A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
  1. Televisão, Séries, Drama, Romance, Love, Victor (2020)
    ©DRLove, Victor de Isaac Aptaker e Elizabeth Berger
  2. Televisão, Séries, Crime, Drama, Godfather of Harlem (2019)
    ©DRNigel Thatch e Forest Whitaker em Godfather of Harlem
  3. Televisão, Séries, Animação, Comédia, Sci-Fy, Solar Opposites (2020)
    ©DRSolar Opposites de Mike McMahan e Justin Roiland
  4. Televisão, Séries, Drama, Romance, High Fidelity (2020)
    ©DRZoë Kravitz em High Fidelity

O que o catálogo Star vai trazer ao Disney+

O Disney+ ganha nova força a partir da próxima semana. Dizemos-lhe o que esperar do catálogo Star.

Cláudia Lima Carvalho
Escrito por
Cláudia Lima Carvalho
Publicidade

Chegou em Setembro e não foi preciso muito para que o Disney+ conquistasse o seu lugar no top das preferências. Muito se deveu ao catálogo de clássicos, mas também a novidades muito esperadas, como The Mandalorian, Soul – Uma Aventura com Alma ou WandaVision. Agora, quase seis meses após o lançamento, o serviço de streaming tem uma novidade que promete voltar a mexer com o mercado: uma nova área de entretenimento que incluirá, sob o nome Star, as produções do Hulu (serviço de streaming americano maioritariamente detido pela Disney), além de séries e filmes da 20th Television, da ABC Signature e da FX Productions. O Disney+ ganha assim mais de uma centena de novos conteúdos, muitos dos quais não podiam até agora ser vistos em Portugal. E haverá novidades todos os meses.

Não é errado dizer que a área de conteúdo Star será uma espécie de Disney+ para um público mais adulto (com ferramentas de controlo parental que garantem uma experiência de visualização adequada para toda a família). Não que o serviço antes estivesse focado somente no público infantil, ou não fosse também casa da Marvel, da Fox, da National Geographic e da Lucasfilm, além da Pixar, mas havia ainda quem não encontrasse uma oferta de séries e filmes ao nível da concorrência (Netflix, Amazon Prime Video, HBO).

Com este acrescento, a partir de terça-feira, dia 23, vai ser possível ver séries originais como Big Sky, de David E. Kelley (Big Little Lies, The Undoing); Helstrom, com produção executiva de Paul Zbyszewski (Lost); ou Love, Victor, spin-off do filme Love, Simon, escrito por Isaac Aptaker e Elizabeth Berger (This is Us). Mas há mais, muito mais: Anatomia de Grey, Uma Família Muito Moderna, Family Guy, The Killing, Scandal, The Walking Dead, Castle e Glee, entre tantos outros. E não é só de séries que se faz o catálogo Star. Logo no arranque há dezenas de filmes, com destaque para A Favorita, Três Cartazes à Beira da Estrada, O Grande Hotel Budapeste e Deadpool, e ainda para outros títulos mais antigos, como Um Sonho de Mulher, O Diabo Veste Prada, Moulin Rouge ou a saga Die Hard.

À semelhança do que já acontece no Disney+, também na área Star haverá estreias todos os meses. Esperam-se, por exemplo, as séries Dopesick, baseada no livro homónimo de Beth Macy sobre a crise do ópio que assolou os Estados Unidos; e The Dropout, protagonizada por Kate McKinnon e que tem por base o podcast com o mesmo nome da ABC. Mais para o final de 2021, haverá ainda novidades da família Kardashian Jenner, que no ano passado abandonou o E! para assinar um contrato milionário com a Disney.

Com estas novidades, o preço da subscrição sofrerá uma subida: em vez dos actuais 6,99€ por mês ou 69,99€ por ano, a partir de 23 de Fevereiro, o Disney+ passará a custar 8,99€ por mês ou 89,90€ por ano – para quem, nesta data, tem uma subscrição em vigor, os preços actuais serão mantidos durante seis meses, alterando-se apenas a 22 de Agosto. A alteração de preços, no entanto, não assusta a Disney, que em apenas um ano se tornou no terceiro maior serviço de streaming, com 94,9 milhões de subscritores, ficando atrás apenas do Netflix e da Amazon Prime. O número impressiona porque a empresa estimava alcançar 50 milhões de subscritores apenas em 2025 – estimativa agora corrigida para 230 a 260 milhões de subscritores até Setembro de 2024.

Recomenado: As melhores séries para ver no Disney+

Quatro novidades

1. Love, Victor

Victor (Michael Cimino) é um novo aluno na Escola Secundária de Creekwood, a mesma de Simon do filme Love, Simon, realizado por Greg Berlanti e que se estreou em 2018. Ao contrário de Simon, que não sabia como revelar-se homossexual, Victor está ainda à descoberta da sua sexualidade, enquanto se adapta a uma nova escola e uma nova cidade. Quando tudo parece demasiado, Victor corresponde-se com Simon.

2. Godfather of Harlem

Forest Whitaker é Bumpy Johnson, um gangster que saiu em liberdade depois de ter passado dez anos na prisão e descobre que o bairro que sempre liderou está em ruínas. A máfia italiana controla agora as ruas nova-iorquinas e Bumby tem de se impor para recuperar o poder, acabando por formar uma inesperada aliança com Malcolm X (Nigel Thatch). O elenco conta ainda com Vincent D’Onofrio, Giancarlo Esposito, Ilfenesh Hadera e Paul Sorvino.

Publicidade

3. Solar Opposites

Assinada por Justin Roiland, co-criador da bem afamada série de animação para adultos Rick and Morty, juntamente com Mike McMahan, chega esta série sobre uma família de extraterrestres que se vê obrigada a fugir do seu planeta para se refugiar numa pequena cidade dos EUA. Está por provar que essa tenha sido a melhor decisão, uma vez que tudo parece horrível.

4. High Fidelity

Robyn ‘Rob’ Brooks (Zoë Kravitz, que é também produtora executiva) é dona de uma loja de música em Crown Heights, Brooklyn, um bairro que sofre as dores da gentrificação. A loja já teve melhores dias e não é certo que se aguente aberta muito mais, ao mesmo tempo que a vida amorosa de Rob não ata nem desata e todos os seus relacionamentos parecem condenados. O que lhe vale ainda é o amor pela música. Na essência, esta história não está muito longe da do filme de 2000, protagonizado por John Cusack.

Mais que ver no Disney+

  • Filmes

Os filmes da Disney são sensatos, divertidos e estimulantes – perfeitos para toda a família? Ou são uma lamechice que só serve para fazer uma lavagem cerebral às crianças? Todas a gente tem uma opinião sobre os mais de 50 filmes de animação que foram lançados ao longo dos anos pela empresa fundada por Walt Disney, a começar pela Branca de Neve, em 1937, até às galinhas dos ovos de ouro que foram Frozen: O Reino do Gelo e a sua continuação. E nós também. Eis os melhores e os piores filmes da Disney.

  • Filmes

Por muito que a gente adore o Homem-Aranha de Sam Raimi, o universo cinematográfico da Marvel só começou a ganhar forma em 2008, com o Homem de Ferro de Jon Favreau. E passados mais de dez anos encontra-se em grande, com filmes como Black Panther, de Ryan Coogler, a ganharem Óscares. Mas não foi fácil chegar até aqui. Sabendo que nos estamos a pôr a jeito das caixas de comentários, elencámos os 23 capítulos desta narrativa épica estreados até à data. Eis os piores e os melhores filmes da Marvel.

Publicidade
Os piores e os melhores filmes de Star Wars
  • Filmes

Será O Império Contra-Ataca, realizado por Irvin Kershner em 1980, o melhor de todos os filmes de Star Wars? E será mesmo A Ameaça Fantasma (1999), de George Lucas, o pior? Mas onde se encaixam aventuras paralelas como Rogue One (2016), de Gareth Edwards, ou Han Solo (2018), creditado a Ron Howard, no meio disto tudo? Agora que parece ter chegado ao fim a saga dos Skywalker, iniciada há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante, respondemos a estas e outras perguntas com uma lista em que cabem todos os filmes da série.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade