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©DRKilling Eve

10 filmes e séries para celebrar o Pride

Pride em casa? Não desanime, há muito com que se entreter. Damos-lhe os melhores filmes e séries para passar um fim-de-semana arco-íris sem ter de sair do sofá

Escrito por
Clara Silva
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Com o cancelamento de marchas e eventos no mundo inteiro, parece que este ano o Pride vai ser mesmo celebrado em casa. A agenda online está cheia, e o Global Pride celebra-se em todo o mundo no sábado, 27 de Junho, com um festival online de 24 horas e muitos concertos. Também a Time Out se juntou à festa com actuações ao vivo e Dj sets no Instagram da Time Out Londres, Time Out Nova Iorque e Time Out Chicago.

Mas, se o que quer mesmo é celebrar o Pride no sofá, não desanime que nós não julgamos e até ajudamos a compôr um serão temático. Espreite abaixo 10 filmes e séries para celebrar o Pride em casa, todos disponíveis nas principais plataformas de streaming.

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10 filmes e séries para celebrar o Pride

1. Pose

Netflix

A febre do voguing, estilo de dança popularizado por Madonna nos anos 90 com a canção "Vogue", nasceu na Nova Iorque dos anos 80 junto da comunidade negra e latina queer e ganhou um novo fôlego com a série de 2018 “Pose”. Passada em 1987, acompanha os bastidores de uma house de bailarinos no Harlem, tal como o famoso documentário “Paris Is Burning”, de 1990, também disponível na Netflix. Depois, é começar a treinar a dança em frente ao espelho.

2. Chavela

Filmin

Bebedeiras épicas com tequila, o romance com Frida Kahlo, as relações com mulheres, a visita a Espanha para um concerto na Sala Caracol e a cumplicidade com Pedro Almodóvar… O documentário de Catherine Gund e Daresha Kyi traça um retrato da vida preenchida de Chavela Vargas, ícone da música mexicana, que na verdade nasceu na Costa Rica. A cantora, que morreu em 1992 com 93 anos, assumiu publicamente a sua homossexualidade numa autobiografia, aos 81 anos.

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3. Girl - O Sonho de Lara

Filmin

Uma das mais recentes chegadas ao óptimo catálogo LGBT+ do Filmin é “Girl – O Sonho de Lara”. O filme, vencedor da Queer Palm de Cannes do ano passado, tal como o Prémio do Público do último Queer Lisboa, é a primeira longa-metragem do belga Lukas Dhont. Protagonizado por Victor Polster, na altura com 15 anos, acompanha a história de Lara, uma adolescente trans que quer ser bailarina.

4. Killing Eve

HBO

Uma série com a mão de Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”, disponível no Amazon Prime), aqui como argumentista e produtora, tem tudo para ser uma boa série. Junta-se também Sandra Oh, no papel de uma detective, e Jodie Comer, na pele de uma serial killer obcecada pela mulher que a investiga, e estão reunidos todos os ingredientes para estar colado à televisão ao longo de três temporadas.

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5. A Criada

Filmin

Depois de “Parasitas” ganhar o Óscar de Melhor Filme, o cinema sul-coreano está no centro das atenções. Vale a pena aproveitar o hype para (re)ver “A Criada”, de Park Chan-Wook, filme de 2017 disponível no Filmin. A história é a de uma rapariga contratada como criada de uma herdeira japonesa na Coreia dos anos 30. A criada tem um plano que acaba por ser sabotado por emoções mais fortes.

6. Chama-me Pelo Teu Nome

Netflix

Realizado pelo siciliano Luca Guadagnino (“Eu Sou o Amor”), é baseado no livro com o mesmo nome de André Aciman, também uma boa leitura para os dias longos que se seguem. O filme de 2017 foi um sucesso e deu fama ao jovem Thimotée Chalamet aqui no papel de um rapaz de 17 anos que acaba por se apaixonar por um aluno mais velho do seu pai que vai passar férias na mesma casa de Verão em Itália.

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7. A Vida e a Morte de Marsha P. Johnson

Netflix

Marsha P. Johnson foi uma activista trans e uma das mais importantes figuras da Revolta de Stonewall de 1969 e dos movimentos pelos direitos LGBT. Esta é a melhor altura para ver o documentário de 2017 realizado por David France, no qual Victoria Cruz, activista e amiga de Marsha, investiga as causas suspeitas da sua morte, em 1992, classificada na altura pela polícia como suicídio.

8. RuPaul’s Drag Race

Netflix

Se é para ter febre, que seja a febre drag. Numa altura em que as atenções estão concentradas na 12ª temporada (estreou no fim de Fevereiro), a Netflix também tem disponíveis as restantes 11 para o binge watching que se pede do concurso de drag queens apresentado por RuPaul e que levou a cena drag para o mainstream.

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9. A Secret Love

Netflix

Desde os anos 40 que Terry Donahue e Pat Henschel escondem a relação que têm. Para alguns são “primas”, para outros são boas amigas que vivem juntas porque “a América é cara”. A história de amor e a saída recente do armário para a família é o centro do documentário realizado por Chris Bolan, sobrinho-neto de Terry, que acompanha o casal numa altura complicada em que se agrava o estado de saúde da tia, com Parkinson, e o casal com quase 90 anos planeia vender a casa e ir viver para um lar.

10. Circus of Books

Netflix

Karen e Barry Mason, membros de uma sinagoga conservadora e heterossexuais, acabaram por tornar-se, ao fim de poucos anos, os grandes distribuidores de pornografia gay na América e deixar os seus empregos anteriores para gerirem a Circus of Books, uma loja de pornografia gay em Los Angeles que se tornou icónica.

Guia essencial para celebrar o Pride

  • Filmes

Nas últimas décadas, o preconceito parece ter-se esbatido. Não é que a posição da indústria em relação ao assunto seja unânime, mas há cada vez mais espaço para grandes histórias que, numa outra altura, teriam ficado arquivadas na gaveta.

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