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Muitas vezes, não há nada como ver filmes sobre as alterações climáticas para perceber o que está a acontecer no mundo
As alterações climáticas são, hoje, a maior ameaça à vida na Terra como a conhecemos. As pessoas estão cada vez mais conscientes do problema, mas há muito que a ficção científica nos mostra o que nos pode esperar, em filmes como À Beira do Fim (1973), de Richard Fleischer, ou Waterworld (1995). Esses títulos não faltam nesta lista de filmes sobre alterações climáticas, mas também há retratos mais imediatos do problema, como Bestas do Sul Selvagem, de Benh Zeitlin, ou No Coração da Escuridão, de Paul Schrader.
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A acção deste thriller distópico realizado por Richard Fleischer, e vagamente inspirado no livro Make Room! Make Room! de Harry Harrison, passa-se em 2022, numa Nova Iorque onde escasseiam a água, a comida e a habitação, por causa do aquecimento global e do excesso de população. Tudo corre mal, e a misteriosa morte de um homem de negócios vai revelar que a situação é ainda pior do que parece.
Num futuro distante, depois do aquecimento global ter derretido os últimos icebergues, toda a Terra está coberta por água e o que resta da humanidade sobrevive em pequenas comunidades flutuantes. Contudo, neste filme de Kevin Reynolds, com Kevin Costner, Dennis Hopper, Jeanne Tripplehorn e Tina Majorino, uma rapariga parece ter tatuada nas costas a localização do último pedaço de terra firme.
A vida não é fácil numa pequena comunidade do Louisiana, separada do resto do mundo por um grande dique. Mas torna-se ainda mais difícil, nesta longa-metragem protagonizada pela pequena Quvenzhané Wallis, quando uma enorme tempestade alaga a aldeia. O filme de Benh Zeitlin foi distinguido em Cannes e Sundance e nomeado para quatro Óscares.
Chris Evans protagoniza este filme ficção científica alegórico, realizado pelo sul-coreano Bong Joon-ho em 2013 – antes de ganhar o Óscar por Parasitas, portanto – e adaptado do romance gráfico francês Le Transperceneige, de Jacques Lob, Benjamin Legrand e Jean-Marc Rochette. Uma história de violência e luta de classes, que se desenvolve numa futura idade do gelo, onde o que resta da humanidade sobrevive num comboio que anda constantemente à volta do mundo.
Um homem solitário, que não vê qualquer sentido ou utilidade naquilo que faz, decide recorrer à violência como forma de corrigir aquilo que entende serem os males do mundo. É a história de Taxi Driver, de Martin Scorsese, escrito por Paul Schrader, que este replica no seu novo filme, No Coração da Escuridão, em que Ethan Hawke interpreta um antigo capelão militar que é agora padre numa igreja histórica do estado de Nova Iorque e está prestes a perder a esperança e a fé.
Sazonal, biológico, sustentável, saudável. Os quatro conceitos andam de mãos dadas quando falamos de comida feita com produtos frescos. Há restaurantes em Lisboa que andam a tentar ser mais amigos do ambiente, ainda que não seja fácil dizer sem amarras e assumir-se como restaurante sustentável — o chef João Sá, do restaurante SÁLA, alerta que nenhum "restaurante num grande centro urbano é sustentável a nível ambiental", porque há "consumo eléctrico, água, gás", uma série de elementos impossíveis de controlar.
Quanto mais restaurantes vegan aparecem em Lisboa, mais criativa fica esta dieta restritiva. Não há ovos, leite ou manteigas de origem animal – e naturalmente nem vale a pena falar em carne ou peixe – mas estes menus não são um interminável desfile de saladas. Estes são os melhores restaurantes vegan em Lisboa. Animais entram, mas só pela trela. Descubra o que comer nestes 15 espaços, mesmo que continue a ser um carnívoro inveterado.
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