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Linha Fantasma
©DRLinha Fantasma de Paul Thomas Anderson

Os melhores filmes de 2018

Chegado o final do ano, é altura de fazer o balanço dos melhores filmes que passaram pelos ecrãs portugueses em 2018

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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É bom fazer balanços. Olhar para trás e pensar no melhor e no pior seja do que for. Neste caso, do que vimos no cinema. Houve filmes maus, assim-assim, bons e muitos bons. E, entre estes últimos, destacaram-se estes dez, de diferentes géneros e proveniências.

Dos melhores filmes de 2018, metade são americanos – de 15.17 Destino Paris, de Clint Eastwood, a Fahrenheit 11/9, de Michael Moore, passando por Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson – e o resto veio da Europa – como Guerra Fria, de Pawel Pawlikowski, ou Frantz, de François Ozon – e da Ásia – por exemplo, O Lamento, de Nia Hong-jin.

Recomendado: Os melhores filmes de 2019 (até agora)

Os melhores filmes de 2018

'15.17 Destino Paris', de Clint Eastwood

Aos elaboradíssimos filmes de super-heróis, Clint Eastwood responde com um filme simplex até mais não, sobre heróis inesperados e arrancados ao quotidiano banal, dando uma lição de cinema à maneira dos clássicos.

'Guerra Fria', de Pawel Pawlikowski

O polaco Pawel Pawlikowski conta aqui uma história de amor ardente em tempos de rigorosa invernia ideológica em apenas 88 minutos. Com uma economia narrativa que só realça ainda mais a alta temperatura das emoções em jogo.

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'Fahrenheit 11/9', de Michael Moore

Para criar o que é, em anos, o seu melhor documentário, Michael Moore não abdica da ideologia nem dos seus alvos preferenciais. Mas aponta para outros lados, mostrando como um sistema político fechado sobre si deixou de fora tantos americanos e os levou a votarem em Trump.

'Frantz', de François Ozon

É uma das melhores fitas de François Ozon. O realizador mantém à distância qualquer manifestação melodramática e filma com parcimónia de intimidades, num preto e branco austero com assomos de cor para enfatizar picos emocionais do enredo.

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'Happy Hour: Hora Feliz', de Ryusuke Hamaguchi

Com mais de cinco horas de duração, e estreado em partes, este filme do japonês Ryusuke Hamaguchi é um monumento de naturalismo e de verismo emocional e psicológico. Delicado e esmagador.

'O Interminável', de Justin Benson e Aaron Moorhead

Justin Benson e Aaron Moorhead realizam e interpretam este filme indie de terror cósmico com fumos de ficção científica (Benson também assina o argumento) feito sob a sombra tutelar de Lovecraft. E, sem grande orçamento, criam um clima de terror crescente e de catástrofe iminente com origens sobrenaturais.

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'O Lamento', de Na Hong-jin

Esta meditação de terror sobrenatural de Na Hong-jin vai ficar para a posteridade como a resposta asiática a O Exorcista, de William Friedkin. Uma história de possessão demoníaca em que o horror é afeiçoado às características culturais e religiosas da sociedade sul-coreana.

'Linha Fantasma', de Paul Thomas Anderson

Paul Thomas Anderson fez um filme brilhante sobre perfeccionismo obsessivo, amor perseverante e luta pelo poder num microcosmo familiar, comercial e criativo. Rodado com uma elegância, um rigor e um saber cinematográfico clássicos.

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'Shoplifters – Uma Família de Pequenos Delinquentes', de Hirokazu Kore-eda

O japonês Hirokazu Kore-eda continua a explorar o tema da família em todas as suas possibilidades dramáticas. Na sua mais recente obra, o realizador interroga-se sobre o que é uma família, e se será preciso haver laços de sangue entre aqueles que a compõem para a considerarmos como tal.

'Três Cartazes à Beira da Estrada', de Martin McDonagh

O dramaturgo, argumentista e realizador anglo-irlandês Martin McDonagh assina este filme de escrita densa, onde a tragédia pesada e o humor negro e sarcástico convivem. E Frances McDormand é óptima no papel de uma mãe indignada
com a ineficácia da Justiça na sua cidadezinha do Missouri.

Best of 2018

  • Filmes

Sem surpresa, o ano de 2018 foi profícuo na televisão. São cada vez mais os nomes grandes de Hollywood, entre actores e realizadores, a aventurarem-se no pequeno ecrã. Uma consequência do crescente investimento dos canais nas suas produções. Em 2018 estrearam-se séries como há muito não acontecia e estas dez foram as melhores que vimos e até Portugal parece ter finalmente acordado para esta realidade. Sara não passou despercebida e ainda bem. Esperamos que seja apenas o início de uma era dourada também para a ficção nacional.

O melhor da música de 2018
  • Música

A vida de um crítico de música não é fácil. Todas as semanas passam pelos ouvidos de quem faz disto carreira muitos discos maus, e mais ainda que são apenas banais. No entanto, de vez em quando, há um disco que faz tudo valer a pena. E depois outro. E mais outro. E outro... Chegado o fim do ano, são esses que são reunidos em listas. Porque o que é bom merece ser celebrado. Na música portuguesa e fora dela, no universo pop-rock, bem como no jazz e clássica.

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  • Filmes

Ao longo dos últimos 12 meses, não se estrearam nem se fizeram em Portugal tantos filmes memoráveis como em 2017 – não houve nada que fosse comparável a Fátima, de João Canijo, São Jorge, de Marco Martins, ou A Fábrica de Nada, de Pedro Pinho. Todavia houve uns quantos filmes que se distinguiram na ficção e no documentário. Casos de Colo, de Teresa Villaverde, Ramiro, de Manuel Mozo e Ruth, de António Pinhão Botelho, ou ainda O Espectador Espantado, de Edgar Pêra, e O Labirinto da Saudade, de Miguel Gonçalves Mendes.

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