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Filme, Cinema, Documentário, Jeffrey Epstein: Filthy Rich
©DRJeffrey Epstein: Filthy Rich

‘Jeffrey Epstein: Filthy Rich’ é uma semidecepção

O documentário a Netflix sobre Jeffrey Epstein serve, mas só enquanto não aparecer trabalho mais completo e profundamente pesquisado.

Escrito por
Eurico de Barros
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★★★☆☆

O documentário Jeffrey Epstein: Filthy Rich (Netflix), de Lisa Bryant, é uma semidecepção que mostra como estes filmes feitos sobre um tema ou uma personagem chocante da actualidade, e que querem ser os primeiros a aparecer, são prejudicados por essa mesma vontade de se anteciparem à concorrência. Pouco há que apresente de novo ou revele de aliciante que não possamos já ler, por exemplo, na página da Wikipedia sobre o milionário pedófilo, que foi encontrado morto na cela da cadeia onde estava detido, a 19 de Agosto de 2019.

Lisa Bryant faz um apreciável trabalho de sistematização de uma boa fatia da informação essencial sobre o caso, tendo falado com muitas das vítimas (referidas como “sobreviventes”, apesar de Epstein não ser um homicida nem um serial killer), substituindo uma investigação mais aturada por rajadas de depoimentos daquelas (e algumas revelam uma inconsciência abismal, caso da rapariga que Epstein contratou como massagista e violou, e que, além de depois o ter acompanhado a África, ainda lhe apresentou a irmã de 17 anos, que ele também logo molestou). Jeffrey Epstein: Filthy Rich serve, enquanto não aparecer trabalho mais completo e profundamente pesquisado. Só as ligações internacionais escuras de Epstein davam para mais quatro horas de filme.

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