada por James Stewart, Donna Reed e Lionel Barrymore, um clássico da época. Um clássico nada instantâneo, no entanto, pois foi abandonado pelo público na altura da estreia e, como se não bastasse, ainda foi denunciado ao FBI como obra simpatizante do comunismo. Enfim. Foi a televisão (a tal que, então, se dizia ir matar o cinema) que tornou a película popular e, pelo menos até ao advento da televisão por cabo, Do Céu Caiu Uma Estrela ocupou lugar privilegiado no entretenimento natalício. Nada mau, para um filme que começa com uma tentativa de suicídio e prossegue com um anjo mostrando ao protagonista como seria a vida dos que ama no caso de ele morrer.

Onde ver: AppleTV (aluguer)

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Música no Coração (1965)

Robert Wise, ao adaptar este êxito do teatro musical, não estava a pensar no Natal, e pouco na película remete para a quadra. Porém, Música no Coração é praticamente o paradigma do filme para toda a família se entreter com as aventuras da noviça estouvada, preceptora peculiar, esposa fiel e desembaraçada anti-nazi interpretada por Julie Andrews. Baseado na verdadeira história da família do comandante da Marinha austríaca Georg Von Trapp (Christopher Plummer), que insistiu em desobedecer aos nazis e fugiu com a mulher e um rancho de filhos através das montanhas para a Suíça, a obra, além de uma improvável história de amor e de cantorias (mesmo quando muito xaroposas) inesquecíveis, vive um equilíbrio delicado e sereno entre a comédia e a tragédia, e é particularmente eficaz na lembrança dos valores de união familiar sobre todas as coisas.

Onde ver: Disney+

Gremlins (1984)

No meio desta meia lamechice em que vamos para aí até ao Ano Novo, o realizador Joe Dante, com argumento do futuro realizador Chris Columbus, meteu um pauzinho na engrenagem do modelo corrente de filme natalício (começando por estrear no Verão película com acção passada no Natal) e criou esta comédia destravada. Como toda a gente sabe a acção, quase sempre frenética, é criada por um grupo de monstrinhos verdes com grande inclinação para a destruição quando têm acesso a água e comida depois da meia-noite. Acesso concedido por um rapaz agradecido e de bom coração, que não esperava tão bizarro presente nem tamanha anarquia, mas que finalmente aprendeu a sua lição corrigindo o mal que gerou – felizmente só depois dos mostrenguinhos partirem a loiça toda, que é a grande graça da história.

Onde ver: HBO Max

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Assalto ao Arranha-Céus (1988)

Este filme de acção dirigido por John McTiernan é um clássico de Natal absoluto. Não tanto pela sua mensagem, mas sobretudo porque é na véspera de Natal que o detective da polícia de Nova Iorque, John McClane (Bruce Willis), chega a Los Angeles para visitar a mulher, de quem está separado. Um plano que descamba a sério quando o arranha-céus onde ela trabalha é sequestrado por Hans Gruber (Alan Rickman) e o seu bando de terroristas. E cabe a McTiernan pará-los, com o apoio da polícia de Los Angeles e do FBI.

Onde ver: Disney+

SOS Fantasmas (1988)

Um Conto de Natal, de Charles Dickens, serviu de inspiração e foi adaptado para o cinema aproximadamente duas dezenas de vezes ao longo dos anos. Sem ser uma adaptação literal, esta fita de Richard Donner, com Bill Murray à frente de um elenco que inclui também nomes como Karen Allen, John Glover, Bobcat Goldthwait, David Johansen ou os irmãos John Murray e Brian Doyle-Murray, é uma das melhores versões. E a que tem mais piada. Em vez do avaro Ebenezer Scrooge, desta vez temos Frank Cross (Bill Murray), um produtor televisivo egoísta e sem tempo para a família e outras relações. Até que os três fantasmas do costume lhe mostram o que custa – e como é – a vida.

Onde ver: Prime Video

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Sozinho em Casa (1990)

O já realizador Chris Columbus, com argumento de John Hughes, deu a Macaulay Culkin o melhor papel da sua carreira nesta comédia de abrir e fechar portas em que uma larga família vai de viagem e, no meio da confusão da partida, deixa para trás o filho mais novo. Por sua própria conta, em casa onde não falta nada e o que falta pode ser encomendado pelo telefone graças a um cartão de crédito que ficou esquecido, o miúdo vai tirando o melhor partido possível da situação, até que os bandidos mais estúpidos e trapalhões do hemisfério, interpretados por Joe Pesci e Daniel Stern, pensando estar a habitação vazia, resolvem assaltá-la. Não sabiam no que se iam meter…

Onde ver: Disney+

O Estranho Mundo de Jack (1993)

Apesar da realização de Henry Selick, tudo por detrás deste bizarro encantamento natalício tem escrito Tim Burton: o poema original, o universo subterrâneo, a fascinação pela luz, a técnica de animação, e a produção, que garante o controlo de tudo. E tudo é muito, nesta fábula musical e encantadoramente alucinada, onde o aborrecimento e um acidente levam Jack Skellington da Cidade do Halloween até à Cidade do Natal. Tão encantado fica, tão obcecado, mesmo, perante a luz e a cor e a alegria e os presentes, que decide usurpar a festa e introduzi-la na sua cinzenta cidade. Infelizmente, Jack não compreendeu bem o conceito de Natal. Mas a coisa compõe-se.

Onde ver: Disney+

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O Tesouro de Natal (1996)

ConanO Exterminador Implacável, Comando ou Predador são alguns dos mais sonantes filmes de acção onde estrelou Arnold Schwarzenegger. Mas o actor também já se destacou em comédias como Gémeos, Um Polícia no Jardim Escola e nesta comédia natalícia, onde interpreta Howard, um pai que na véspera de Natal vive um pesadelo para conseguir comprar para o seu filho brinquedo mais cobiçado pelos miúdos: o Turbo Man. Pelo meio encontra um competidor à altura, Myron, interpretado pelo comediante Sinbad, numa longa-metragem que, ainda assim, acaba por ter algumas cenas de acção, mas adaptadas a toda a família.

Onde ver: Disney+

Grinch (2000)

Adaptada do clássico livro How the Grinch Stole Christmas, de Theodor Geisel, aliás, Dr. Seuss, e realizado por Ron Howard, esta versão da história do Grinch é uma das mais memoráveis fitas de Natal dos anos zero. A narrativa gira em torno da personagem homónima, uma criatura verde e malévola, interpretada por Jim Carrey, cujo principal objectivo é roubar o Natal da pequena localidade de Whoville. Mas algo acontece que a vai fazer mudar de ideias.

Onde ver: AppleTV (aluguer)

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O Amor Acontece (2003)

Os britânicos sabem bem como juntar o humor ao romance e a elencos recheados de estrelas. O Amor Acontece é um bom exemplo (como o foi Quatro Casamentos e Um Funeral, também escrito por Richard Curtis), uma comédia romântica britânica que há quase duas décadas juntou actores de topo como Hugh Grant, Liam Neeson, Colin Firth, Laura Linney, Emma Thompson, Alan Rickman, Keura Knightley, Rowan Atkinson, Bill Nighy e a nossa Lúcia Moniz. A trama acontece durante a quadra natalícia e reparte-se por várias histórias de amor, que de alguma forma estão interligadas. E se o hino de Natal oficial é "All I Want For Christmas" de Mariah Carey, neste filme também acontece.

Onde ver: Prime Video

Elf – O Falso Duende (2003)

Nas personagens de Will Ferrell existe sempre uma mistura entre vulgaridade (facção bronca), realidade, ingenuidade e (com dificuldade se afirma) ternura, que torna difícil levá-lo a sério. Ora, desta vez, quem duvidava deixou de duvidar pois o actor abandona esse tom geralmente boçal, usando exemplarmente os seus tiques habituais a favor da interpretação. Nesta farsa bem intencionada de Jon Favreau, Ferrell é um dos elfos do Pai Natal. Um particularmente optimista que, carregadinho de espírito natalício e distribuindo boa vontade, parte numa jornada em busca do seu pai biológico, espalhando amor terra afora e muita gargalhada entre o público com as suas trapalhices.

Onde ver: HBO Max

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O Expresso Polar (2004)

daptação ao cinema, em animação digital, do livro infantil de Chris van Allsburg sobre um comboio mágico que transporta as crianças ao Polo Norte, onde vivem e trabalham o Pai Natal e os seus ajudantes. Realizado por Robert Zemeckis, O Expresso Polar foi o primeiro filme em que todos os actores interpretaram os seus papéis utilizando a tecnologia de motion capture. E ainda que as figuras tenham um olhar algo fixo e vítreo, a experiência tem momentos maravilhosos de espectáculo gerado por computador.

Onde ver: HBO Max

Um Conto de Natal (2008)

Neste filme natalino, o argumentista (Emmanuel Bourdieu) e o realizador aproveitam a reunião de uma família para mostrar todas as disfuncionalidades que se escondem por debaixo da hipocrisia das festas. Apesar da falta de originalidade do tema, Arnaud Desplechin conseguiu apresentar uma obra onde equilibra profundidade de observação com o registo de farsa jovial. Aqui, a acção é desencadeada pelo diagnóstico de leucemia à matriarca da família (Catherine Deneuve), e pela chegada da ovelha tresmalhada (Mathieu Amalric), ausente há anos. Mas é no desenvolvimento do entrecho (e na colaboração inspirada de Jean-Paul Roussillon, Anne Consigny, Melvil Poupaud e Chiara Mastroianni) que está a graça e a habilidade da realização.

A época festiva no grande ecrã

  • Filmes

Há filmes de Natal, filmes para o Natal, filmes com o Natal por fundo. Nesta altura do ano, os mais populares estão alinhados para as programações televisivas. Mas as alternativas também são muitas. E algumas até acrescentam um bocadinho de consciência, para compensar consumismo e comezaina. Desde esse clássico absoluto que é O Apartamento, de Billy Wilder, ao filme neo-noir natalício Kiss Kiss Bang Bang, escrito e realizado por Shane Black, e passando por O Estranho Mundo de Jack, de Henry Selick, há excelentes filmes de Natal alternativos.

  • Filmes

É alérgico à quadra natalícia? Ou pelo menos é alérgico aos filmes bem-comportadinhos que tomam a televisão de assalto na quadra natalícia? Não se preocupe, estimado leitor, que a Time Out Lisboa tem um bom remédio em forma de lista para si e para os seus. São dez filmes de Natal anti-convencionais, incluindo esse misto de terror e comédia negra que é Rare Exports (2010), do finlandês Jalmari Helander, ou o terror puro e duro de Krampus: O Lado Negro do Natal (2015), de Michael Dougherty.

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  • Filmes
Os piores e mais estranhos filmes com o Pai Natal
Os piores e mais estranhos filmes com o Pai Natal

Um filme mexicano em que o Pai Natal e o mago Merlin enfrentam um demónio trapalhão; uma fita americana onde os marcianos raptam o Pai Natal; uma produção francesa na qual uma bondosa fada e o Pai Natal vão procurar os pais de um menino a África; uma comédia infantil em que um milionário amnésico se toma pelo Pai Natal. Estes são alguns exemplos de filmes com o Pai Natal que foram feitos com as melhores das intenções, mas redundaram em enormes desastres. E alguns deles são tão indescritivelmente maus, que se tornaram de culto.

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